As 13 ações que devem se destacar com a queda da Selic, segundo a XP

O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou o ciclo de flexibilização monetária na semana passada, com um corte de 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, e sinalização de mais cortes pela frente.

Desta forma, analistas de mercado monitoram quais ações ainda são oportunidades, uma vez que o Ibovespa registra fortes ganhos desde março, quando as primeiras sinalizações sobre um início próximo do ciclo de flexibilização monetária naquele momento foram dadas.

Com base nisso, a equipe de estrategistas e analistas quantitativos da XP fizeram uma análise sobre como diversos setores e fatores têm se comportado historicamente após a redução das taxas de juros e assim identificar oportunidades de mercado, considerando que várias ações já responderam ao ciclo atual.

Apesar da recente queda nas taxas, ainda há potencial de alta no mercado, avalia a equipe de análise da XP.

“Este ano, diversas ações se destacaram, com os setores de Saúde e Educação apresentando ralis significativos desde os primeiros sinais do novo regime de taxa de juros. No entanto, sua divergência do comportamento histórico torna desafiador prever se essas ações continuarão a manter sua trajetória de alta nos preços”, apontam.

Por outro lado, os analistas e estrategistas possuem uma perspectiva otimista para os setores que tiveram desempenho em linha ou abaixo das medianas históricas, e mostraram um padrão consistente de desempenho nos primeiros 100 dias de negociação após o início de um ciclo de flexibilização.

“Nossa análise aponta para os potenciais beneficiários do cenário atual, que incluem Agronegócio, Alimentos e Bebidas, Bancos, Instituições Financeiras Não Bancárias, Varejo, Transporte, Tecnologia, Mídia e Telecomunicações, e Serviços Públicos”, apontam.

A equipe da XP aponta oportunidades potenciais por meio de uma abordagem de fatores, através de um estudo em que mostra que os fatores Tamanho, Crescimento, Risco e Momentum têm apresentado retornos assimétricos nas fases iniciais de um ciclo de queda de juros.

“Isso sugere que as ações de Small Caps, Alto Risco, Alto Crescimento e Forte Momentum são oportunidades potenciais nas condições de mercado atuais”, avalia.

Assim, com base nas preferências da casa de setores e fatores, realizaram o processo de seleção para identificar ações individuais que estão mais bem-posicionadas no cenário atual.

Os fatores levados em conta foram: i) ações de cobertura da XP, com recomendações de compra ou neutra e ii) pertencentes aos setores Agro, Alimentos & Bebidas, Bancos, Instituições Financeiras, Varejo, Transportes, TMT ou Utilidade Pública.

Além disso, devem possuir boa “pontuação” de momentum, crescimento e risco, também sendo membro do índice de Small Caps (SMLL).

São elas: Jalles Machado (JALL3), M.Dias Branco (MDIA3), 3Tentos (TTEN3), Méliuz (CASH3), Grupo Mateus (GMAT3), Vulcabras (VULC3), C&A (CEAB3), GPA (PCAR3), Petz (PETZ3), Locaweb (LWSA3), Positivo (POSI3), Ecorodovias (ECOR3) e Azul (AZUL4).

Confira abaixo o quadro com as ações preferidas: