Frente Parlamentar do Etanol é lançada em Brasília com 203 parlamentares

Atualmente, 80% da frota brasileira é composta por veículos flex, cujas vendas alcançaram a casa dos 40 milhões de unidades ao longo dos últimos 20 anos

Estadão Conteúdo

Deputados discutem e votam propostas no plenário da Câmara em 3 de maio de 2022 (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

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A Frente Parlamentar do Etanol foi lançada nesta quarta-feira (23), em Brasília. Ela vai substituir a antiga Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético. A nova frente, formada por 192 deputados e 11 senadores, será presidida pelo deputado federal Zé Vitor (PL-MG) e tem o objetivo de valorizar o combustível no processo de transição energética.

“O Parlamento brasileiro dá mais uma demonstração de seu compromisso com a agenda ambiental, iniciada em 2017 com o RenovaBio, o maior programa de descarbonização do mundo, que já evitou a emissão de 100 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera”, disse o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, em nota.

Representando o Ministério de Minas e Energia (MME), o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, defendeu, também em nota, a necessidade de combinar políticas públicas para atingir a transição energética e que o programa Combustível do Futuro está inserido neste contexto.

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“O Combustível do Futuro tem como premissa promover ações para descarbonizar os diferentes modais de transportes. Quando falamos de veículos leves, que toca mais o setor de etanol, teremos a primeira legislação do mundo de avaliação da mobilidade sustentável de baixo carbono do poço à roda, que leva em consideração a etapa de geração de energia. Hoje, a gente olha do tanque à roda, ou seja, depois que a energia chegou ali. E o grande benefício da bioenergia é justamente na etapa da plantação, da captura de carbono que é feita pela planta. A solução é muito mais sustentável aqui e pode ser replicada em outros países com a utilização de biocombustíveis.”

Conforme o MME, 80% da frota brasileira de veículos leves é composta por veículos flex, cujas vendas alcançaram a casa dos 40 milhões de unidades ao longo dos últimos 20 anos.

Já as motocicletas flex acumulam mais de 7 milhões de unidades vendidas desde 2009 e, hoje, correspondem a 40% da frota nacional sobre duas rodas.

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O lançamento da frente reuniu representantes do Congresso Nacional, empresários do setor sucroalcooleiro e sindicatos de usinas de vários Estados.

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