5 criptomoedas para ficar de olho em novembro além do Bitcoin

Segundo alguns especialistas, voltam a surgir sinais de que criptomoedas menores podem subir mais que o BTC

Lucas Gabriel Marins

Bloomberg

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O Bitcoin subiu mais de 100% neste ano e ainda tem espaço para valorizar, segundo parte dos especialistas do mercado. No entanto, a alt season (temporada das criptomoedas diferentes do BTC) também parece estar batendo na porta.

Esse período se refere ao momento em que os criptoativos com baixo valor de mercado tendem a valorizar mais do que a moeda líder da indústria. Dados já indicam que o período das altcoins está prestes a começar

Dois índices da empresa MarketVector – um que rastreia 30 tokens e outro com foco nos 100 maiores ativos digitais – subiram 16% e 14%, respectivamente, em novembro, enquanto o do BTC saltou só 4%.

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Além disso, a participação do Bitcoin no mercado de criptoativos de US$ 1,38 trilhão caiu para 49% no início deste mês em relação ao pico de 51,5% em outubro, segundo informações do agregador CoinGecko.

Diante desse cenário, analistas do mercado brasileiro indicam cinco criptomoedas para ficar de olho em novembro. Veja quais:

Chainlink (LINK)

Mychel Mendes, fundador da Escola de Cripto, disse que uma das criptomoedas para colocar no radar é a LINK, da Chainlink, blockchain que busca facilitar o uso de smart contracts (contratos inteligentes) entre diferentes plataformas.

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“A plataforma mudou recentemente sua tokenomia (economia do token). Isso pode levar mais utilidade para o token LINK e para o staking, o que pode reduzir a quantidade de criptos em circulação. Além disso, o projeto vem com uma das melhores soluções em interoperabilidade”.

Em 30 dias até a última terça-feira (7), o ativo digital apresentava ganhos de 66%.

XRP (XRP)

Para o especialista em criptomoedas Will Grazioli, um dos tokens para ficar de olho em novembro é o XRP. O principal motivo, disse, é o desenrolar do processo judicial entre a empresa emissora do ativo, a Ripple, e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC.

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Em julho, a criptomoeda chegou a disparar 60% após uma decisão judicial favorável no caso, que se arrasta desde 2020. No mês, a moeda digital subiu quase 30%.

“A vitória da XRP foi o que levou os grandes institucionais a começarem a confiar mais de que o mercado cripto vai ser  realmente regulado nos EUA e aprovado para população em geral sem grandes burocracias”, disse ele, em publicação da corretora Coinext.

Polkadot (DOT)

Outra aposta de Mendes é a Polkadot, plataforma que permite transferências entre diferentes tipos de blockchains. Em um mês, seu token DOT saltou 18%.

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“A Polkadot atravessou o ciclo de baixa com bastante dinheiro no caixa e entregou totalmente o que havia prometido no roadmap (plano do projeto). Vem também como um projeto de infraestrutura para o mercado e já está conversando com grandes instituições do mercado tradicional”, falou.

Uniswap (UNI)

A Uniswap, uma das principais corretoras descentralizadas do mercado cripto, é a terceira aposta de Mendes. Nos últimos 30 dias, seu token nativo UNI subiu 11,25%.

“A plataforma soube perceber as mudanças dos protocolos e se adaptar a elas. Hoje tem um grande número de blockchains conectadas e melhorou a tokenomia, o que deve trazer valorização ao token”.

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Polygon (MATIC)

Grazioli também aposta na Polygon, um ecossistema que busca aumentar a capacidade de processar altas demandas de transações ao mesmo tempo na rede Ethereum (ETH).

“A cada dez influenciadores, 11 falam da MATIC. O projeto é a bola da vez desse ciclo de alta, assim como a Cardano (ADA) foi no último ciclo”, disse. “A MATIC já está com atualização pronta para trocar o nome do token de MATIC para Polygon, que é o nome da rede, e isso deve gerar um pouco de hype na moeda”.

A MATIC valorizou 25% nos últimos 30 dias.

Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney