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O Banco Central da Argentina (BCRA) aumentou a taxa básica de juros em 8 pontos porcentuais, a 60% ao ano, em meio à escalada da inflação e às turbulências nos mercados locais que levaram à disparada do dólar ante o peso argentino.
Em comunicado, a autoridade monetária informou que elevou a taxa nominal da Letra de Liquidez (Leliq) de 52% a 60%, o que equivale a uma Taxa Efetiva Anual (TEA) de 79,8%.
“A economia enfrenta um aumento da volatilidade de preços em um contexto de flutuações financeiras não relacionadas aos fundamentos macroeconômicos do país”, diz a nota.
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A decisão acontece em meio à crise no gabinete do presidente argentino, Alberto Fernández, que levou à demissão de dois ministros da Economia em menos de um mês.
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Sergio Massa, foi nomeado para comandar a política econômica em um novo ministério que reúne várias pastas.
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