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BDRs de ETFs de ouro, prata e tecnologia se destacam entre os mais rentáveis de março

Número de investidores pessoa física tiveram leve queda, mas ainda tem boa participação nos recursos em custódia

Katherine Rivas

(alexis84/ Getty Images)

No mês de março, o desempenho dos BDRs (recibos de ativos) de ETFs (fundos de índices) da Bolsa brasileira foi puxado por ativos de prata, ouro, tecnologia e inteligência artificial. Recibos que oferecem exposição a estas temáticas tiveram as maiores valorizações do período, de até 11,9%.

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Já nos últimos 12 meses, predominam BDRs de ETFs que permitem ao investidor ter acesso a ativos de diversas regiões, tais como Europa, Zona do Euro, Alemanha, México, França e Espanha.

Entre os mais negociados, também há uma predileção por regiões, replicando índices dos Estados Unidos, Japão, Ásia, entre outros. Confira abaixo os ETFs mais negociados e os que mais valorizaram em março:

Os BDRs de ETFs mais rentáveis em março

Ticker Fundo Paridade Valorização em março
BSIL39 Global X Silver
Miners ETF
1:5 11,9%
BSLV39 iShares Silver Trust 1:3 11,5%
SIVR39 abrdn Physical
Silver Shares ETF
1:3 11,3%
BIYW39 iShares US
Technology ETF
1:35 7,5%
BIXN39 iShares Global Tech
ETF
1:30 6,9%
ABGD39 abrdn Physical Gold
Shares ETF
1:2 6,7%
BSOC39 Global X Social
Media ETF
1:8 5,0%
BOTZ39 Global X Robotics &
Artificial Intelligence
ETF
1:4 4,9%
BIAU39 iShares Gold Trust 1:4 4,5%
BSOX39 iShares
Semiconductor ETF
1:40 4,3%

Fonte: Boletim Mensal B3

*O Banco B3 é o depositário de todos os BDRs de ETFs citados

Os BDRs de ETFs mais negociados em março

Fonte: Boletim Mensal B3

Olhar da indústria

O número de investidores dos BDRs de ETFs apresentou uma leve redução, de 14.695 para 14.650 em março. Destes, a maior parte eram pessoas físicas – 14.436 investidores. Já o número de investidores institucionais somou 133, enquanto 13 eram investidores estrangeiros.

O que segue em queda livre é o estoque, que desde janeiro vem recuando – de R$ 3.102 milhões, no começo do ano, para R$ 2.793 milhões em março.

Em relação ao recurso em custódia – que está na mão do investidor – a maior parte era detida por investidores institucionais (86,2%). As pessoas físicas representavam a segunda maior participação de 8,6%. Investidores estrangeiros tinham participação de 5,1% e 0,1% da custódia ficou com outros investidores.

No volume negociado, os investidores estrangeiros tiveram uma participação maior, de 41,7%, ficando atrás apenas dos investidores institucionais com 49,5%. As pessoas físicas, por sua vez, representavam 7,2% do volume negociado.

Observando a evolução do volume negociado nos BDRs de ETFs em 2023- de R$ 3353 milhões, esta fica ainda distante do registrado no ano de 2022, de R$ 11.671 milhões. Contudo, é importante considerar que o volume de 2023 corresponde apenas a um terço do ano.

Já no volume médio diário de negociação houve crescimento na indústria, de R$ 53 milhões até março, contra R$ 47 milhões no ano passado.

Katherine Rivas

Repórter de investimentos no InfoMoney, acompanha ETFs, BDRs, dividendos e previdência privada.