Tráfego da Azul (AZUL4), mudança na emissão de debêntures da Petz (PETZ3), Petrobras (PETR4) e JBS (JBSS3) divulgarão balanços e mais

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (11)

Felipe Moreira

Aviões da Azul

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O radar corporativo desta quinta-feira (11) traz dados operacionais da companhia aérea Azul (AZUL4) referentes ao mês de abril de 2023.

A Petz (PETZ3), por sua vez, cortou pela metade o valor de uma emissão de debêntures, para R$ 200 milhões, após adiar a operação mais cedo neste ano.

A Copel (CPLE6) lucrou R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre, queda anual de 5,1%.

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A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, viu prejuízo mais que dobrar no 1º trimestre, para R$ 175,7 milhões.

A Caixa Seguridade (CXSE3) teve lucro líquido recorrente de R$ 820,1 milhões no 1º trimestre, alta anual de 47,2%.

A Enauta (ENAT3) reverteu prejuízo e registrou lucro de R$ 118,4 milhões no primeiro trimestre.

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A Qualicorp (QUAL3) lucrou R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre, baixa anual de 77,5%.

Depois do fechamento dos mercados, Petrobras, JBS,B3, Cogna Educação, CPFL Energia, Sabesp, Sanepar e mais empresas divulgarão resultados do primeiro trimestre de 2023.

Para a Petrobras, o Bradesco BBI estima que a estatal registre um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 65 bilhões (US$ 12,6 bilhões), uma queda de  13% no trimestre, devido aos cortes nos preços dos combustíveis, preços mais baixos do petróleo e impostos de exportação em março. Além disso, projeta um lucro líquido de R$ 39 bilhões (US$ 7,5 bilhões; -15% no trimestre), ajudado por um impacto não caixa da valorização do real no período.

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Os analistas do Itaú BBA esperam que a empresa reporte Ebitda de US$ 13,2 bilhões no trimestre, queda de 8% em relação ao trimestre anterior, devido a menores volumes de vendas domésticas, menores preços de petróleo e menores margens de refino.

Com números sem grandes surpresas, o foco segue sendo nos dividendos da companhia. Sobre o tema, se a empresa decidir manter a atual política e pagamentos trimestrais, isso implicaria em um provento de cerca de R$ 2,50 por ação para o 1T23, representando um dividend yield (provento em relação ao dividendo) de cerca de 11%, ou US$ 6 bilhões, avalia o BBA. Já o JPMorgan destacou em relatório que a companhia deve distribuir US$ 4,1 bilhões em dividendos referentes ao primeiro trimestre, sob a política atual de remuneração a acionistas. 

Confira mais destaques:

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Azul (AZUL4)

A Azul (AZUL4) informou que o tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 6,7% em relação a abril de 2022, frente a um aumento de 8,0% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 78,8%.

“Em abril, a demanda permaneceu estável, com uma taxa de ocupação de 78% no doméstico e 83% no internacional, mesmo com um aumento da capacidade internacional em 95%. Embora abril marque o início do trimestre sazonalmente mais fraco do ano, continuamos vendo um ambiente de demanda sólido combinado com a indústria mais disciplinada, resultando em um RASK consistente para o ano”, diz John Rodgerson, CEO da Azul.

Petz (PETZ3)

A Petz (PETZ3) reduziu pela metade o valor de uma emissão de debêntures, para R$ 200 milhões, após adiar a operação no início de fevereiro, citando as condições do mercado de capitais brasileiro.

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Os novos termos da emissão aprovados pelo Conselho de Administração da empresa incluem remuneração de 100% do CDI mais 1,65% ao ano.

A Petz havia anunciado em meados de janeiro uma emissão de R$ 400 milhões e remuneração de CDI mais 1,55% ao ano.

O prazo de vencimento das debêntures a serem emitidas segue de cinco anos e o uso previsto dos recursos captados continua para consolidação do caixa, capital de giro e investimentos em bens de capital.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp (QUAL3) reportou lucro líquido de R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 77,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 210,3 milhões no 1T23, uma redução de 16,8% em relação ao 1T22.

Copel (CPLE6)

A Copel (CPLE6) registrou baixa de 5,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 669,8 milhões para R$ 635,5 milhões.

O Ebitda ajustado foi de R$ 1,617 bilhão, alta anual de 10,7%.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes (GUAR3), dona da Richuelo, registrou prejuízo líquido de R$ 175,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um aumento de 119,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

A varejista explica que o resultado foi impactado pelo aumento das maiores despesas financeiras e despesas com imposto de renda e contribuição social.

O Ebitda consolidado totalizou R$ 87,5 milhões no 1T23, um crescimento de 41,5% em relação ao 1T22.

Caixa Seguridade (CXSE3)

A Caixa Seguridade registrou lucro líquido recorrente de R$ 820,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 47,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi de 8,9% na comparação com o quarto trimestre de 2022 e, segundo a companhia, foi seu melhor lucro trimestral histórico.

As receitas operacionais da seguradora da Caixa cresceram 54,9%, na mesma base de comparação, para R$ 1,089 bilhão.

Allied (ALLD3)

A distribuidora varejista de produtos eletrônicos Allied (ALLD3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 16,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 13% na comparação anual.

O Ebitda  ajustado foi a R$ 66,9 milhões, uma queda de 12,4% ano a ano.  A margem Ebitda ajustada foi para 4,9%, queda de 0,7 ponto percentual na comparação com o 1T22.

Mahle Metal Leve (LEVE3)

A Mahle Metal Leve (LEVE3) registrou lucro líquido de R$ 186 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 51,2% maior que a registrada um ano antes pela empresa de autopeças, quando o lucro foi de R$ 123 milhões.

O Ebitda foi de R$ 260,1 milhões no período, crescendo 45,7% no mesmo intervalo de tempo. A margem Ebitda da companhia cresceu 5,3 pontos percentuais para 25,4%.

Odontoprev (ODPV3)

A Odontoprev (ODPV3) registrou aumento de 5,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 161,5 milhões para R$ 169,6 milhões.

O Ebitda ajustado foi de R$ 202 milhões, alta anual de 21,5%. Isso levou a um crescimento da margem Ebitda ajustada de 3,3 p.p. (pontos percentuais), para 38,6%.

Randoncorp (RAPT4)

A Randoncorp (RAPT4), nova denominação da Randon, registrou um lucro líquido consolidado de R$ 122,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma leve queda de 6,1% na base de comparação anual. Segundo a companhia, a queda do lucro ocorreu em grande parte pelo aumento das despesas financeiras, em função da atual taxa de juros.

O Ebitda consolidado foi de R$ 442,16 milhões, alta anual de 10,2%. O avanço ocorre em função do bom nível de preços, menor custo de matéria-prima e ganhos com eficiência operacional, afirma.

Grupo Mateus (GMAT3)

O Grupo Mateus (GMAT3) obteve lucro líquido de R$ 240 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um crescimento de 20,3% frente igual etapa do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 411 milhões no 1T23, um crescimento de 36,1% em relação ao 1T22.

Boa Vista (BOAS3)

A Boa Vista (BOAS3) registrou lucro líquido de R$ 39,4 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 23,7% menor que a registrada um ano antes, quando a empresa de informações de crédito lucrou R$ 57,1 milhões.

O Ebitda foi de R$ 68,5 milhões, queda de 30,5% na mesma base de comparação. A margem Ebitda foi de 32,8%, uma queda de 14,6 pontos percentuais.

Lavvi (LAVV3)

A Lavvi (LAVV3), que atua na incorporação e construção de empreendimentos imobiliários residenciais, registrou lucro líquido de R$ 25,6 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), um valor 21% maior na comparação com igual período de 2022 (1T22).

O Ebitda ajustado, por sua vez, saltou 119% na mesma base de comparação, indo de R$ 13,34 milhões no 1T22 para R$ 29,25 milhões no 1T23.

Tupy (TUPY3

A Tupy (TUPY3) registrou aumento de 96% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 74 milhões para R$ 145 milhões.

Segundo a companhia, o desempenho é fruto do crescimento do resultado operacional e de efeitos cambiais sobre a base tributária.

O Ebitda ajustado foi de R$ 315 milhões, alta anual de 1%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 2,1 p.p. (pontos percentuais), para 11,2%.

Panvel (PNVL3)

O lucro líquido ajustado do grupo Panvel (PNVL3), do varejo farmacêutico, caiu 11,5% no primeiro trimestre de 2023 (1T23) na comparação com o mesmo período do ano passado, indo para R$ 22,6 milhões.

“Apesar do forte resultado operacional do trimestre, a pressão de 11,5% no lucro deve-se aos impactos das despesas com juros, depreciação e IR/CSLL”, destacou a empresa. Sem ajuste, o lucro foi de R$ 20,3 milhões, uma baixa de 16,8% na base de comparação anual.

Enauta (ENAT3)

A petroleira Enauta (ENAT3) reverteu o prejuízo de R$ 98,2 milhões registrado no primeiro trimestre de 2022 (1T22) e fechou o período entre janeiro e março de 2023 (1T23) com lucro líquido de R$ 118,4 milhões, informou a petroleira.

A receita líquida, por sua vez, caiu 29,2%, para R$ 445,7 milhões. O Ebitdax, ou seja, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) mais  despesas de exploração com poços secos ou subcomerciais, caiu 21,3% no mesmo período, para R$ 340,9 milhões. Com isso, a margem Ebitdax foi a 76,5%, um avanço de 7,7 pontos percentuais (p.p.).

Alupar (ALUP11)

A Alupar (ALUP11), empresa de transmissão e geração de energia, registrou lucro líquido regulatório de R$ 144,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 13,6% em relação a igual período do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 166,9 milhões.

O superintendente de relações com investidores da companhia, Luiz Coimbra, aponta que dois fatores pesaram para o recuo do resultado líquido.

Log-In Logística (LOGN3)

A Log-In Logística (LOGN3) teve lucro líquido de R$ 38,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 36% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 151,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 45% na comparação com igual etapa de 2022.

Rossi Residencial (RSID3)

A Rossi Residencial (RSID3), em recuperação judicial, registrou redução de 65,3% no prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 141 milhões para R$ 48 milhões.

O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 23,8 milhões, uma melhora de 77,2% na base anual.

Wilson Sons (PORT3)

A Wilson Sons (PORT3) registrou lucro líquido de R$ 85,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 40,6% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O Ebitda totalizou R$ 239,5 milhões no 1T23, um crescimento de 0,2% em relação ao 1T22.

Unifique (FIQE3)

A Unifique (FIQE3), operadora de telecomunicações de banda larga, registrou lucro líquido de R$ 26,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 20,2% na base de comparação anual.

O Ebitda recorrente, por sua vez, subiu 25,9% na mesma base comparativa, indo para R$ 98,2 milhões.

TC (TRAD3)

O TC (TRAD3) reportou prejuízo líquido de R$ 32,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 57,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 16,6 milhões no 1T23, um crescimento de 2,4% em relação ao 1T22.

Brisanet (BRIT3)

A Brisanet, provedora de serviços de internet, registrou lucro líquido de R$ 25,2 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 165% maior do que a registrada um ano antes, de R$ 9,5 milhões.

O Ebitda foi de R$ 139,4 milhões no período, com alta de 80% em relação aos três primeiros meses de 2022. A margem Ebitda, por sua vez, passou de 35,8% para 47,7% no mesmo intervalo de tempo.

RNI (RDNI3)

A RNI (RDNI3), incorporadora com atuação no interior paulista e de estados do Centro-Sul, teve lucro líquido de R$ 2,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 20% a menos na comparação anual. O lucro atribuído aos controladores, por sua vez, foi de R$ 778 mil no período, queda de 60% na mesma base de comparação.

O Ebitda subiu 90%, a R$ 24,4 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada cresceu 0,9 ponto percentual, para 18,5%.

Estapar (ALPK3)

A operadora de estacionamentos Estapar (ALPK3) registrou prejuízo líquido de R$ 26 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 35,2% frente janeiro a março de 2022.

No 1T23, o Prejuízo Líquido contábil foi de R$ 30,3 milhões, 30,0% inferior ao prejuízo do 1T22. “Acreditamos que o crescimento do faturamento, aliado ao controle de custos e despesas e à redução da alavancagem financeira, consolidarão
tendência de recuperação do Resultado Líquido nos próximos trimestres”, avalia.

São Carlos (SCAR3)

A São Carlos (SCAR3) reportou lucro líquido de R$ 15,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo prejuízo de R$ 20,3 milhões do mesmo intervalo de 2022.

O Ebitda recorrente totalizou R$ 41,5 milhões no 1T23, uma redução de 5,5% em relação ao 1T22.

Dexxos Par (DEXP3)

A Dexxos Par (DEXP3), produtora de resinas e fabricante de tubos, registrou um lucro líquido de R$ 54,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 20% abaixo na comparação com igual período do ano passado. Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 45,4 milhões, queda anual de 21,8%.

O Ebitda foi de R$ 96,3 milhões, 15,6% abaixo do apresentado um ano antes. A margem foi de 20,5%, alta de 2 pontos percentuais. No ajustado, o Ebitda foi de R$ 93,2 milhões, 15,6% abaixo do 1T22, com a margem em 9,7%, alta de 0,2 ponto.

Bemobi (BMOB3)

A Bemobi (BMOB3) lucrou R$ 19,1 milhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, número 16% menor do que os R$ 22,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

A companhia de aplicativos viu sua receita ficar praticamente estável na base anual, saindo de R$ 135 milhões para R$ 137 milhões.

d1000 (DMVF3)

A d1000 (DMVF3), dona de farmácias como Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, reverteu parcialmente um prejuízo de R$ 6,2 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22) e registrou lucro de R$ 200 mil no primeiro trimestre deste ano, informou a rede de farmácias. A companhia atribui o resultado à contínua melhora nas vendas, combinadas com alavancagem operacional.

O Ebitda totalizou R$ 8,8 milhões no 1T23, um crescimento de 190,9% em relação ao 1T22.

Profarma (PFRM3)

A Profarma (PFRM3), distribuidora de produtos farmacêuticos, registrou prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, a companhia também havia reportado prejuízo, de R$ 4,2 milhões. Assim, a cifra negativa foi reduzida em 35,7%.

O Ebitda foi de R$ 37,2 milhões, ante os R$ 26,7 milhões registrados um ano antes, alta de 39,32%.

Banco Pine (PINE4)

O Banco Pine (PINE4) lucrou R$ 30,6 milhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, número consideravelmente maior do que o R$ 1,8 milhão do mesmo período do ano passado.

A Margem Financeira Bruta somou R$ 131 milhões entre janeiro e março, um crescimento de mais de 150% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactada , de acordo com o Banco Pine, pelo crescimento das carteiras de crédito de Empresas, pela consolidação do segmento Varejo Colateralizado e pelo crescimento da receita de Operações Estruturadas e venda de Ativos Imobiliários.

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