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A primeira sessão de março foi de perdas para o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na Bolsa – que fechou a quarta-feira (2) com queda de 0,17%, aos 2.736 pontos. Em fevereiro, o índice acumulou queda de 1,28%. O destaque do dia foi o XP Log (XPLG11), com elevação de 4,78%. Confira os demais destaques ao longo do Central de FIIs.
O Valora Hedge Fund (VGHF11) encerrou fevereiro com a maior taxa de retorno com dividendos entre os 104 fundos imobiliários que compõem o Ifix.
De acordo com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, 34 fundos terminaram o mês passado com uma taxa de retorno com dividendos acima de 1%.
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Maior pagador do período, o Valora Hedge Fund tem como foco principal o investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI). O fundo passou a fazer parte do Ifix no início do ano e viu o movimento financeiro na Bolsa aumentar 42,9%, para uma média diária de R$ 2,3 milhões. O número de cotistas também aumentou em janeiro e chegou a 44.772, crescimento de quase 30% em relação a dezembro de 2021.
No dia 7 de fevereiro, o Valora Hedge Fund pagou R$ 0,16 por cota, o equivalente a um retorno com dividendos mensal de 1,56%, encabeçando a lista dos maiores pagadores de fevereiro.
Confira quais fundos imobiliários foram os melhores pagadores de dividendos em fevereiro:
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Ticker | Fundo | Taxa de retorno com dividendos em fevereiro (% ao mês) | Valor pago em fevereiro (R$) |
VGHF11 | Valora Hedge Fund | 1,56 | R$ 0,16 |
EQIN11 | NCH EQI High Grade | 1,43 | R$ 1,31 |
ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | 1,40 | R$ 1,50 |
RZAK11 | Riza Akin | 1,39 | R$ 1,30 |
URPR11 | Urca Prime Renda | 1,35 | R$ 1,63 |
KNIP11 | Kinea Índice de Preços | 1,31 | R$ 1,36 |
AFHI11 | AF Invest CRI | 1,29 | R$ 1,30 |
VGIP11 | Valora CRI | 1,28 | R$ 1,28 |
KNSC11 | Kinea Securities | 1,28 | R$ 1,25 |
VCJR11 | Vectis Juros Real | 1,28 | R$ 1,25 |
Fonte: Economatica
No próximo dia 8 de março, o Valora Hedge Fund voltará a distribuir R$ 0,16 por cota aos investidores que tinham posição no fundo no dia 25 de fevereiro. O montante mantém o patamar de retorno com dividendos do mês anterior.
Em janeiro, o maior pagador havia sido o CSHG Real Estate (HGRE11), que depositou R$ 2,75 por cota, o equivalente a 2,06% de retorno com dividendos. O resultado incluiu recursos não recorrentes. Neste mês, o CSHG Real Estate pagou R$ 0,69 por cota.
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Maiores altas desta quarta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPLG11 | XP Log | Logística | 4,78 |
BLMR11 | Bluemacaw Renda+ FOF | Títulos e Val. Mob. | 2,29 |
AFHI11 | AF Invest Cri | Títulos e Val. Mob. | 1,73 |
GALG11 | Guardian Logística | Híbrido | 1,59 |
BTAL11 | BTG Pactual Agro | Outros | 1,25 |
Maiores baixas desta quarta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPCM11 | XP Corporate Macaé | Lajes Corporativas | -3,87 |
XPSF11 | XP Selection | Outros | -2,33 |
VCJR11 | Vectis Juros Real | Títulos e Val. Mob. | -2,23 |
KNIP11 | Kinea Índice de Preços | Títulos e Val. Mob. | -2,01 |
XPPR11 | XP Properties | Outros | -1,66 |
Fonte: B3
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XP Malls finaliza compra de participação do Shopping da Bahia; RBR Crédito Imobiliário fará emissão de R$ 200 mi
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
XP Malls (XPML11) confirma aquisição de 9% do Shopping da Bahia por R$ 151 milhões
Em fato relevante divulgado na sexta-feira (25) o fundo XP Malls comunicou ao mercado que assinou contrato para a compra de parte do Shopping da Bahia, localizado em Salvador (BA) e administrado pela Aliansce Sonae Shopping Centers.
A aquisição havia sido anunciada no início de janeiro, mas a transação dependia da aprovação de todos os trâmites legais, inclusive da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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O fundo pagará um total de R$ 151 milhões pelo negócio, que prevê a aquisição de 9,05% do complexo comercial.
Inaugurado em 1975, o Shopping da Bahia foi o segundo shopping a ser construído no Brasil e o primeiro nas regiões Norte e Nordeste. O espaço, que abriga 500 lojas, recebe mensalmente 3,5 milhões de pessoas.
De acordo com cálculos do XP Malls, o negócio aumentará a receita do fundo nos próximos 12 meses em aproximadamente R$ 0,59 por cota.
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Atualmente, a carteira do XP Malls é composta por 12 shopping centers, que somam uma área bruta locável (ABL) de 369 mil metros quadrados.
RBR Crédito Imobiliário ( RBRY11) anuncia oferta de R$ 200 milhões
O fundo RBR Crédito Imobiliário Estruturado aprovou a quarta emissão de cotas da carteira e pretende captar, inicialmente, R$ 200 milhões, de acordo com fato relevante divulgado na sexta-feira (25).
Os cotistas com posição no terceiro dia útil após a divulgação do documento terão direito de preferência na oferta. O fator de proporção é de 56%.
O preço unitário das novas cotas foi estipulado em R$ 104,50 e teve como base o valor patrimonial do papel antes da aprovação da emissão.
No fechamento do último pregão, a cota do RBR Crédito Imobiliário Estruturado foi negociada a R$ 105.
Dividendos de hoje
Confira quais são os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quarta-feira (02):
Ticker | Fundo | Rendimento |
TJKB11 | TJK Renda Imobiliária | R$ 2,27 |
Fonte: InfoMoney
Giro imobiliário: GGR Covepi é fundo imobiliário que mais caiu em fevereiro; XP Asset adquire Habitat, gestora de FIIs
Com incêndio e processo judicial, GGR Covepi (GGRC11) é FII que mais caiu em fevereiro; Pátria (PATL11) é destaque de alta
O mês de fevereiro marcou o segundo mês consecutivo de queda para o Ifix, que elevou as perdas registradas neste ano. Só o fundo GGR Covepi registrou baixa de 9,65% em fevereiro. Na contramão, o Pátria Logística foi o destaque de alta do período, com ganhos de 5,77%.
No mês lembrado pelo início da ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, que impôs forte tensão ao mercado de renda variável, o Ifix registrou queda de 1,28%, acumulando agora baixa de 2,26% em 2022.
Em fevereiro, o ciclo de alta dos juros no País e a ameaça inflacionária permaneceram no radar dos investidores e aprofundaram a desvalorização das cotas dos fundos imobiliários, de acordo com relatório da XP, divulgado na última quinta-feira (24).
Diante do cenário, que ainda inclui as incertezas políticas, a XP reforçou a aposta nos fundos que investem em títulos de renda fixa atrelados aos índices de inflação e à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário).
“Perante um cenário de incertezas políticas, mantemos nossa preferência em fundos imobiliários do segmento de ‘papel’, dado seu caráter mais defensivo”, pontua a carteira recomendada da corretora.
Em média, os fundos de “papel”, que investem em ativos financeiros do segmento imobiliário, tiveram o melhor desempenho do mês, com queda de 0,60%, abaixo da do Ifix. O segmento de lajes corporativas e escritórios, que ainda enfrenta a desconfiança de parte do mercado, caiu bem mais: 2,83%.
XP Asset adquire a Habitat Capital Partners, gestora de recursos focada em fundos imobiliários
A XP Asset Management, gestora da XP, anunciou nesta sexta-feira (25) a celebração de contrato para a aquisição da totalidade das quotas da Habitat Capital Partners Asset Management Ltda., gestora independente focada no mercado imobiliário. Fundada em 2018 e especializada em fundos imobiliários, a Habitat Capital tem aproximadamente R$ 730 milhões em ativos sob gestão.
“A Habitat Capital possui uma carteira de ativos imobiliários pulverizada, estratégica e bastante complementar para a XP Asset”, avalia Bruno Castro, CEO da XP Asset em comunicado ao mercado. “A companhia possui ampla experiência e reconhecimento no segmento imobiliário”, complementa.
A Habitat atuava, desde 2016, como consultora na área de fundos imobiliários. Dois anos depois, se tornou gestora e, desde então, passou a gerir os próprios fundos imobiliários (FIIs), com carteira dedicada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
O portfólio da gestora tem se concentrado na classe High Yield (HY), como são chamados os títulos de renda fixa de crédito privado que representam a promessa de um pagamento futuro com lastro em créditos imobiliários, cujos retornos oferecidos aos investidores são mais altos que a média do mercado.
A Habitat Capital possui gestão de portfólio com foco em CRIs pulverizados residenciais e de multipropriedade, com rentabilidade indexada à inflação (IPCA, IGP-M, INPC e INCC) e ao CDI – taxa de juros cobrada nos empréstimos interbancários.