Coronel Marcos (União Brasil) e Marcos Rogério (PL) vão disputar 2º turno da eleição para o governo de Rondônia

Até o momento, Rocha tem 306.065 votos (38,80% do total), enquanto Rogério registra 290.524 votos (36,83% do total)

Giovanna Sutto

(Reprodução sites oficiais e montagem)
(Reprodução sites oficiais e montagem)

O coronel Marcos Rocha, do União Brasil, e Marcos Rogério, do Partido Liberal, vão se enfrentar em segundo turno na disputa pelo governo de Rondônia, em 30 de outubro.

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Com 93,33% das urnas apuradas no estado até 20h27 (de Brasília), matematicamente não há mais chance de definição em primeiro turno ou de alteração das duas primeiras colocações.

Até o momento, Rocha tem 306.065 votos (38,80% do total), enquanto Rogério registra 290.524 votos (36,83% do total). Os números estão sendo apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Natural do Rio de Janeiro, Coronel Marcos Rocha concorre à reeleição, ao lado de Sergio Gonçalves como vice. O candidato tem 54 anos e se mudou aos 21 para Rondônia. É formado em administração, análise de sistema de dados e tem pós-graduação em educação e técnicas de ensino.

Em 2018, quando era filiado ao PSL, foi eleito pela primeira vez governador de Rondônia, com 66,34% dos votos no segundo turno. Ele ingressou na carreira militar em 1989 e, entre dezembro de 2014 e 2017, foi titular da Secretaria de Justiça (Sejus).

Já Marcos Rogério, natural de Ji-Paraná, a 371 km de Porto Velho, tem 44 anos e é formado em direito, jornalismo e é mestre em administração pública. Concorre pela primeira vez ao cargo de governador e conta com Flávia Lenzi, também do PL, como vice.

Ambos os candidatos são apoiadores de Jair Bolsonaro. Rocha, pelo União Brasil, lançou sua candidatura em julho, junto com o Republicanos, que faz parte da coligação do PL. Rogerio é filiado ao PL, que conta também com o Progressistas na coligação.

Rogério foi deputado federal por dois mandatos (entre 2011 e 2018) e exercia, antes das eleições, a função de senador.

O que faz um governador?

Exerce o Poder Executivo no Estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, dentro do país, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado pelas secretárias e secretários de Estado.

Governadores podem propor leis e vetar ou sancionar leis aprovadas pelos deputados estaduais. Também respondem pela Segurança Pública dos Estados, da qual fazem parte as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Como no Brasil os Estados (e o DF) têm autonomia, as competências e responsabilidades do cargo são estipuladas pelas respectivas Constituições estaduais (e, no caso do DF, por sua Lei Orgânica).

O mandato de um governador é de quatro anos, com possibilidade de reeleição para mais um mandato de quatro anos. Caso reeleito, o governador tem como limite o período de oito anos no poder, ou seja, ele não terá o direito de se reeleger novamente de forma consecutiva para o mesmo cargo.

Votação para o Senado em Rondônia

Jaime Bagattoli (PL) foi eleito ao Senado pelo estado de Rondônia. O mandato começa em 2023 e termina em 2030.

Bagattoli tem 61 anos e nasceu em Presidente Getúlio (SC). Empresário do setor do agronegócio e morador de Vilhena (RO). Bagatoli já havia concorrido para uma vaga no Senado em 2018, mas ficou em terceiro lugar.

Bagatoli passa a ocupar no ano que vem uma das 27 cadeiras do Senado Federal que foram disputadas nesta eleição. A Casa tem, ao todo, 81 assentos.

A legislação brasileira permite que senadores possam se candidatar a novos cargos sem ter que abrir mão do mandato, o que dá a chance de os atuais parlamentares concorrerem a outras vagas. Se eleitos, deixam de ser senadores. Por isso, a depender do resultado das urnas, até metade do Senado pode vir a ser ocupado por novos nomes.

O que faz um senador?

Senadoras e senadores são os representantes dos Estados e do Distrito Federal no Congresso Nacional. Assim como os integrantes da Câmara dos Deputados, têm a prerrogativa constitucional de fazer leis e de fiscalizar os atos do Poder Executivo.

Além disso, a Constituição Federal prevê como competência privativa do Senado: processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, os que ocupam os cargos de presidente e vice-presidente, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o advogado-geral da União.

O mandato de senador ou senadora tem duração de oito anos — e não quatro, como outros cargos eletivos, como de presidente da República ou governador. Por isso, é comum que ocupantes do cargo participem de outras disputas em anos em que não necessitem renovar o mandato.

A garantia do cargo funciona como um incentivo no meio político para que esses parlamentares busquem novas posições ou para que trabalhem na construção de suas imagens para disputas futuras, com o aproveitamento de recursos como do fundo eleitoral e sem riscos de perda de posição.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.