Copel (CPLE6) reverte prejuízo e lucra R$ 307,7 milhões no segundo trimestre

A receita operacional líquida, por sua vez, totalizou R$ 5,3597 bilhões no 2T23, crescimento de 1,9% ano a ano

Equipe InfoMoney

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A Copel (CPLE6), empresa de energia recém-privatizada do estado do Paraná, registrou lucro líquido reportado de R$ 307,7 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), ante prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões registrados no 2T22.

“Vale mencionar que o resultado do 2T22 teve o impacto da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e COFINS e efeito líquido de R$ 1,2025 bilhão no resultado do trimestre. Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido no 2T22 seria de R$ 680,1 milhões”, apontou a empresa.

A receita operacional líquida, por sua vez, totalizou R$ 5,3597 bilhões no 2T23, crescimento de 1,9% em relação aos R$ 5,2586 bilhões registrados no 2T22.

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O resultado é reflexo, principalmente: (i)  do aumento de R$ 251,7 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica, ii) acréscimo de R$ 56,7 milhões na receita de construção, em função, essencialmente, do aumento do volume de obras relacionadas ao programa “Transformação”; (iii) crescimento de R$ 7,9 milhões no resultado de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA), consequência do aumento nos custos com energia, encargos e outros componentes financeiros; e (iv) aumento de R$ 5,9 milhões na linha “outras receitas operacionais”.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado (excluídos os itens não recorrentes) atingiu R$ 1,2798 bilhão, montante 14,7% inferior aos R$ 1,4995 bilhão registrados no 2T22.

O número é reflexo, sobretudo, da menor remuneração sobre ativos de transmissão, parcialmente compensado, pelo melhor resultado da Copel da Distribuição, pela melhor performance de complexos eólicos existentes e pela entrada em operação de novos ativos de geração (complexos eólicos Jandaíra, Aventura e SRMN). Desconsiderando o resultado de equivalência patrimonial, o Ebitda ajustado teve redução de 6,5% 2T23 ante 2T22.

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No 2T23, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 4,6815 bilhões, crescimento de R$ 9,7% em comparação aos R$ 4,2685 bilhões registrados no mesmo período de 2022 (desconsiderado os efeitos de R$ 810,6 milhões relativos à provisão dos créditos de PIS/COFINS).

A alavancagem ficou em 2,5 vezes a relação dívida líquida/Ebitda e a geração de caixa operacional foi de R$ 1,5 bilhão no 2T23 (+3,1% na base anual)

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