Moraes inclui relatório da CPMI do 8/1 em investigações que estão no Supremo

Documento aprovado pelo Congresso pede o indiciamento de Bolsonaro e mais 60 pessoas, incluindo ex-ministros e militares

Agência Brasil

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadem Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, em 8 de janeiro de 2022, em Brasília (Foto: Agência Brasil)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quarta-feira (25) a inclusão do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro em inquéritos que estão em tramitação na Corte.

Com a decisão, o documento será compartilhado com as investigações que tratam da disseminação de fake news e da atuação de milicias digitais durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o inquérito que apura espionagem ilegal por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Aprovado na semana passada, o relatório final da CPMI pediu o indiciamento de 61 pessoas por por associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.

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Além de Bolsonaro, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente foram alvo: os generais Walter Braga Netto (PL), ex-ministro chefe da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições do ano passado; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; além do tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Também estão na lista de indiciamento nomes próximos a Bolsonaro e que atuaram em órgãos de segurança no governo anterior, como o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Eliziane também sugere o indiciamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

O relatório tem 1,3 mil páginas e 7 terabytes de arquivos digitais, incluindo imagens, vídeos e diversos documentos que embasaram os pedidos de indiciamentos. Cópias do trabalho da CPMI também foram entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Polícia Federal (PF).

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