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SÃO PAULO – Com os contínuos cortes na taxa Selic muitos investidores de renda fixa vêm buscando alternativas de aplicação que proporcionem bons rendimentos sem elevar muito os riscos. Para os investidores conservadores, a XP Investimentos acredita que um fundo atrativo com alocação em produtos alternativos de baixo risco é o Kinea Rendimentos Imobiliários FII (KNCR11).
O fundo é dedicado ao investimento em ativos de renda fixa de natureza imobiliária, focado especialmente em CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letras de Crédito Imobiliário). Além disso, o KNCR11 detém uma das maiores participações no IFIX, representando quase 10% do índice.
Desde julho de 2017, o fundo passou por dois momentos distintos. No primeiro, o excesso de caixa e a alocação de recursos em ativos tributariamente ineficientes fizeram com que a distribuição de proventos e, consequentemente, o preço da cota fossem prejudicados.
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De julho a outubro, a cota recuou para patamares abaixo dos R$ 100 e a distribuição mensal de rendimentos ficou entre R$ 0,71 e R$ 0,63 por cota. “Lembrando que o KNCR11 possui uma carteira praticamente pós-fixada (CDI+), a qual acompanha a queda da taxa básica de juros, portanto, a queda nos proventos não foi apenas consequência do excesso de caixa, mas também da redução natural do rendimento da carteira”, destacam os analistas da XP.
No segundo momento, a gestora concluiu algumas operações que levaram a alocação de recursos para mais de 90%. Entre elas, os analistas destacam a operação exclusiva baseada no Edifício EZ Tower, recentemente adquirido pela Brookfield Asset Management, totalizando R$ 370 milhões, com prazo de 15 anos e remuneração equivalente à Taxa DI+ 1,30% ao ano.
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Além desta operação, a gestora também anunciou o desembolso de R$ 70 milhões em uma operação com o Grupo Mateus, empresa atuante no setor varejista com extenso histórico na região nordeste e uma operação lastreada no Edifício WT Morumbi, uma torre de escritórios padrão AAA localizada na Av. Nações Unidas, São Paulo. As taxas contratadas foram CDI+ 2,7% e CDI+ 1,5%, respectivamente.
Após as alocações, o fundo apresentou uma recuperação da cota negociada à mercado, retornando ao patamar de R$ 105. Neste nível, o fundo deve distribuir rendimentos em linha com CDI, isentos de imposto de renda, ou 118% do CDI considerando “gross up” – cálculo que embute os impostos.
“Acreditamos que o fundo seja atrativo principalmente para investidores mais conservadores que neste momento de taxas de juros em níveis historicamente baixos, estão aumentando a alocação em produtos alternativos de baixo risco”, afirmam os analistas em relatório disponível para clientes da XP.
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