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A maquininha verde da Stone que você vê em lojas e restaurantes (e mais recentemente apenas nas mãos de entregadores, espero) é apenas a porta de entrada que a empresa abriu para um mundo muito maior de serviços financeiros. E a linha de chegada desse processo está no fornecimento de crédito, particularmente em uma modalidade conhecida como “fumaça”.
Essa é a visão que o Fabiano Barcik, do XP Long Term, compartilhou no Coffee & Stocks desta quinta-feira. Abaixo os principais pontos da conversa.
Crédito fumaça
A ação como adquirente é o começo de tudo. A Stone vem expandindo o negócio para outros serviços bancários, como fez a PagSeguro com o PagBank, mas focado em um mercado de médias e grandes empresas.
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Com a máquina no ponto de venda, ou com o PagarMe, seu serviço de pagamentos para e-commerce, a empresa consegue enxergar o fluxo de caixa do seu cliente e obter inteligência. O próximo passo é dar o crédito tendo como garantia fluxos de caixa futuros, conhecido como fumaça (o nome provavelmente está ligado à garantia estar em alguma coisa que ainda não existe, portanto está no ar). No meu modelo, isso vai ser grande daqui a cinco anos.
Integração
O quantidade de dados e a inteligência extraídos nessa dinâmica é o que moveu a empresa a adquirir a Linx. A empresa fornece softwares para o varejo que podem ser integrados aos meios de pagamento e trazer mais informações ainda para a Stone. E o comerciante quer isso.