“Data Com”: confira as datas de corte para investir em ações em agosto e ganhar com dividendos

Na lista há companhias como Irani, Petrobras, Vale, AES Brasil e Itaúsa

Katherine Rivas

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A partir de segunda-feira (8), 32 empresas têm datas de corte (“data com”) programadas durante o mês de agosto.

O investidor que quiser garantir o recebimento futuro de dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP) anunciados por essas companhias deverá ter as ações em carteira até a “data com”. Já a partir da “data-ex”, quem comprar os papéis não terá mais direito a esses proventos.

Na lista de agosto, há companhias como Irani (RANI3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), AES Brasil (AESB3) e Itaúsa (ITSA4).

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Lembrando que os dividendos não sofrem tributação do Imposto de Renda. Já no caso dos juros sobre capital próprio (JCP) é descontado 15% de IR sobre o valor bruto pago pelas empresas.

Dúvidas “dividendeiras”

Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, explicou ao InfoMoney que a “data com” e a “data ex” são termos muito importantes para o investidor se organizar na procura de renda passiva.

A “data com” indica qual é o último dia que o acionista tem para entrar em uma ação e receber os proventos (dividendos ou juros sobre capital próprio) que estão sendo anunciados. Se o acionista compra e mantém os papéis em carteira até a “data com”, receberá os valores na data combinada. Se o acionista vende as ações antes da “data com” ou compra os papéis depois dela, não fará jus aos proventos anunciados na ocasião.

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Já a “data ex” representa o momento em que o acionista deixa de ter direito aos proventos. Nesta data, o preço das ações sofre um reajuste descontando o valor dos proventos. Isso ocorre porque o dinheiro distribuído na forma de dividendos ou JCP sai do caixa da empresa.

Um erro que muitos investidores cometem e deve ser evitado é comprar uma ação que vai pagar dividendo em uma determinada “data com” e vendê-la na “data ex”, acreditando estar ganhando os dividendos de graça – na verdade, estão saindo no zero a zero.

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Ao gosto do freguês

Para quem gosta de dividendos, em agosto há diversas opções em setores variados para garantir um “pinga-pinga” ainda neste mês, em setembro e até em outubro.

As commodities mais uma vez roubaram a cena, oferecendo proventos polpudos para os acionistas de Petrobras e Vale.  O “dividendo monstro” de R$ 6,73 por ação preferencial e ordinária da Petrobras tem “data com” no dia 11 de agosto. O valor será pago em duas parcelas: a primeira em 31 de agosto e a segunda em 20 de setembro, de até R$ 3,366 por ação.

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Segundo agentes de mercado, ainda devem pingar mais proventos da petrolífera no segundo semestre. Se você está em dúvida se vale a pena investir na Petrobras, confira detalhes na reportagem abaixo. Mas vale lembrar que diversificação é poder – então, é melhor não vender a casa para apostar todas as fichas nos proventos de uma única empresa.

• Petrobras (PETR4) distribui dividendos recordes: vale a pena comprar para participar da bolada?

Outra ação que ainda lidera as carteiras recomendadas dos analistas para dividendos é a Vale.  A mineradora tem “data com” também neste mês, na próxima quinta-feira (11), e promete entregar um provento de até R$ 3,57 por ação, em dividendos e juros sobre capital próprio, em setembro. Lembrando que está é a última vez que a Vale pode pagar proventos em 2022, considerando que a companhia ainda não confirmou dividendos extraordinários. Entenda mais na reportagem abaixo:

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E sumidas, porém não esquecidas, AES Brasil, Itaúsa e Cielo ressurgiram das cinzas. As empresas têm “data com” este mês para os investidores garantirem uns trocados em setembro e outubro.

Confira abaixo a lista completa de “data com” de agosto:

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Segunda-feira (8)

Irani (RANI3)

Tegma (TGMA3)

Tegma (TGMA3)

Terça-feira (9)

AES Brasil (AESB3)

Quarta-feira (10)

Cielo (CIEL3)

Quinta-feira (11)

Grendene (GRND3)

Grendene (GRND3)

Petrobras (PETR3; PETR4)

Petrobras (PETR3; PETR4)

Petrobras (PETR3; PETR4)

Vale (VALE3)

Vale (VALE3)

 

Banco Modal (MODL4; MODL3; MODL11)

Sexta-feira (12)

Santander (SANB3; SANB4; SANB11)

Segunda-feira (15)

Gerdau (GGBR3; GGBR4)

Metalúrgica Gerdau (GOAU3; GOAU4)

Energisa Mato Grosso (ENMT3; ENMT4)

Taesa (TAEE4; TAEE3; TAEE11)

Taesa (TAEE4; TAEE3; TAEE11)

Terça-feira (16)

Engie Brasil (EGIE3)

Hermes Pardini (PARD3)

Setor: Saúde

Unipar Carbocloro (UNIP3; UNIP5; UNIP6)

Eztec (EZTC3)

Rede Energia (REDE3)

Quarta-feira (17)

BB Seguridade (BBSE3)

Minerva (BEEF3)

Quinta-feira (18)

BR Partners (BRBI3; BRBI4; BRBI11)

Banco Itaú (ITUB3; ITUB4)

Portobello (PTBL3)

Portobello (PTBL3)

Sexta-feira (19)

Marfrig (MRFG3)

 Segunda-feira (22)

Banco do Brasil (BBAS3)

Banco do Brasil (BBAS3)

Panvel (PNVL3)

Terça-feira (23)

Energisa (ENGI3; ENGI4; ENGI11)

Segunda-feira (29)

Kepler Weber (KEPL3)

Kepler Weber (KEPL3)

Terça-feira (30)

Porto Seguro (PSSA3)

Quarta-feira (31)

Banco Banestes (BEES3; BEES4)

Itaúsa (ITSA3; ITSA4)

Banco Itaú (ITUB3; ITUB4)

Telefônica Brasil (VIVT3)

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Katherine Rivas

Repórter de investimentos no InfoMoney, acompanha ETFs, BDRs, dividendos e previdência privada.