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O Ibovespa emendou a oitava semana consecutiva de ganhos, tendo saído da região dos 108 mil aos 118 mil pontos apenas no mês de junho, quando acumula uma valorização de quase 10%.
Nesta segunda-feira, o Ibovespa abriu entre perdas e ganhos, com leve alta de 0,2%, aos 118,9 mil pontos, por volta das 10h35.
Entretanto, após essa disparada, segundo grafistas, o Ibovespa ingressa em uma região de resistência na faixa dos 120 mil aos 121 mil pontos, considerada “região de briga”, entre comprados e vendidos.
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Dessa forma, um avanço para novas resistências, na região dos 124 mil aos 125 mil (ou 131 mil pontos; máxima histórica) pode vir, mas após movimentos de correções.
No lado do suporte, uma queda do Ibovespa até os 118 mil pontos ou 116 mil pontos poderia ser saudável, para uma realização, sem alterar a tendência de alta no curto prazo.
Análise técnica Ibovespa
Para Pam Semezzato, analista técnica da Clear, depois do recente forte movimento de alta, na última semana, o Ibovespa se aproximou da região de resistência da lateralização maior, “região de briga”, dos 119.500 aos 121.200 pontos.
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“Pelo gráfico semanal [veja abaixo] o movimento de alta está um pouco esticado, já que a Bolsa fechou a 8º semana consecutiva em alta, mas ainda sem sinais de força vendedora”, pontua Pam.
Olhando o gráfico diário do Ibovespa, que segue abaixo, Pam aponta que Índice está em tendência forte de alta e a única tentativa de correção foi no dia 13/06 e falhou, “reforçando a força compradora”.
“No final da semana passada, o Ibovespa perdeu um pouco a força compradora com a formação de dojis [momento de indecisão do mercado]. Assim, ainda temos que aguardar a confirmação, que seria um candle fechando abaixo de anteriores. Mas, por estar em região de resistência da lateralização maior e esticado, para essa semana, vale atenção para uma possível correção. Se não conseguir corrigir novamente, a próxima resistência seria os 121.000 pontos”, aponta Pam.
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Ibovespa em tendência de alta
O analista técnico Guilherme Schrepel, da Investimentos 4YOU, destaca que o Ibovespa segue sendo negociado em tendência de alta no curto e no médio prazos, “e vai forçando para cumprir o objetivo na região dos 120 mil pontos.”
No pregão do dia 16/06, ressalta ele, o índice confirmou uma região de topo, o que sugere uma possível correção, “seja no tempo ou no preço”.
“Importante destacar que o IFR (Índice de força relativa) já vem trabalhando dentro de uma região de sobrecompra, ou seja, esse movimento de correção poderia ser considerado algo saudável para o movimento”, disse.
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Dessa maneira, acrescenta, após uma possível correção, se abriria probabilidade maior de rompimento da região dos 120 mil pontos.
Caso o Ibovespa rompa a região dos 120 mil pontos, o próximo alvo seria os 125 mil pontos, aponta Schrepel. Os suportes, por sua vez, estão em 116.360 (1), 114.684 (2) e 111.700 (3).
“O otimismo do mercado seria ofuscado caso o Ibovespa perdesse a região do 108.190, caso contrário permanecemos dentro de um cenário mais otimista”, afirma.
Na visão do gráfico semanal [veja abaixo], o Ibovespa fechou sua oitava semana consecutiva de em alta, “mas deixou um candle com corpo menor e com um aspecto mais de indefinição”.
Este cenário se assemelha ao que ocorreu na semana de 15/05 a 19/05, quando o Ibovespa deixou um “candle com amplitude menor, apresentando indefinição, e na semana seguinte tivemos o Ibovespa lateral”, acrescentou Schrepel.
Saiba mais:
- Análise técnica: indicador ADX ajuda a definir a força de uma tendência
- IFR: saiba como usar esta ferramenta da análise técnica
Visão semelhante têm os analistas do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta. O Ibovespa, segundo eles, segue em tendência de alta, com objetivo em 121.600 pontos, que foi máxima em 2022.
“Caso o principal índice de ações do Brasil consiga superar essa região mencionada, abrirá espaço para avaliarmos a busca do topo histórico em 131.200 pontos”, escreveram.
Por outro lado, apontam o analistas do BBA, o suporte inicial para o Ibovespa fica em 118.300 pontos. E, caso seja perdido, pode abrir caminho para um movimento de realização de lucros, encontrando suportes em 116.300, 114.200 e 111.600 pontos – “patamar que mantém o índice em tendência de alta”.
“O viés positivo continua nos mercados no curto prazo, porém um movimento de realização de lucros pode aparecer”, destacam.
Testes
Segundo Gilberto Coelho, analista da XP, o Ibovespa fechou a semana passada reforçando a tendência de alta definida pelas médias de 21 e 200 dias e vai se aproximando de um topo nos 120.750, que se for superado projetará
teste dos 128.500 ou 136.600.
O sinal de alta perderia força, aponta Gilberto Coelho, para uma possível realização, com uma perda dos 118.000, mirando 113.000 ou 109.000.
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