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Maior fundo imobiliário de logística em número de cotistas – 353 mil –, o CSHG Logística (HGLG11) comunicou ao mercado, na noite desta quinta-feira (29), decisão favorável da Justiça na ação que iniciou para cobrar uma dívida de R$ 10 milhões.
O calote se referia à parcela final da venda de três galpões localizados na Rodovia Fernão Dias, na cidade de Extrema (MG), em maio de 2021. O valor da transação foi de R$ 90 milhões.
Segundo a gestão do HGLG11, o comprador havia realizado o pagamento de aproximadamente R$ 80 milhões pelos imóveis. No entanto, a última parcela do negócio – de R$ 10 milhões – venceu no dia 31 de maio e não foi quitada.
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Diante da pendência, o fundo ajuizou uma ação contra os responsáveis pela compra, que acabaram solicitando à Justiça o parcelamento da dívida. O pedido foi aceito, de acordo com o fato relevante divulgado pelo CSHG Logística.
Conforme aponta o documento, foi exigido um depósito judicial de 30% do valor da dívida, acrescido de honorários de sucumbência, multa e juros. O montante correspondente a R$ 3,4 milhões.
“Com a decisão, o fundo fará o levantamento do depósito judicial com a maior brevidade possível, sendo a parcela da carteira já disponível para levantamento estimada em R$ 3,1 milhões”, detalha o comunicado ao mercado.
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O restante da dívida será dividido em seis parcelas mensais, acrescidas de juros legais e correção, sob pena de pagamento de multa, explica a gestão do HGLG11.
Em consequência da inadimplência e, posteriormente, execução da dívida, o fundo estima um lucro em regime caixa de R$ 5,2 milhões, equivalente a R$ 0,22 por cota.
Com um patrimônio líquido de R$ 3,589 bilhões, o CSHG Logística possui um portfólio cuja área bruta locável (ABL) é de um milhão de metros quadrados. A vacância do fundo está em 20,5%. ´
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A carteira de ativos do fundo conta com 20 imóveis localizados em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro.
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