Marcelo Freixo anuncia ida ao PT e critica PSB

Carta de desfiliação foi entregue a Carlos Siqueira; será a segunda passagem do político fluminense pelo Partido dos Trabalhadores

Luís Filipe Pereira

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Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o deputado federal Marcelo Freixo anunciou, em entrevista ao jornal O Globo, que está de saída do PSB para se filiar ao PT.

Freixo, que foi derrotado por Claudio Castro (PL) na disputa pelo governo do Estado do Rio, expôs a relação difícil com Alessandro Molon (PSB) – que acabou derrotado na disputa pelo Senado Federal, em vaga que permaneceu com Romário (PL).

Durante a campanha, houve desavenças entre Freixo e Molon sobre a candidatura a ser apoiada para a casa legislativa. Ao final, o partido se dividiu entre o apoio a André Ceciliano (PT), em acordo com o PT, e o próprio Molon, que não abriu mão da própria candidatura. A pulverização de votos na esquerda facilitou o caminho para a reeleição de Romário e uma convergência de votos a favor de Castro.

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“Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB”, disse. “Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido, onde eu possa ajudar”, completou.

Segundo Freixo, a carta de desfiliação foi entregue pessoalmente ao presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.

O deputado federal esteve no PT entre 1986 e 2003, de onde saiu para o PSOL. Na sigla foi um dos quadros mais combativos, e como deputado estadual teve protagonismo durante a CPI das Milícias, em 2008.

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Derrotado nas eleições de 2012 e 2016 quando se candidatou à prefeitura do Rio de Janeiro, Freixo se consolidou como liderança no campo da esquerda a nível estadual. Em junho de 2022, deixou o partido para concorrer às eleições estaduais pelo PSB.

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