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Pagar as despesas do mês – ou pelo menos parte delas – com os rendimentos dos investimentos é o plano de muita gente que procura o mercado financeiro. O interesse por ativos que proporcionam renda periodicamente é cada vez maior, assim como a disponibilidade de produtos que oferecem essa possibilidade.
Até pouco tempo atrás, seria muito difícil encontrar, por exemplo, investimentos bancários com essa característica. Mas a prateleira da renda fixa ganhou peso e tração nos últimos meses, com a escalada dos juros. Atualmente, é possível encontrar Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliário (LCIs), além de Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que oferecem renda mensal pingando na conta do investidor.
Quais são os investimentos que permitem montar uma carteira para conseguir dinheiro extra e complementar o salário todo mês? As opções são variadas, cada uma com suas vantagens e desvantagens. O InfoMoney compilou uma série de reportagens que abordam as principais alternativas para ajudá-lo a escolher a mais adequada para seu perfil.
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Ações
Há dois modos de ganhar dinheiro com ações: por meio do ganho de capital (obtido quando o papel valoriza na Bolsa) e pelo recebimento de dividendos. Quando se espera ganhar com a valorização de uma ação, depende-se do mercado – que sempre está sujeito a crises – para que essa expectativa se materialize. Já quando se busca ganhar com dividendos, depende-se do desempenho das empresas.
Para construir uma carteira de ações com o objetivo de complementar o salário, é preciso escolher papéis de empresas reconhecidas por pagar bons dividendos – e com regularidade na hora de distribuir parte dos seus lucros aos acionistas.
Não existe uma regra que fixe as datas exatas dos pagamentos. Contudo, na Bolsa existem algumas ações que apresentam uma certa regularidade, ou seja, costumam pagar proventos aos acionistas sempre no mesmo mês.
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Para auxiliar o investidor a identificar quais são algumas das ações que pagam dividendos com regularidade, o InfoMoney realizou um levantamento com casas de análise, corretoras e projetos focados em renda passiva. A partir daí, uma carteira composta por 11 ações foi formada. Confira na reportagem abaixo.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários também podem ser uma forma de garantir uma renda extra. Eles captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou.
É o tipo de investimento que “casa” com a tendência cultural dos brasileiros de investir em imóveis, mas o FII pode ser uma alternativa mais fácil e rápida de ingressar no mercado imobiliário. Uma vantagem é que os rendimentos dos fundos imobiliários são isentos de Imposto de Renda, diferentemente dos aluguéis de imóveis tradicionais, o que é um dos principais atrativos.
A pedido do InfoMoney, Thomas Pedrinelli, analista do Mundo Invest, plataforma de dados financeiros, realizou uma simulação para descobrir quanto o investidor precisaria aplicar para receber, mensalmente, o equivalente a um salário mínimo líquido com dividendos dos fundos imobiliários. Confira na reportagem abaixo:
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Títulos públicos
Há formas de obter renda passiva e recorrente também na segurança da renda fixa. E para quem é fã de títulos públicos, fica a dica: é possível montar uma carteira só com esses ativos e ver pingar os rendimentos na conta quase todos os meses.
Os títulos públicos, papéis emitidos pelo governo para captar recursos, com o objetivo de pagar dívidas e financiar projetos, sempre estiveram no radar de quem tem perfil mais conservador. Mas, com as taxas de juros nas alturas, investidores de todos os perfis têm olhado com ainda mais atenção para eles.
Dentre os títulos públicos negociados no Tesouro Direto ou disponíveis nas mesas das corretoras, alguns depositam os rendimentos acertados na hora da compra apenas no vencimento do papel. Outros, no entanto, fazem pagamentos semestrais de cupons ao longo da existência do papel. É uma vantagem para quem quer ter um fluxo de caixa sem precisar vender o título antes do vencimento. Esses ativos podem agradar quem tem necessidade de renda extra ao longo da aplicação ou para completar a aposentadoria, por exemplo.
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De acordo com Leonardo Fontanezi, coordenador da mesa da renda fixa da XP, é possível montar carteiras mesclando esse tipo de papel para receber juros seis vezes por ano. Uma boa “arquitetura financeira” envolve procurar ativos com vencimentos diferentes e se organizar. Confira como na reportagem abaixo: