Gol (GOLL4) fará emissão de bônus de subscrição, Grupo Mateus (GMAT3) aprova recompra de ações e CCR (CCRO3) assina TAC de R$ 150 milhões

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta terça-feira (15)

Felipe Moreira

(Divulgação)

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O radar corporativo desta terça-feira (15) traz aprovação de emissão de bônus de subscrição da Gol (GOLL4).

Já o Grupo Mateus (GMAT3) aprovou recompra de até 5 milhões de ações de sua própria emissão.

A CCR (CCRO3), por sua vez, pagará indenização de R$ 150 milhões.

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A Orizon (ORVR3) anunciou a formação de uma empresa entre OMA e Compass para a construção de uma planta de purificação de biogás no Ecoparque de Paulínia.

Na temporada de balanços, a BRF (BRFS3) registrou prejuízo de R$ 1,34 bilhão no segundo trimestre.

JBS (JBSS3) encerra segundo trimestre com prejuízo de R$ 263,6 milhões.

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Qualicorp (QUAL3) tem baixa de 72,2% no lucro no segundo trimestre, a R$ 13,7 milhões.

Marfrig (MRFG3) deixa lucro e encerra segundo trimestre com prejuízo de R$ 784 milhões.

Itaúsa (ITSA4) lucra R$ 3,59 bilhões no 2º tri, alta anual de 17%; anuncia emissão de novas ações.

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Magazine Luiza (MGLU3) tem prejuízo ajustado superior no 2º trimestre, mas com evolução em vendas e margem bruta; queda de juros anima.

Copel (CPLE6) reverte prejuízo e lucra R$ 307,7 milhões no segundo trimestre.

O IRB (Re) (IRBR3) fechou o segundo trimestre de 2023 (2T23) com lucro líquido de R$ 20,1 milhões, revertendo prejuízo líquido R$ 373,3 milhões apurado no mesmo período do ano anterior.

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Depois do fechamento, saem os resultados da Nubank (NUBR33) e da Springs Global (SGPS3).

Confira mais destaques:

Grupo Mateus (GMAT3)

O Grupo Mateus (GMAT3) aprovou, na segunda-feira, programa de recompra de até 5 milhões de ações de sua própria emissão.

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O Programa de Recompra, objetiva regular a aquisição de ações de emissão da companhia para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento e/ou alienação para cumprir as obrigações da companhia no âmbito de programas de remuneração baseados em ações de emissão da Companhia, incluindo, sem limitação, no âmbito do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações e do Plano de Remuneração Baseado em Ações Restritas.

O prazo máximo para a liquidação das aquisições de ações da Companhia no âmbito do Programa de Recompra de ações será de 18 meses, contados a partir do dia 07 de agosto de 2023 e tendo como termo final, portanto, o dia 07 de fevereiro de 2025.

Gol (GOLL4)

A GOL Linhas Aéreas (GOLL4) informou que foi aprovada, em reunião do Conselho de Administração iniciada em 26 de julho de 2023 e concluída na última segunda-feira, a emissão de bônus de subscrição pela GOL.

CCR (CCRO3)

A CCR assumiu Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de R$ 150 milhões por conta dos constantes problemas na concessão de linhas do metroviário da cidade de São Paulo. O valor engloba um conjunto de obras indenizatórias em favor dos usuários. O TAC foi com o Ministério Público do Estado de São Paulo.

Entre as melhorias estão reformas de plataformas de embarques, banheiros e das estações das Linhas 8 (Esmeralda) e 9 (Diamante). Fora da infraestrutura operacional, figuram construções de escolas em seis cidades.

Orizon (ORVR3)

A Orizon (ORVR3) anunciou a formação de uma empresa entre OMA e Compass Comercialização S.A. (“Compass”), companhia controlada pela Compass Gás e Energia S.A., para a construção de uma planta de purificação de biogás no Ecoparque de Paulínia com a produção diária estimada em 180.000 m3 podendo alcançar até 300.000 m3.

No contexto da transação, a Compass investirá até R$ 355 milhões, sendo R$ 235 milhões no estágio inicial da parceria, dos quais R$ 100 milhões aportados na joint venture e R$ 135 milhões em secundária para o Grupo Orizon. O montante adicional de até R$ 120 milhões está condicionado à entrega de um maior volume de biogás. A OMA por sua vez se compromete a suprir o biogás para a produção do biometano por 20 anos.

O investimento do projeto em sua primeira etapa é estimado em até R$ 450 milhões e a sociedade Biometano Verde Paulínia S.A. (joint venture do projeto) será 51% Compass e 49% Grupo Orizon. O início da operação está previsto para 2025.

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties (BRPR3) assinou Escritura Pública De Venda E Compra De Imóveis, na qualidade de outorgante vendedora, com CCISA146 INCORPORADORA LTDA, na qualidade de outorgada compradora, tendo por objeto a alienação do “Terreno Bayview”, localizado entre a Rua Cordeiro da Graça e Av. Cidade Lima, no Centro do Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, pelo preço total de R$ 23.600.000,00.

3R Petroleum (RRRP3)

As Gestoras Kapitalo informaram que, de forma agregada pelos fundos de investimento sob sua gestão, a participação na Companhia passou a ser de 12.137.468 ações ordinárias, equivalente a 5,06% do capital social da 3R.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras (ELET3;ELET6) informou que o seu CEO, Wilson Ferreira Junior, apresentou ao Conselho de Administração sua renúncia ao cargo de presidente da companhia.

Ferreira Junior assumiu a maior elétrica da América Latina em setembro de 2022, ainda no governo de Jair Bolsonaro, meses depois da privatização da companhia, em meados do ano passado.

Antes, tinha atuado como CEO da Vibra Energia (VBBR3) e como CEO da própria Eletrobras.

Em razão disso, o Conselho de Administração elegeu Ivan de Souza Monteiro como novo Presidente da Companhia, o qual renunciou à função de presidente do referido Conselho de Administração.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3), dona da Sadia e Perdigão, reportou prejuízo líquido de R$ 1,34 bilhão no segundo trimestre do ano, crescimento de quase três vezes em relação ao prejuízo visto em igual período de 2022, de R$ 451 milhões.

A receita líquida recuou 5,7%, para R$ 12,2 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) somou R$ 1 bilhão, queda de 32,7% no mesmo comparativo.

Copel (CPLE6)

A Copel (CPLE6), empresa de energia recém-privatizada do estado do Paraná, registrou lucro líquido reportado de R$ 307,7 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), ante prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões registrados no 2T22.

“Vale mencionar que o resultado do 2T22 teve o impacto da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e COFINS e efeito líquido de R$ 1,2025 bilhão no resultado do trimestre. Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido no 2T22 seria de R$ 680,1 milhões”, apontou a empresa.

A receita operacional líquida, por sua vez, totalizou R$ 5,3597 bilhões no 2T23, crescimento de 1,9% em relação aos R$ 5,2586 bilhões registrados no 2T22.

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) registrou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 178,6 milhões do mesmo período do ano passado.

A melhora se dá mesmo com a companhia tendo anotado uma queda de 19,4% da sua receita líquida, que foi de R$ 34,4 bilhões. Destaque, nesta frente, para o pior desempenho da Raízen (RAIZ4), onde a empresa participa com 50%, com o etanol perdendo competitividade frente à gasolina e ao diesel russo, o que levou a receita a recuar 26%, para R$ 48,8 bilhões, e o Ebitda em 44,8%, para R$ 1,6 bilhão.

Rumo (RAIL3), Compass e Moove, outras subsidiárias da Cosan, no entanto, registraram melhor desempenho operacional.

IRB (IRBR3)

O IRB (Re) (IRBR3) fechou o segundo trimestre de 2023 (2T23) com lucro líquido de R$ 20,1 milhões, revertendo prejuízo líquido R$ 373,3 milhões apurado no mesmo período do ano anterior.

O resultado positivo ocorreu pelo segundo trimestre consecutivo. Em relação ao primeiro trimestre desse ano, o crescimento é de 57%. No acumulado do ano, a companhia obteve lucro líquido de R$ 28,7 milhões, alta de R$ 321,6 milhões ante o primeiro semestre de 2022.

O resultado de subscrição do 2T23 foi positivo em R$ 35,4 milhões, registrando alta de R$ 696 milhões em relação ao 2T22, quando foi apurado valor negativo de R$ 661 milhões. Neste 2T23, assim como no 1T23 o resultado de subscrição no Brasil foi positivo: passou de R$ 536 milhões negativos, no 2T22, para R$ 18,1 milhões positivos. O mesmo ocorreu no exterior: de R$ 125,3 milhões negativos, no 2T22, para R$ 17,3 milhões positivos.

JBS (JBSS3)

A JBS (JBSS3), maior empresa de proteínas animais do mundo, encerrou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 263,6 milhões, ante lucro líquido de R$ 3,952 bilhões no mesmo período de 2022. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 56,9%, para R$ 4,47 bilhões, e a receita líquida consolidada da companhia recuou 3%, para R$ 89,383 bilhões.

Segundo a empresa, os resultados foram diretamente afetados pelo excesso de oferta de aves no mercado global, que prejudicou a performance de sua controlada Seara, e pelas margens mais apertadas no negócio de bovinos nos Estados Unidos, que têm grande peso em seus resultados consolidados.

Localiza (RENT3)

A Localiza (RENT3) registrou prejuízo de R$ 88,8 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 456,7 milhões de um ano antes. O lucro líquido ajustado atingiu R$ 419 milhões, queda de 38,3% na comparação anual.

O impacto não-caixa advindo da amortização da mais valia, além dos impactos da Medida Provisória 1.175 e da baixa do prejuízo fiscal da Car Rental Systems somaram R$ 507,8 milhões, levando a empresa ao prejuízo trimestral de R$ 88,8 milhões.

Apenas com a MP, o impacto foi de R$ 416,7 milhões, aponta a empresa.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa (ITSA4) teve lucro líquido de R$ 3,593 bilhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), crescimento de 16,8% na comparação anual, informou a holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4).

O valor maior se deu principalmente em função do melhor resultado das investidas reconhecido pela Itaúsa e pela alienação de ações da XP Inc., a qual contribuiu positivamente no resultado do 2T23 em R$ 409 milhões. Se desconsiderados os efeitos da alienação de ações da XP Inc. nos resultados do 2T23, o lucro líquido do 2T23 teria representado aumento de 4% (R$ 3,185 bilhões ajustados no 2T23 versus R$ 3,076 bilhões no 2T22).

Magazine Luiza (MGLU3)

A varejista Magazine Luiza (MGLU3) viu sua última linha do balanço apresentar um prejuízo líquido ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, de R$ 198,8 milhões no segundo trimestre, representando um avanço de 77,3% frente às perdas líquidas de um ano antes, que somaram R$ 112,1 milhões.

Excluindo os efeitos não recorrentes, o resultado contábil reportado apontou um prejuízo líquido de R$ 301,7 milhões – alta de 123% em um ano –, influenciado pela reintrodução do Difal (diferença de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais) e aumento de despesas financeiras no período.

Aliansce Sonae (ALSO3)

A Aliansce Sonae (ALSO3) registrou um lucro líquido de R$ 153 milhões em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 158,6 milhões, houve uma retração de 3,6%.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 636 milhões entre abril e junho, representando uma elevação de 13,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp (QUAL3) registrou queda de 72,2% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, para R$ 13,7 milhões, em função do menor Ebitda, do aumento nas despesas com depreciação e amortização e pela piora no resultado financeiro líquido.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 194,8 milhões, queda anual de 16,8%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 3,09 p.p. (pontos percentuais), para 44,8%.

Taurus (TASA4)

A Taurus (TASA4) registrou um lucro líquido de R$ 48,9 milhões em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 100,8 milhões, houve uma retração de 51,5%.

A empresa explica que o “resultado da Taurus foi impactado pelas condições de mercado, principalmente no mercado nacional, visto a indefinição jurídica sobre a comercialização e posse de armas que perdurou durante todo o primeiro semestre”.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 470,3 milhões entre abril e junho, representando uma queda de 24,8% em relação ao mesmo período de 2022.

Oncoclínicas (ONCO3)

O Grupo Oncoclínicas registrou lucro líquido de R$ 35 milhões no segundo trimestre, revertendo assim um prejuízo de R$ 24,6 milhões observado em igual período de 2022.

O Ebitda Ex-PILP (que exclui apenas o efeito não caixa do plano de incentivo de longo prazo) somou R$ 268,4 milhões no  trimestre, 109% maior do que o verificado nos três primeiros meses de 2022, quando o resultado ficou em R$ 128,4 milhões, Assim, a margem Ebitda subiu 5,4 pontos para 19,7%. Segundo a companhia, o crescimento do Ebitda é reflexo do avanço no processo de integração das unidades adquiridas, com a captura de ganhos de eficiência e sinergias.

ClearSale (CLSA3)

A ClearSale (CLSA3) registrou um prejuízo líquido recorrente de R$ 500 mil em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023, uma redução de 75,6% em relação ao prejuízo de um ano antes.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 126,6 milhões entre abril e junho, representando uma elevação de 2,8% em relação ao mesmo período de 2022.

AgroGalaxy (AGXY3)

O AgroGalaxy (AGXY3), uma das maiores distribuidoras de insumos agrícolas do país, encerrou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido ajustado de R$ 257,1 milhões, 138,9% maior ante perda de R$ 107,6 milhões no mesmo período de 2022.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo em R$ 72,5 milhões, sendo que um ano antes havia sido positivo em R$ 56,3 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada foi negativa em 4% e a receita líquida total da empresa caiu 6,9%, para R$ 1,832 bilhão.

3 Tentos (TTEN3)

A 3 Tentos (TTEN3) teve um lucro líquido de R$ 76,9 milhões no segundo trimestre de 2023, queda de 36,% na base anual.

O recuo do lucro não acompanha a alta da receita líquida da companhia de soluções e suporte para o agronegócio, que foi de 17,6%, chegando a R$ 1,7 bilhão. Do outro lado a 3 Tentos viu seu lucro bruto cair 27,2% na base anual, para R$ 184,2 milhões, e sua margem bruta ficar em 10,5% entre abril e junho deste ano, contra 16,9% no mesmo intervalo de 2022.

Boa Vista (BOAS3)

A Boa Vista (BOAS3), cujo último dia de negociação na B3 foi 7 de agosto após a compra pela americana Equifax, registrou baixa de 38% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 94,5 milhões para R$ 58,6 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 91 milhões, queda anual de 24,5%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 9,5 p.p. (pontos percentuais), para 44,2%.

Espaçolaser (ESPA3)

A Espaçolaser (ESPA3) reportou lucro líquido de R$ 2,3 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo prejuízo líquido de R$ 23,7 milhões do mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (14).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 56,5 milhões no 2T23, um crescimento de 131,3% em relação ao 2T22.

Viveo (VVEO3)

A Viveo (VVEO3), empresa de produtos e serviços hospitalares, registrou lucro líquido ajustado de R$ 66,3 milhões no segundo trimestre deste ano, com crescimento de 1,8% em relação a igual período de 2022. A receita líquida saltou 30,2% no mesmo comparativo, para R$ 2,5 bilhões.

Já a geração de caixa também avançou 10%, com o Ebidta (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 251,1 milhões. Os indicadores ajustados da Viveo desconsideram despesas não-recorrentes e os efeitos do follow-on feito pela companhia recentemente.

Caixa Seguridade (CXSE3)

A Caixa Seguridade (CXSE3) registrou aumento de 20,8% no lucro líquido recorrente no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 680,8 milhões para R$ 822,6 milhões.

Já o lucro antes de impostos e participações foi de R$ 937,9 milhões, alta anual de 22,6%.

As receitas operacionais somaram R$ 1,085 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 22,2% na comparação com igual etapa de 2022.

Raízen (RAIZ4)

A Raízen (RAIZ4) teve um lucro líquido ajustado de R$ 527 milhões no primeiro trimestre do Ano-Safra 23/24. O número representa uma queda de 51,5% frente ao mesmo período do ano anterior.

Em parte, o recuo do lucro acompanha o da receita, que foi de 26% na mesma base, chegando a R$ 48,8 bilhões.

“O desempenho da receita líquida refletiu menor volume comercializado, parcialmente compensado pelo melhor preço de venda. Ritmo de comercialização e embarques do trimestre alinhado à estratégia de maximização de retorno e captura de preços superiores no decorrer do ano”, explica a companhia no documento publicado na noite desta segunda-feira (14).

Vibra Energia (VBBR3)

A Vibra Energia (VBBR3) teve lucro líquido de R$ 133 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), queda de 81,2% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 910 milhões no 2T23, 43,1% inferior m relação ao 2T22.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 37,36 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 21% na comparação com igual etapa de 2022.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig (MRFG3), uma das maiores empresas de proteínas animais do mundo, encerrou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 784 milhões, ante lucro líquido de R$ 4,255 bilhões no mesmo período de 2022.

Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, amortização de depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 42,3%, para R$ 2,299 bilhões, e a receita líquida consolidada da companhia recuou 5,7%, para R$ 32,514 bilhões.

Saraiva (SLED4)

A Saraiva (SLED4), rede de livrarias em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido ajustado, antes do resultado líquido de operações descontinuadas, de R$ 16,2 milhões no 2T23, 26% melhor em relação ao 2T22.

Na mesma base de comparação, a receita líquida caiu 60,8%, para R$ 7,3 milhões, em decorrência da redução do número de lojas na rede de 31 para 6 lojas. A receita líquida das lojas físicas caiu 60,2%, para R$ 7,2 milhões. O Same Store Sales, ou seja, as vendas das mesmas lojas comparadas entre o 2T23 e 2T22, teve redução de 43%.

Tupy (TUPY3)

A Tupy (TUPY3) registrou baixa de 65,5% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 179,6 milhões para R$ 61,9 milhões.

A empresa explica que o “resultado foi afetado, entre outros fatores, pela variação cambial no resultado financeiro (despesa de R$ 40 milhões vs receita de R$ 36 milhões no 2T22) e atualização de contingência tributária”.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 322,3 milhões, queda anual de 3,8%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 2,5 p.p. (pontos percentuais), para 11,2%.

Banrisul (BRSR6)

O Banrisul (BRSR6) fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 226,5 milhões, queda de 0,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado e alta de 6,3% se comparado com o primeiro trimestre de 2023.

Segundo o release de resultados, o lucro foi impactado negativamente pelo aumento das despesas com provisões para devedores duvidosos, compensado por aumento na margem financeira e receitas com prestação de serviços.

Multi (MLAS3)

A Multi (MLAS3), ex-Multilaser, registrou lucro líquido de R$ 43,5 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), queda de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, porém uma reversão do prejuízo de R$ 342,6 milhões registrado no 1T23.

Entre abril e junho deste ano, a receita líquida da Multi atingiu R$ 989,8 milhões. Esse montante é 15,6% menor que o registrado no 2T22, porém 26,2% maior quando comparado ao 1T23. Segundo a empresa, isso sinaliza “a normalização das operações da companhia, que haviam sido impactadas pela migração de seu sistema ERP no início do ano”.

Cruzeiro do Sul (CSED3)

A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 51,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 110,9% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (14). Em termos não ajustados, o lucro foi de R$ 48,2 milhões, alta anual de 226,1%.

A empresa explica que o “avanço do lucro líquido é resultado da melhora do Ebitda, somado a iniciativas em busca de eficiência na gestão financeira, como (i) renegociações de tarifa bancária (ii) controle de descontos, (iii) menor duration do contas a receber e (iv) redução da dívida bruta”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 188,2 milhões no 2T23, um crescimento de 18,1% em relação ao 2T22.

Gafisa (GFSA3)

A Gafisa (GFSA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 88,8 milhões no segundo trimestre de 2023, número mais do que três vezes maior do que o prejuízo de R$ 20,4 milhões do mesmo período do ano passado.

O recuo do lucro se dá mesmo com a receita líquida, de R$ 284,2 milhões, tendo avançando 7,96% na mesma comparação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), contudo, saiu de um número positivo em R$ 21,8 milhões para um negativo em R$ 36,8 milhões.

Ser Educacional (SEER3)

A Ser Educacional (SEER3) teve um lucro líquido de R$ 31,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de  R$ 39,1 milhões do mesmo período do ano passado.

Em parte, a melhora do resultado acompanha a alta de 9% da receita líquida, que saltou de R$ 285,3 milhões para R$ 322,8 milhões.

“O aumento da receita é decorrente do aumento do volume de alunos matriculados na graduação híbrida e digital, em função da melhoria das taxas de captação e evasão, crescimento da base de alunos do curso de Medicina e melhoria do ticket médio do Ensino Híbrido”, justificam no documento publicado na noite desta segunda-feira (14).

Desktop (DESK3)

A Desktop (DESK3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 33 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 460% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (14).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 123 milhões no 2T23, um crescimento de 62% em relação ao 2T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 50% entre abril e junho deste ano, alta de 5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

Hidrovias do Brasil (HBSA3)

A Hidrovias do Brasil (HBSA3) registrou um lucro líquido de R$ 117 milhões em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 22 milhões, houve uma elevação de 435,9%.

O aumento do lucro refletiu “principalmente o robusto resultado operacional apresentado em todos os corredores logísticos, que mais que compensou o efeito observado no resultado Financeiro e na linha de impostos”, explica a empresa.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 597,5 milhões entre abril e junho, representando uma elevação de 44,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Brisanet (BRIT3)

A Brisanet (BRIT3), líder de banda larga fixa na região Nordeste e quarta maior do Brasil em participação de mercado, reverteu prejuízo líquido de R$ 1,3 milhão no segundo trimestre de 2022 (2T22) para registrar lucro líquido de R$ 43,9 milhões no 2T23.

Já a receita operacional líquida cresceu 27% no 2T23 quando comparado ao 2T22 e 3% quando comparado ao 1T23, para R$ 300,2 milhões.

“Esse resultado é fruto da expansão geográfica da companhia que, no 2T23, adicionou à sua base 51 mil clientes de forma orgânica, um crescimento de 4% sobre a base de março de 2023”, apontou a empresa.

Track & Field (TFCO4)

A Track & Field (TFCO4) registrou um lucro líquido de R$ 26,8 milhões em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 17,2 milhões, houve uma elevação de 55,4%.

Já o lucro líquido ajustado, sem efeitos da aplicação do IFRS-16 e despesas não recorrentes, totalizou R$ 27,9 milhões no trimestre, crescendo 52,5% em relação ao resultado de R$ 18,3 milhões registrado no 2T22.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 155,8 milhões entre abril e junho, representando um crescimento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2022, impulsionado pelo aumento de vendas em lojas próprias, das receitas com royalties e da receita de TFSports.

Westwing (WEST3)

A Westwing (WEST3) reportou prejuízo líquido de R$ 9,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, impactado negativamente tanto pela menor receita quanto pela não constituição de IR diferido no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo em R$ 8,2 milhões no 2T23, ante saldo negativo de R$ 14,1 milhões de um ano antes.

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