Repórter do InfoMoney é finalista de prêmio sobre Open Finance no Brasil

Open Summit Awards foi criado para prestigiar profissionais e empresas da área no país

Equipe InfoMoney

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A repórter de finanças do InfoMoney, Giovanna Sutto, foi indicada ao prêmio “Open Summit Awards”, na categoria “Jornalista do Ano”, por reportagens sobre Open Finance.

Esta é a primeira edição do prêmio, que foi criado para prestigiar os profissionais da imprensa e empresas com atuação no Open Finance brasileiro. O Open Summit Awards é promovido pela OX, empresa criada para divulgar o sistema no país.

Além de “Jornalista do Ano”, outras nove categorias do prêmio são “Radar Open Finance”, dedicado às instituições financeiras com as melhores performances de API; “Profissional do Ano”, com duas subcategorias (homens e mulheres); “Empresa do Ano”, “Caso de Uso do Ano”; e Melhor Caso de Uso do Ano em “Iniciação de Pagamento”, “Crédito”, “Gestão Financeira Pessoa Física” e “Pessoa Jurídica”.

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Os profissionais do ano são indicados pela comunidade do Open Finance e escolhidos por meio de voto popular. Já os cases passarão pelo crivo de uma banca de especialistas, que serão os responsáveis pela definição das melhores iniciativas.  A votação está aberta até as 23h59 de 13 de novembro, e o resultado será divulgado em 17 de novembro durante evento em São Paulo.

O que é Open Finance?

O Open Finance é o ecossistema aberto de compartilhamento de dados entre clientes e instituições financeiras. A premissa principal é centralizar o cliente durante a tomada de decisão: é ele quem compartilha o dado que quiser, escolhe a instituição e o tempo em que terá suas informações disponibilizadas — o período máximo é de 12 meses.

O objetivo de consentir os dados a um banco ou fintech participante do ecossistema é estruturar uma cartela de produtos e serviços, com taxas de juros mais baixas e entregas mais personalizadas.

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O Banco Central é o órgão fiscalizador do ecossistema Open e conta com grupos de trabalho incluindo representantes de empresas de todo o mercado na governança e no desenvolvimento do projeto.

A implementação do Open Finance no Brasil começou em fevereiro de 2021 e, de lá para cá, foram iniciadas quatro fases do cronograma. A primeira etapa, considerada mais burocrática, consistiu no compartilhamento de dados já públicos das instituições participantes entre si.

A segunda fase teve início em 13 de agosto de 2021 e começou a impactar o cotidiano do consumidor com a possibilidade de compartilhar dados cadastrais, como nome, CPF/CNPJ, endereço, informações de crédito e cartões.

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Na fase 3, iniciada em 29 de outubro de 2021, os consumidores passaram a fazer transações, como pagamentos e transferências, utilizando o Pix.

A etapa quatro foi lançada em 15 de dezembro de 2021 e marcou a mudança de nome de Open Banking para Open Finance. Isso porque essa fase é a responsável por ampliar os produtos e os serviços oferecidos aos clientes por meio do compartilhamento de dados sobre operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência privada.

Ao longo de 2022, as fases vêm avançando em paralelo com novos recursos e soluções. Empresas como XP, PicPay, Bradesco, Banco do Brasil, Mercado Pago já lançaram soluções no âmbito do Open Finance.

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Segundo dados do BC, já foram registrados mais de 7,5 milhões de consentimentos de clientes via Open Finance desde agosto de 2021, quando a fase 2 da iniciativa passou a vigorar no Brasil. O sistema já conta com mais de 800 instituições participantes.

Leia mais sobre Open Finance.

Veja, abaixo, vídeo que resume os conceitos de Open Banking: