Petrobras (PETR4) conclui transferência de polos para BW Energy e anuncia acordo com bancos chineses

Acordos com bancos chineses visa avaliação de oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono

Felipe Moreira

Plataforma da Petrobras na Baia da Guanabara, no Rio de Janeiro(Mario Tama/Getty Images)

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A Petrobras (PETR4) fez dois anúncios nesta segunda-feira (28).

A estatal concluiu nesta segunda a transferência da totalidade de sua participação no Polo Golfinho e Polo Camarupim, em águas profundas no pós-sal, localizados na Bacia do Espírito Santo, para a empresa BW Energy Maromba do Brasil Ltda (BWE).

Segundo fato relevante, a operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 12,2 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato.

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O valor recebido hoje se soma ao montante de US$ 3 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato. Além desse montante, é previsto o recebimento pela estatal de até US$ 60 milhões em pagamentos contingentes, a depender das cotações futuras do Brent e desenvolvimento dos ativos.

Com a conclusão da cessão, a BWE assume a condição de operadora das concessões marítimas contidas nos Polos Golfinho e Camarupim.

“Os campos cedidos respondem por 6,6% da produção operada pela Petrobras no Estado do Espírito Santo, e sua transferência não impacta as demais atividades da Petrobras na região, onde a empresa mantém operações de importantes campos em águas profundas, a exemplo do Parque das Baleias, além de 6 áreas exploratórias”, diz a estatal, em comunicado.

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Além dos campos offshore, a petrolífera permanece com outras operações no estado, como as unidades de processamento de gás natural de Cacimbas (UTGC) e Sul Capixaba (UTGSUL) e o Terminal Aquaviário Barra do Riacho.

A Petrobras ainda informou a celebração de memorandos de entendimento (MOUs) com o China Development Bank (CDB) e com o Bank of China.

Os acordos visam a avaliação de oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes, a financiabilidade da cadeia de fornecedores da petrolífera, bem como o incremento e facilitação das trocas comerciais e financeiras entre a Petrobras e empresas chinesas.

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“Os MOUs são de caráter não vinculante e somente após a conclusão das análises técnicas necessárias, potenciais projetos advindos dos acordos assinados terão estimativas oficiais de custo, prazo e retorno, a fim de que sejam futuramente apreciados pelas instâncias de aprovação interna, de acordo com a governança da companhia”, diz a estatal.

Por fim, a Petrobras informou que os acordos têm prazo de cinco anos e estão alinhados aos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-28.

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