Tesouro Direto: taxas de prefixados têm leve alta com Copom e pauta do Congresso no radar

Taxas têm movimentação tímida em início de semana movimentada no mercado financeiro

Leonardo Guimarães

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A semana começa com investidores cautelosos, enquanto a atenção do mercado se volta para o Congresso nos próximos dias. Os juros dos títulos públicos seguem direções mistas no início da sessão desta segunda-feira (11), com movimentos tímidos.

A Câmara dos Deputados deve discutir a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma tributária nesta semana. A expectativa é de que o relator do projeto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), se reúna com líderes partidários ainda hoje para negociar o texto.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 também está no radar. O projeto pode ser votado por comissão mista do Congresso já nesta terça-feira.

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O mercado ainda aguarda a votação do projeto que revisa a tributação das subvenções do ICSM. O texto é considerado pela XP “a principal aposta do Ministério da Fazenda para elevar a arrecadação a partir do ano que vem”.

Além da pauta do Congresso, os investidores ainda olharam para as decisões de política monetária nesta semana. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve cortar a Selic para 11,75% ao ano, enquanto o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) deve manter os juros básicos dos Estados Unidos no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra divulgam decisões de juros.

Mais cedo, o Banco Central divulgou o Boletim Focus desta semana. O relatório mostra que os agentes do mercado financeiro reduziram a estimativa para o IPCA em 2023 de 4,55% para 4,51%. Para 2024, o movimento foi inverso, de alta para 3,93% ante projeção anterior de 3,92%.

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Já a mediana das projeções para o PIB em 2023 avançou para 2,92%, enquanto a estimativa para 2024 subiu de 1,50% para 1,51%.

No Tesouro Direto, as taxas de prefixados subiam, enquanto as dos títulos de inflação caíam. O Tesouro Prefixado 2026 pagava 10,04% ao ano na primeira atualização do dia, às 9h19, ante 9,99% na sexta-feira (8). A taxa do Tesouro Prefixado 2029 subia de 10,59% para 10,60%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2033 avançava de 10,88% para 10,89%.

Nos títulos de inflação, a rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2029 seguia estável em 5,49%, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2035 recuava 1 ponto percentual, para 5,64%. A taxa do papel para 2045 caía de 5,76% para 5,74%.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta segunda-feira (11):