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O FII Vila Olímpia Corporate (VLOL11) confirmou, em comunicado ao mercado, ter contrato de locação com duas empresas ligadas ao grupo Americanas, que enfrenta uma crise financeira após descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões no balanço da varejista e pode pedir recuperação judicial a qualquer momento.
Segundo o documento, os vínculos têm a própria empresa como fiadora, figura que assumiria as despesas do imóvel – aluguel, condomínio ou um prejuízo extraordinário – em caso de o inquilino não conseguir pagar.
Dona de 53% do edifício Vila Olímpia Corporate, localizado em São Paulo (SP), o VLOL11 aluga cerca de 3 mil metros quadrados do imóvel para a Bit Services Inovação e Tecnologia e para a Ame Digital – ambas ligadas à Americanas.
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O espaço locado para as duas companhias representa cerca de 30% da área total do fundo, que não detalha a participação dos contratos na receita mensal da carteira.
No comunicado ao mercado, a gestão do FII Vila Olímpia Corporate diz que, até o momento, todas as obrigações referentes aos vínculos estão em dia e confirma a Americanas como fiadora dos contratos.
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“O fundo informa que possui contratos de locação firmados com a Bit Services e com a Ame Digital, ambas empresas do grupo Americanas, os quais possuem a própria Americanas como fiadora”, destaca o documento.
Além do VLOL11, outros sete fundos imobiliários – entre os que divulgam os nomes dos inquilinos – mantêm ligação com a Americanas. O número desconsidera os fundos de shopping, que eventualmente, abrigam lojas Americanas.
Durante o Onde Investir 2023, evento realizado pelo InfoMoney, Rodrigo Abbud, um dos gestores do VBI Logístico (LVBI11) – que também tem a Americanas como locatário – revelou já trabalhar com o pior cenário em relação ao contrato de locação que mantém como a empresa: a inadimplência.
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“Eles não vão pagar os aluguéis e será um cenário um pouco difícil para quem tem Americanas como inquilino”, admite o gestor. “A coisa mais rápida a ser feita é pedir a retomada do imóvel e alugar o espaço novamente”, pontua.
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