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O FII VBI CRI (CVBI11) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com o melhor desempenho entre os principais fundos imobiliários da Bolsa, aponta estudo com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. No período, a carteira rendeu 7,15%.
O levantamento toma como base a valorização da cota e a distribuição de dividendos ao longo dos três primeiros meses do ano, considerando apenas os FIIs que fazem parte do Ifix – índice dos fundos mais negociados na B3.
Das 111 carteiras monitoradas, apenas 33 registraram desempenho positivo no primeiro trimestre – reflexo de cinco meses seguidos sem ganhos do mercado.
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Entre janeiro e março, o CVBI11 apresentou uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) de 3,71%, percentual que ajudou no melhor retorno total do período. Confira o desempenho dos demais destaques do trimestre.
Ticker | Fundo | Segmento | Dividend Yield no 1º trimestre de 2023 (%) | Retorno em março (%) | Retorno no 1º trimestre de 2023 (%) |
CVBI11 | VBI CRI | Títulos e Val. Mob. | 3,71 | 0,83 | 7,15 |
MXRF11 | Maxi Renda | Híbrido | 3,30 | 2,67 | 6,29 |
CACR11 | Cartesia Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 4,20 | 0,67 | 5,99 |
RBRR11 | RBR Rendimento High Grade | Títulos e Val. Mob. | 3,33 | 0,71 | 5,76 |
XPCI11 | XP Crédito Imobiliário | Títulos e Val. Mob. | 3,33 | 4,88 | 5,23 |
HGCR11 | CSHG Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 3,57 | 2,46 | 4,46 |
KNHY11 | Kinea HY | Títulos e Val. Mob. | 3,46 | 2,00 | 4,38 |
RZAK11 | Riza Akin | Títulos e Val. Mob. | 3,93 | -1,98 | 3,85 |
BTCI11 | BTG Pactual Crédito Imobiliário | Títulos e Val. Mob. | 3,53 | 2,35 | 3,70 |
HSAF11 | HSI Ativos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | 3,33 | 1,60 | 3,24 |
Fonte: Economatica
Com patrimônio de R$ 1,04 bilhão, o CVBI11 tem hoje um portfólio predominantemente composto por certificados de recebíveis imobiliários (CRI). Os títulos respondem por 78% da carteira.
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De acordo com o último relatório gerencial, 83% dos títulos estão indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa média de 8,7%. A parcela do portfólio atrelada ao CDI (12,7%) tem taxa média de 4,3%.
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Ifix hoje
Na sessão desta segunda-feira (3), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou em queda de 0,28%, aos 2.760 pontos. Confira os demais destaques do dia.
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Maiores altas desta segunda-feira (3):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
DEVA11 | Devant | Títulos e Val. Mob. | 6,08 |
BRCO11 | Bresco Logística | Logística | 3,64 |
XPML11 | XP Malls | Shoppings | 3,51 |
TEPP11 | Tellus Properties | Lajes Corporativas | 2,74 |
VSLH11 | Versalhes Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | 2,74 |
Maiores baixas desta segunda-feira (3):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
VILG11 | Vinci Logística | Logística | -4,09 |
MCHF11 | Mauá Capital Hedge Fund | Títulos e Val. Mob. | -3,96 |
BCRI11 | Banestes | Títulos e Val. Mob. | -3,63 |
BRCR11 | Bc Fund | Híbrido | -3,56 |
RZTR11 | Riza Terrax | Híbrido | -3,26 |
Fonte: B3
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Gramado Parks desiste de processo que suspendeu pagamentos de CRIs da empresa
Os FIIs Kilima Volkano Recebíveis (KIVO11) e Banestes Recebíveis (BCRI11) comunicaram a extinção do processo que originou a suspensão dos pagamentos dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) da Gramado Parks, empresa do setor de turismo.
Na semana passada, a 2ª Vara Judicial da Comarca de Gramado, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, atendeu pedido da companhia e suspendeu os repasses por um prazo de 60 dias, conforme comunicado do FII Serra Verde (SRVD11) – primeiro fundo a confirmar exposição aos papéis.
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Até então, o grupo alegava que condições macroeconômicas – como o aumento da inflação e dos juros – elevaram o volume de distratos e, consequentemente, reduziram as receitas da companhia, que já vinha sofrendo com as consequências da pandemia da Covid-19.
No entanto, os comunicados do KIVO11 e do BCRI11 sinalizam que este processo foi extinto e a pedido da própria Gramado Parks.
“Tomamos conhecimento ao consultarmos os autos do processo de Tutela Cautelar Antecedente n° 5001925-69.2023.8.21.010, que este foi extinto sem resolução do mérito, considerando o pedido de desistência formulado pela nova administração do Gramado Parks Investimentos e Intermediações S.A., em sentença prolatada pelo juízo da 2ª Vara Judicial da Comarca de Gramado (RS), nesta data”, detalha o comunicado.
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Dividendos hoje
Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta segunda-feira (3):
Ticker | Fundo | Rendimento |
LATR11B | Lateres | r$ 9,99 |
Fonte: StatusInvest
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Giro Imobiliário: B3 divulga primeira prévia do novo Ifix; maiores altas e baixas de março e mais assuntos
B3 apresenta cinco novidades na primeira prévia do novo Ifix
A B3 divulgou a primeira prévia do novo Ifix, que vai vigorar a partir do dia 2 de maio até agosto de 2023. Antes da confirmação das mudanças, outras duas prévias serão anunciadas nos dias 17 e 26 de abril.
Inicialmente, a Bolsa incluiu na carteira teórica os fundos Cyrela Crédito (CYCR11), JPP Allocation Mogno (JPPA11), JS Ativos Financeiros (JSAF11) e Vinci Credit Securities ([ativo=VCRI11]).
Ao mesmo tempo, a B3 sugere a saída de cinco fundos do Ifix, são eles: IBCR11, Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11), Rio Bravo High Grade (RBHG11), REC Logística (RELG11) e o (HOFC11]), fundo que subiu 6% em março – o melhor desempenho do mês.
Se confirmadas as alterações, o número de FIIs do índice de fundos imobiliários da Bolsa brasileira cairia de 111 para 110.
Ainda de acordo com a primeira prévia do indicador, o fundo com maior peso no índice, o Kinea Índices Preços (KNIP11), aumentou ainda mais a participação na carteira teórica, de 6,69% para 7,1%. Na sequência, aparecem Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), CSHG Logística (HGLG11), Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) e Iridium Recebíveis (IRDM11).
FIIs DEVA11 e HCTR11 caem mais de 30% em mês marcado por inadimplência em série de CRIs
A inadimplência em série de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) verificada em março derreteu a cotação de FIIs classificados como high yield – de maior risco. O Devant Recebíveis (DEVA11) liderou a lista das maiores perdas do período, com forte queda de 33%.
O Hectare CE (HCTR11) e Versalhes (VSLH11) também sofreram com os calotes e registraram perdas relevantes. Na outra ponta da lista, ficou o Hedge Office Income (HOFC11), com ganhos acima dos 6%.
Os dados são da Economatica, plataforma de informações financeiras, e tomam como base a variação da cota e os dividendos distribuídos pelos 111 fundos que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa.
Entre as carteiras monitoradas, 49 encerraram o terceiro mês de 2023 no campo positivo, aponta o levantamento. O número é maior do que os 46 registrados em fevereiro e menor do que os 54 de janeiro.
Dos principais segmentos presentes no Ifix (aqueles com pelo menos cinco fundos), o de recebíveis (títulos e valores mobiliários) apresentou o pior desempenho, com queda de 3,33%. Já o de shoppings teve o melhor comportamento, com leve alta de 0,35%.
Individualmente, o Devant Recebíveis (DEVA11) teve em março o pior desempenho entre os FIIs mais líquidos da Bolsa, caindo quase 33% no período. Hectare CE (HCTR11) e Versalhes (VSLH11) aparecem na sequência com perdas de 32% e 28%, respectivamente. Confira todos os destaques do mês.
Boletim Focus: projeção para inflação de 2023 sobe para 5,96% e a do PIB é mantida em 0,90%
A projeção de inflação para 2023 feita pelos analistas de mercado voltou a subir nesta semana, de 5,93% para 5,96%, mas as estimativas foram mantidas para 2024, 2025 e 2026, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) no Relatório Focus, do Banco Central.
A projeção do IPCA de 2024 ficou nos mesmos 4,13% da semana passada, enquanto a de 2025 e a de 2026 permaneceram em 4,0%.
Especificamente para os preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 manteve a tendência de alta verificada há 18 semanas e passou de 9,48% para 9,65%. Há um mês, a projeção estava em 9,05%. A estimativa para 2024 foi mantida em 4,13%. Para 2025 e 2026, as projeções também continuaram em 4,0%.
A previsão da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) foi mantida em 12,75% para 2023, enquanto a de 2024 continuou em 10,0%. Ambas estão no mesmo patamar há sete semanas seguidas. A de 2025 permanece há oito semanas em 9,0%. Já a de 2026 recuou de 9,0% para 8,75%.
O lado B das demissões em massa: escritórios vazios e pressão no setor imobiliário
Gigantes da tecnologia dos EUA, enfrentando uma desaceleração no pós-pandemia, já demitiram dezenas de milhares de trabalhadores. Agora, eles estão despejando milhões de metros quadrados de escritórios, acelerando a vacância em lajes corporativas nos centros das cidades para recordes e aumentando a pressão sobre o setor imobiliário comercial.
Nenhum setor pretende alugar mais espaço de escritório do que a Big Tech, de acordo com a consultoria Jones Lang LaSalle (JLL). Alphabet, Meta Platforms, Microsoft e Amazon anunciaram que pretendem reduzir seus espaços corporativos. A Amazon, inclusive, interrompeu a construção de uma nova filial perto de Washington, e a Microsoft está reavaliando os planos para um projeto em Atlanta.
Cerca de 16 milhões de metros quadrados de escritórios – o dobro de todo o estoque da cidade de São Francisco, na Califórnia – estão disponíveis para sublocação [quando o imóvel alugado por um locatário é ocupado por outra pessoa, que passa a pagar parte ou totalidade dos encargos] nos EUA, de acordo com a corretora de imóveis Savills. Isso é quase o dobro do que estava disponível antes da pandemia, disse Savills.
As empresas que procuram sublocar espaços ainda estão ‘presas’ pelo restante do contrato. Mas o movimento mostra como a crise do setor de tecnologia, que contribuiu para o colapso do Silicon Valley Bank e a turbulência nos mercados financeiros, está se espalhando pela economia em geral.
São Francisco, Seattle e Nova York estão sofrendo o peso da retração. Enquanto Nova York pode contar com a demanda de escritórios de serviços financeiros e escritórios de advocacia, San Francisco centrada em tecnologia não tem essa proteção. Enquanto isso, grupos empresariais de Seattle estão pedindo uma isenção de impostos para manter os inquilinos no centro da cidade.