5 armadilhas que podem acabar com o investidor

Chegou a hora de ganhar mais do que gastar? Investir é uma boa forma de começar a acumular dinheiro

Giovanna Sutto

Publicidade

SÃO PAULO – Depois de organizar seu orçamento e pôr as dívidas em dia, você finalmente conseguiu economizar um pouco. Então chegou a hora de começar a acumular dinheiro. E investir é uma boa forma de começar a fazer isso. 

Pensando nisso, o Infomoney conversou com a assessora de investimentos Carollyne Mariano, da Atlas Invest, que elencou as armadilhas que o investidor pode cair ao fazer uma aplicação.

Confira quais são: 

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

1. Não saber o destino do seu dinheiro

Segundo a assessora de investimentos, saber para onde o seu dinheiro está indo é o primeiro passo tanto para economizar quanto para investir. “Poupar por poupar não leva você a nenhum lugar”, afirma.

Ela explica que o ideal é ter claro em mente quais os objetivos que você deseja cumprir com a quantia de dinheiro desejada. “É crucial mensurar financeiramente cada meta, sem objetivo ou sonho o dinheiro não serve para nada”, explica.

Continua depois da publicidade

2. Não prestar atenção nas taxas de administração

Os fundos de investimentos cobram taxas de administração, que podem ser muito nocivas ao longo do tempo. 

Segundo a assessora de investimento, o investidor deve prestar muita atenção nesse quesito para não gastar a mais sem necessidade. Por isso, ela orienta que você faça uma boa pesquisa para buscar fundos com taxas de administração mais baixa, principalmente quando se tratam de fundos passivos (que apenas seguem algum índice) ou então fundos DI. Estes fundos têm uma gestão relativamente simples e não há nenhuma razão que justifique taxas altas para este tipo de invesitimento.

Continua depois da publicidade

3. Não avaliar os tributos da aplicação

É importante saber que a tributação do investimento geralmente está atrelada ao prazo – na renda fixa, quanto maior o tempo da aplicação, menor o imposto pago sobre o rendimento. postos desnecessários. Também existem aplicações isentas de IR, como a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), então é preciso avaliar e fazer algumas contas para saber se o investimento isento vale mais a pena do que uma aplicação que tem IR, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário). 

Também é importante lembrar que os planos de previdência possuem uma tributação específica “Se você precisar resgatar antes do prazo determinado, não vale a pena”, explica.

Continua depois da publicidade

4. Não diversificar seus investimentos

A assessora explica que diversificar seus investimentos é importante para não correr o risco de perder tudo caso algum imprevisto aconteça.  “O ideal é atingir um volume maior para depois diversificar em investimentos que rendam mais”, afirma. A ideia é diversificar para melhorar a rentabilidade e também proteger o portfólio das oscilações de uma única classe de ativos. Ela sugere que você aplique no Tesouro Direto para acumular dinheiro, e depois diversifique entre outros investimentos.

5. Achar que os bancos são a única opção

Continua depois da publicidade

Na concepção da assessora o investidor brasileiro precisa entender que existe uma gama de aplicações que valem a pena fora dos bancos. “Shoppings financeiros e corretoras podem oferecer aplicações melhores com o mesmo nível de segurança do banco”, explica. Segundo ela, como investir em bancos é fácil, prático e cômodo, os brasileiros geralmente não buscam outras formas de aplicar seu dinheiro. “A educação financeira no Brasil ainda é muito ruim”, afirma.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.