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Grupo alemão lista 10 novos recibos de ETFs de ações estrangeiras na B3

Ativos garantem exposição a índices de mercados emergentes, Europa e Estados Unidos e não retém impostos sobre os dividendos pagos

Katherine Rivas

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Os investidores brasileiros ganharam dez novas opções para investir nos mercados europeu, asiático e americano. O grupo alemão DWS, com 821 bilhões de euros sob gestão, lançou nesta quarta-feira (29) dez novos BDRs (recibos de ativos)  de ETFs (fundos de índices) na Bolsa brasileira.

Os produtos replicam índices globais, com exposição a países emergentes, China, Europa, Japão, Estados Unidos. A lista inclui também o S&P 500 e o Russell 2000, índice de small caps do mercado americano. Entre as temáticas, é possível também se expor ao setor de energia globalmente.

Os ETFs fazem parte da Xtrackers, que é a divisão de fundos de índice do DWS. Por se tratar de ativos europeus, eles oferecem a vantagem de não reter o Imposto de Renda automaticamente nos dividendos distribuídos, diferentemente do que acontece nos EUA, onde a cobrança envolve uma alíquota de 30%, além de outras taxas caso o investidor se expor por meio de BDRs.

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Os fundos de índice também fazem parte da família UCITS (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities), que seguem regras do mercado europeu com o objetivo de trazer mais segurança e transparência para o investidor pessoa física.

“Esta é a primeira listagem de ETFs UCITS no mercado brasileiro utilizando o programa de BDR da B3. Os Xtrackers têm feito questão de inovar nesta área”, afirma Salvador Gómez Galaz, head da Xtrackers na América Latina e EUA Offshore na DWS.

Os BDRs  de ETFs serão destinados apenas para investidores qualificados, com pelo menos R$ 1 milhão em ativos financeiros ou que comprovem seu conhecimento de mercado por meio de certificações profissionais.

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Segundo Thalita Forne, gerente de Produtos Listados da B3, a classe dos BDRs de ETFs é muito eficiente porque facilita a exposição a diferentes mercados e geografias com gestão profissional e a facilidade de negociar o ativo na Bolsa brasileira. Além disso, a liquidez é semelhante à das ações: em até dois dias uteis (D+2) o investidor pode resgatar o seu dinheiro, caso necessário.

Confira os dez novos BDRs de ETFs da DWS:

Katherine Rivas

Repórter de investimentos no InfoMoney, acompanha ETFs, BDRs, dividendos e previdência privada.