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Criptos têm valor? Veja três mitos que confundem o investidor

Maior corretora de ativos digitais do mundo, Binance aumenta esforços para oferecer informações e desconstruir mitos que prejudicam o mercado

MoneyLab

(Andre Francois Mckenzie/Unplash)

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Caminhando para completar seus 15 anos de existência, desde que em 2009 surgiu o Bitcoin, as criptomoedas vêm ganhando cada vez mais espaço como investimento e no cotidiano das pessoas, mas seguem ainda relativamente desconhecidas de boa parte da sociedade. O surgimento de outros ativos digitais, como Ethereum e BNB, são sinais de que essa indústria vai continuar se expandindo e agregando cada vez mais utilidades e benefícios para as pessoas.

Embora a blockchain e as criptomoedas sejam um assunto relevante já há alguns anos, muitas pessoas ao redor do mundo ainda têm uma compreensão muito superficial desse assunto. Um tema que é empolgante e cada vez mais presente para o público e amplamente mal compreendido apresenta um solo fértil para vários equívocos e falsas crenças, e esse é certamente o caso do blockchain e das criptomoedas.

Empresas do setor, como a Binance, maior provedora de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas, vêm empenhando esforços para difundir a educação sobre essa indústria. Embora algumas crenças falsas sobre criptomoedas sejam inofensivas, outras podem semear confusão ou até pânico, alimentando o chamado FUD – Fear, Uncertainty and Doubt  (medo, incerteza e dúvida na tradução do inglês) e fazendo as pessoas suspeitarem de ativos digitais sem um bom motivo.

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“Lidar com essas percepções errôneas e prejudiciais é um componente essencial para promover o conhecimento sobre criptomoedas e blockchain. Por isso, nós da Binance nos propusemos a identificar e eliminar as mais comuns”, comenta Guilherme Nazar, diretor-geral da corretora no Brasil.

“Um dos pilares do nosso trabalho é a educação, que a Binance oferece de forma gratuita, sobre diversos assuntos da Web3 e economia, em mais de 30 idiomas. Isso mostra nosso compromisso com o usuário e com o desenvolvimento sustentável da indústria a longo prazo”, acrescenta o executivo da maior corretora de criptoativos do mundo.

A instituição mantém um site, o Binance Academy, com conteúdos gratuitos em mais de 30 idiomas e diversos níveis para contribuir com a difusão de conhecimento. A base da desinformação sobre o que são criptoativos se sustenta em três grandes mitos, listados abaixo:

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Mito 1: os ativos digitais não têm valor intrínseco

Pessoas pouco familiarizadas com cripto costumam argumentar que a maioria dos ativos digitais não é respaldada por nada tangível ou por qualquer forma de moeda fiduciária. Um dos equívocos  é que para muitos “não ser lastreado” é sinônimo de “não ter nenhum valor”.

A maioria das moedas fiduciárias também não é lastreada por ativos físicos, ou seja, o dólar americano ou a libra esterlina são apenas emitidas por governos, sem um ativo físico. Assim como as pessoas veem valor no dinheiro fiduciário porque têm “fé nos governos”, os usuários que têm se aproximado cada vez mais das moedas digitais depositam “fé na tecnologia que as sustenta”.

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No caso das criptomoedas, o valor percebido vem de dois atributos. O primeiro é o fato de o código-fonte ser aberto, disponível para qualquer um visualizar, o que elimina a necessidade de confiar em terceiros. O outro componente do valor de uma moeda é o nível de sua aceitação e adoção. Embora as moedas digitais como ferramenta de pagamento ainda tenham uma aceitação limitada, essa utilização para pagamentos cresce ano a ano.

A criptomoeda pode ser usada como uma reserva de valor, semelhante a commodities, como o ouro. O Bitcoin é o melhor exemplo: é um ativo escasso, limitado a 21 milhões de unidades a serem emitidas. Isto garante à criptomoeda um caráter intrinsecamente desinflacionário, ao contrário das moedas fiduciárias, cujo valor pode ser diluído pela política monetária adotada pelos governos em resposta a condições macroeconômicas adversas.

O valor de uma moeda, seja ela fiduciária ou digital, vem da aceitação e adoção em massa. E no caso de ativos digitais, essas taxas estão subindo consistentemente e tendem a aumentar ainda mais.

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Mito 2: as criptomoedas não são dinheiro real

Quando as pessoas falam sobre “dinheiro real”, geralmente estão pensando em um meio de troca e unidade de conta que pode ser usado em algum tipo de atividade comercial.

Os céticos cripto geralmente assumem que os ativos digitais não estão sendo usados para compras diárias. Ao contrário da crença popular, a criptomoeda está sendo muito usada como “dinheiro real” diariamente em todo o mundo.

Nos últimos anos, com a crescente integração das criptomoedas com os sistemas e métodos de pagamento tradicionais, surgiram muitos serviços que permitem que as pessoas gastem suas criptomoedas mesmo nos varejistas que desejam receber pagamentos em moeda fiduciária.

Um bom exemplo é o Binance Card, que permite aos titulares usar cripto para comprar bens e serviços. O produto, ainda disponível somente em alguns países, atraiu um enorme interesse entre usuários, que veem nele a ponte entre as finanças tradicionais e as criptomoedas.

Outro exemplo é o Binance Pay, uma tecnologia de pagamento cripto segura, sem contato e sem fronteiras. A realidade é que as criptomoedas estão sendo usadas para comprar e vender ativos e commodities do mundo real diariamente e a criação de novas formas de pagamento, como o Binance Card e o Binance Pay, tende a acelerar o movimento de adoção das criptomoedas.

Os equívocos em relação aos criptoativos, na visão da corretora, geralmente são resultado de movimentos de pessoas que não têm acesso às informações ou materiais educacionais corretos.

“Isso não quer dizer que o ecossistema cripto seja perfeito. É um setor em movimento rápido que constantemente desafia os recém-chegados a exercitarem o pensamento crítico”, comenta Nazar. “Para produzir os melhores resultados, este movimento deve ser pautado pela compreensão sólida dos fundamentos, e não por mitos populares e falácias comuns”, completa.

Mito 3: as criptomoedas não são seguras

Episódios negativos envolvendo famosos e anônimos se tornaram de conhecimento público. Na maior parte das vezes, eles se tornam vítimas de esquemas que replicam os mesmos padrões que envolvem outros ativos financeiros, como moedas ou bens aleatórios, que acontecem há muitas décadas.

Detratores desse segmento argumentam que o ecossistema de ativos digitais não é seguro porque é anônimo, não confiável e amplamente usado por criminosos (algo amplificado por conta de uma pequena minoria de criminosos mal-intencionados), e fraudes acabam chamando a atenção e assustam investidores pouco familiarizados com ativos digitais. Mas elas representam uma parcela pequena da indústria de criptomoedas e blockchain.

Relatório da empresa de inteligência de mercado Chainalysis, uma das mais renomadas do mundo, revelou que as atividades ilícitas envolvendo criptomoedas aumentaram no ano passado. Embora o volume tenha chegado a US$ 20,1 bilhões, ele representa apenas 0,24% do total de transações do setor, uma fatia pequena se comparada ao registrado em setores financeiros tradicionais, segundo o relatório da instituição.

E mais: das oito práticas ilegais analisadas pelo estudo, somente “roubo de fundos” cresceu entre 2021 e 2022, aumentando 7%. As demais categorias, que incluem financiamento de causas terroristas, golpes e ransomwares, encolheu em comparação a 2021.

Outro fato relevante é que serviços e plataformas cripto confiáveis já possuem um nível comparável (e em alguns casos até mais alto) de segurança e anti-lavagem de dinheiro em relação a bancos tradicionais e outras instituições financeiras. Isso é possível porque a característica aberta da blockchain permite que autoridades e agentes de aplicação da lei façam varreduras na rede para investigar e combater práticas ilícitas, de forma muito rápida e integrada em todo o mundo.

Na visão da Binance, é preciso formar e informar os investidores sobre o que é ou não real no mundo dos ativos digitais. Com a blockchain ainda uma tecnologia relativamente nova, existem muitas falsidades e equívocos em torno das criptomoedas. Informação é a principal ferramenta para entrar nesse mundo com menos riscos, e se beneficiar do que as criptomoedas e a blockchain têm a oferecer.

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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