Alibaba (BABA34) nega rumores de demissões em massa e diz que fará contratações este ano

Gigante chinesa afirmou que deve realizar 15 mil novas contratações em 2023, na contramão do movimento de layoffs de grandes empresas no resto do mundo

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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O grupo chinês Alibaba ([ativa=BABA34]) disse nesta quinta-feira (25)  que planeja contratar 15 mil pessoas este ano, descartando os rumores que circularam nas mídias sociais chinesas nos últimos dias de que a empresa planejaria demitir 20% de seus funcionários.

Em uma postagem na conta oficial da empresa no Weibo, a empresa afirmou que, entre os 15 mil novos contratados, mais de 3 mil vagas serão preenchidas por estudantes recém-formados.

“O movimento de talentos é o que todas as empresas têm feito. No Alibaba, os talentos estão entrando e saindo, movendo-se normalmente”, disse a empresa no Weibo.

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A unidade de nuvem do Alibaba iniciou uma rodada de redução de pessoal que afetará 7% da equipe, conforme otimiza seus negócios em preparação para um oferta pública inicial (IPO), disse uma fonte familiarizada com o assunto na terça-feira (23), segundo reportagem da Agência Reuters. As demissões acontecerão, em um primeiro momento, por meio de um plano de demissão voluntária.

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Receita e estratégia

Na semana passada (18), o grupo chinês divulgou um aumento de 2% na receita trimestral, em um desempenho abaixo das expectativas no mercado.

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No início deste ano, o Alibaba anunciou planos de se reestruturar em seis unidades após uma repressão regulatória de dois anos ao setor de tecnologia da China. A empresa espera que todas as unidades, exceto sua divisão de comércio eletrônico voltada para a China, busquem financiamento externo e abram o capital.

Leia mais: A separação do Alibaba (BABA34) mostra às empresas globais de tecnologia como liberar valor

O Alibaba teve receita de 208,20 bilhões de iuans ( US$ 30,12 bilhões) nos três meses encerrados em março, contra estimativa compilada pela Refinitiv de 210,3 bilhões de iuans. A receita no ano aumentou 2%, a 868,69 bilhões de iuans, menor taxa de crescimento desde que a empresa abriu capital em 2014.

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O lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários foi de 23,52 bilhões de iuans no trimestre, revertendo o prejuízo de 16,24 bilhões de iuans do ano anterior.

(Com informações da Agência Reuters)