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Fundos de investimento registraram mais uma semana de entradas líquidas positivas na última semana, com saldo de R$ 12,6 bilhões em captações, mostram dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgados na quarta-feira (23).
Na semana que encerrou em 17 de novembro, fundos registraram R$ 147 bilhões em resgates, contra R$ 159,6 bilhões em aplicações, mesmo com um dia a menos de operações por conta do feriado de Proclamação da República. No mês, o número acumulado até aqui é de R$ 36,3 bilhões.
Produtos que aplicam em renda fixa são destaque mais uma vez, respondendo por quase a totalidade do resultado: a classe teve R$ 12,1 bilhões de entradas líquidas no período.
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Investidores estão de olho em títulos públicos de curto prazo, aportando R$ 7 bilhões em fundos que investem 100% do patrimônio líquido nesse tipo de ativo.
O pior resultado foi de fundos multimercados, que acumularam resgate líquido de R$ 4,4 bilhões no período, seguidos por fundos de ações, que perderam R$ 2,1 bilhões na janela.
Levantamento realizado pela XP na semana anterior revelou que, embora aplicações em ações ainda não estejam acontecendo, o interesse pela renda variável começou a crescer entre investidores pessoa física.
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Bem longe dos números da renda fixa, mas ainda positivos na semana, estão os FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios) com R$ 4,8 bilhões, ETFs (fundos de índice), com R$ 1 bilhão, fundos de previdência, com R$ 877,8 milhões, e os FIPs (fundos de investimento em participações), com R$ 273 milhões.
No ano, porém, os aportes em fundos de renda fixa apresenta perdas líquidas. As maiores entradas no acumulado de 2023 até aqui são em FIPs (R$ 43,2 bilhões), FIDCs (R$ 25 bilhões) e em fundos de previdência (R$ 12,6 bilhões).
Brasileiros investem R$ 5,5 tri em 2023
A Anbima também divulgou dados atualizados sobre o volume de investimentos realizado por pessoas físicas no ano. Em setembro, o montante alcançou R$ 5,5 trilhões, um aumento de 9,7% em comparação com o valor total do ano passado e engloba os segmentos a tradicional, varejo alta renda e private.
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Mais da metade dos investimentos responde por aportes em títulos e valores mobiliários, que somaram R$ 2,8 trilhões, em setembro de 2023.
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