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Investidores de Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, estão cada vez mais interessados no staking — processo de depositar tokens na blockchain para ajudar a verificar transações em troca de juros.
Desde a atualização “Shanghai” no início de abril, que liberou parcialmente os saques de ativos digitais da rede, mais de 4,4 milhões de ETH foram depositados, elevando o montante total para 22,58 milhões — um aumento de quase 25%. Os dados são da casa de análise Glassnode.
O ETH em staking, segundo dados da plataforma Blocknative, oferece rendimento de 4% ao ano. Essa taxa muda diariamente conforme a situação do mercado. No início do ano passado, por exemplo, as estimativas indicavam que o produto poderia render até 12% anuais.
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“O aumento na demanda por staking provavelmente se origina de grandes detentores de ETH, que preferem não liquidar suas posições e, em vez disso, buscam gerar renda passiva”, disseram analistas da Bitfinex em um relatório divulgado nesta semana.
Vantagem para o Ethereum
O Ethereum tem chamado cada vez mais atenção de investidores institucionais. O motivo é que, segundo indicadores de volatilidade, as oscilações de preço do ativo digital estão se aproximando daquelas medidas para o Bitcoin (BTC), algo que torna o ETH mais “palatável”.
“A menor volatilidade normalmente ajuda os investidores institucionais a alocar mais capital para cripto, pois fica mais barato comprar proteção e gerenciar exposições”, disse Caroline Mauron, cofundadora da plataforma de derivativos de cripto OrBit Markets.
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Apesar do interesse por parte dos investidores, o ETH pode enfrentar o peso da mão dos reguladores dos Estados Unidos, o que pode repercutir de forma negativa no preço da moeda.
No início deste ano, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC), Gary Gensler, sugeriu que tokens ligados a staking, como é o caso do ETH, deveriam ser regulados como valores mobiliários.
