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Testamos: EX30, o SUV elétrico de preço ‘acessível’ da Volvo

Você consegue ter um Volvo elétrico por R$ 220 mil, com todas as traquitanas de segurança, conforto e tecnologia – mas com o espaço interno de um Jeep Renegade
Por  Raphael Galante
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Caros leitores, digníssimas leitoras,

Eis que nesta semana os “vikings” da Volvo fizeram o lançamento do seu novo carro para a América Latina, o EX30, lá no Rio de Janeiro. E aí, como não tínhamos o que fazer, fomos lá ver qual é a do carro.

O primeiro ponto que chamou a nossa atenção foi o design. Gente, os designers da Volvo, no melhor estilo viking, meteram o martelo do Thor na frente do carro – os dois faróis!

Foi do caramba essa sacada! Estando lá no Rio de Janeiro, já imaginamos aquele crossover entre os míticos personagens da Marvel e de “Cidade de Deus”: “Dadinho é o car@#$%, meu nome agora é Thor Ragnarok!”

Devaneios à parte, qual é a do carro?

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Ele é o novo carro de entrada da marca. Ele é nada mais, nada menos, do que um SUV pequeno (premium e elétrico).

Só para vocês entenderem, tem 4,233 m de comprimento – o Jeep Renegade, por exemplo, tem 4,268 m de comprimento. Para comparar, o SUV eletrificado de entrada mais vendido (Corolla Cross) tem 4,460 m de comprimento. Ou seja, o EX30 é 23 cm menor que o carro da Toyota.

Isso quer dizer que, assim como a maioria dos concorrentes dele, se você tiver mais de 1,80 m, vai sofrer para viajar no banco de trás. Sente o drama:

E com quem ele quer concorrer? Com o mercado de SUV B Premium, onde entra um monte de gente, tipo o Jeep Compass, Corolla Cross, VW Taos, Chevrolet Equinox e mais uma infinidade de modelos.

Qual o diferencial do carro? Por se tratar de um SUV B Premium e elétrico, o preço dele é mega acessível: R$ 219,95 mil.

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Apesar de estar totalmente fora da realidade da bolsa-auxílio deste vil estagiário, dentro do mercado automotivo o preço se assemelha ao de um Jeep Compass (R$ 216 mil), um Corolla Cross (R$ 210 mil), GM Equinox (R$ 218 mil) e por aí vai – mas com o diferencial de ser um carro elétrico.

O que o pessoal da Volvo quer é trazer novos consumidores para os seus produtos. Ou seja, desceu um degrau na oferta de um produto novo para atender uma camada gigantesca de consumidores. E o “mais-melhor-de-bom” é que não depenaram o carro para chegar num preço atrativo.

Por se tratar de um Volvo, o EX30 tem todos os “paranauês” de segurança possíveis e imagináveis, como o “Safe Space”, que alerta os passageiros em caso de abertura de portas próximos a ciclistas, pedestre e motociclistas, além dos já “obrigatórios” alertas de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa de rolamento, leitura de placas de trânsito, alerta de tráfego cruzado traseiro e mais um monte de coisa – sem contar os sete airbags.

E a autonomia dos carros? A versão de entrada tem autonomia de 344 km. Já as demais versões, que possuem configurações de bateria diferente, chegam a 476 km.

As versões disponíveis são:

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– Core Single Engine (51kWh) – R$ 219.950
– Core Single Engine Extended Range (69kWh) – R$ 239.950
– Plus Single Engine Extended Range (69kWh) – R$ 264.950
– Ultra Single Engine Extended Range (69kWh) – R$ 279.950

E para o público ESG, o novo EX30 tem a menor pegada de carbono dentre todos os carros da marca, segundo André Bassetto, diretor de produto e planejamento da Volvo: “Na sua composição, cerca de 25% do alumínio e outros 17% de aço e plástico são recicláveis. Isso significa que o EX30 tem a maior proporção de materiais recicláveis do que qualquer outro carro do nosso portfólio”.

O resumão da viagem é que você consegue ter um Volvo elétrico por R$ 220 mil, com todas as traquitanas de segurança, conforto e tecnologia, além de ficar bem na fita no conceito ESG – mas com o espaço interno de um Jeep Renegade. E, comprando na pré-venda, você recebe um carregador portátil e um Wallbox de 7,4 kW.

Vai vender? Dez horas depois do lançamento, eles já tinham registrado 1.500 unidades vendidas, que só vão chegar lá para março.

E aí, o que achou? Dúvidas, me manda um e-mail aqui.

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Raphael Galante Economista, atua no setor automotivo há mais de 20 anos e é sócio da Oikonomia Consultoria Automotiva

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