Petrobras e siderúrgicas saltam até 4%; balanços fazem 10 ações irem de alta de 2% à queda de 6%

Confira os principais destaques de ações da bolsa nesta quarta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com investidores de olho na reforma da Previdência, o Ibovespa saltou 1,50% nesta quarta-feira (10), indo para os 67.277 pontos, máxima desde 23 de fevereiro. Essa foi a terceira alta em quatro pregões. Em meio ao bom humor do mercado, apenas 10 das 58 ações do índice fecharam em queda, com destaque para Equatorial, que liderou as perdas, após decepção com o balanço do 1° trimestre.

Do outro lado, as maiores altas do Ibovespa ficaram com as ações da Natura, Marfrig e Lojas Renner, que subiram entre 4% e 6%. Na sequência, apareceram os papéis da Petrobras, que registravam fortes ganhos, na esteira da alta dos preços do petróleo e na expectativa pelo balanço. Marfrig e Petrobras divulgam seus números trimestrais amanhã, após o fechamento do pregão.   

Confira abaixo os principais destaques de ações da bolsa nesta quarta-feira:

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Petrobras (PETR3, R$ 15,35, +3,16%;PETR4, R$ 14,73, +4,17%)
As ações da Petrobras dispararam, na esteira dos preços do petróleo no mercado internacional, que se animaram após surpresa com dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos. Os preços do petróleo WTI fecharam em alta de 3,2% nesta sessão, a US$ 47,33 o barril. 

Segundo dados da EIA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês), os estoques da commodity caíram em 5,2 milhões de barris, para um total de 522,5 milhões, na semana encerrada em 5 de maio. A mediana das expectativas compiladas pela Bloomberg era de queda de 2 mil barris no período. 

Leia mais: Opções ‘desacreditadas’ de Petrobras disparam até 200% entre petróleo, vencimento e expectativa por balanço

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No radar, a diretoria da Petrobras informou nesta tarde que aprovou a recomposição da carti

a exemplo do que já havia feito no começo de abril, a Petrobras voltou a negar que esteja em negociações com a norte-americana Exxon Mobil para firmar uma aliança estratégica. Desde o mês passado, rumores dão conta de que a Exxon Mobil estaria em conversas para obter acesso aos recursos do País. As conversas teriam incluído discussões sobre uma parceria de joint venture na qual a Exxon Mobil investiria em projetos com a Petrobras, assim como potenciais compras de participações em offshore, que o governo brasileiro planeja arrendar este ano, segundo fontes ouvidas pela Agência Estado. 

Por fim, a Petrobras aprovou a recomposição de sua carteira de projetos de parcerias e desinvestimentos, que passará a incluir, dentre outros, a alienação da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e da participação da companhia na Petrobras Oil & Gas B.V., que detém ativos na África, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira.

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A Petrobras disse, ainda, que mantém sua meta de obter 21 bilhões de dólares em parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018.

Vale (VALE3, R$ 27,02, +1,96%; VALE5, R$ 25,87, +2,17%)
Descoladas do bom humor do mercado doméstico, as ações da Vale zeraram os ganhos após subirem mais de 2% mais cedo. O movimento ocorreu descolado dos contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dailian, que subiram mais de 2%.

As ações da Bradespar (BRAP4, R$ 18,73, -0,16%) – holding que detém participação na Vale – viraram para o negativo, enquanto as siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 9,81, +2,51%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,53, +3,90%), CSN (CSNA3, R$ 7,56, +2,16%) e Usiminas (USIM5, R$ 4,30, +2,63%) seguiram em forte alta. 

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No radar, a reunião de acionistas da Vale que, entre outros assuntos, irá debater a conversão de ações da companhia, mudou de dia, passando de 11 de junho para 27 de junho, segundo informações da Bloomberg.

Além disso, de acordo com um documento divulgado pela mineradora em seu site, todos os diretores executivos da empresa verão seus contratos expirarem assim que o presidente Murilo Ferreira sair, no próximo dia 26 de maio.

Entre os nomes estão o diretor financeiro Luciano Siani Pires, o diretor de metais ferrosos Peter Poppinga, o diretor de fertilizantes e carvão Roger Downey, o diretor de recursos humanos, sustentabilidade, compliance Clovis Torres, a diretora de metais básicos Jennifer Maki, e o diretor de logística e exploração mineral Humberto Freitas.

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Natura (NATU3, R$ 35,45, +6,07%)
Dia positivo para as empresas ligadas a consumo contribuiu para a alta de 6,07% das ações da Natura hoje – a maior alta do Ibovespa. Essa foi a sétima alta da ação em oito pregões, período em que acumulam valorização de 17,4%. A euforia em torno do setor deve-se à expectativa por uma queda maior dos juros. Hoje, duas notícias alimentaram essa percepção do mercado: a “vitória” do governo na aprovação do texto da reforma da Previdência e a nova desaceleração do IPCA (veja aqui).  

Outras ações de consumo seguiram o mesmo otimismo: Grendene (GRND3, R$ 27,07, +5,13%), B2W (BTOW3, R$ 15,20, +4,97%), Lojas Renner (LREN3, R$ 29,35, +4,41%), Guararapes (GUAR4, R$ 85,49, +4,24%) e Lojas Americanas (LAME4, R$ 18,00, +3,81%). 

Sobre Natura, ainda vale menção que a ação foi uma das recomendações do programa “Visão Técnica”, da InfoMoneyTV, do início de março. Hoje, o papel atingiu o objetivo da operação nos R$ 35,00, dando um ganho de 26% no período (veja aqui a recomendação). 

Gafisa (GFSA3, R$ 13,92, -5,95%)

As ações da Gafisa afundaram após balanço do 1° trimestre, que veio ainda pior do que as estimativas já “bearish” (pessimista), segundo o Credit Suisse. Esse foi o nono dia de queda da ação em dez sessões, quando acumulam perdas de 31,5%. Além da reação pontual ao resultado, o movimento negativo da ação vem na esteira de sua cisão com a Tenda, que ocorreu em 28 de abril. As ações da controlada Tenda – que também reportou resultado hoje – estreou na bolsa dia 4 de maio. 

A Gafisa encerrou o primeiro trimestre de 2017 com prejuízo líquido de R$ 126,1 milhões, excluindo-se a equivalência de Alphaville e efeitos da cisão da Tenda. Com isso, o prejuízo cresceu 97% em relação ao primeiro trimestre de 2016, quando a construtora reportou resultado líquido negativo de R$ 64,1 milhões.

Leia mais: Gafisa: crises política e econômica seguem “impactando duramente o setor imobiliário”

Em sua apresentação de resultados, a Gafisa atribuiu a piora ao alto ambiente recessivo da economia brasileira, com volume elevado de distratos; ao efeito negativo no resultado financeiro, por conta do impacto contábil na repactuação de algumas dívidas de SFH; e ao mix de venda, concentrado em unidades mais novas.

Segundo o Credit Suisse, a empresa conseguiu entregar um prejuízo ainda maior do que a projeção já pessimista para a empresa (que era perdas de R$ 87 milhões no período). Os analistas comentaram que tanto a unidade da Gafisa quanto Alphaville vieram abaixo das estimativas. Com isso, eles reforçaram recomendação underperform (desempenho abaixo da média) para a ação. A revisão para baixo do papel ocorreu no início desta semana. Do lado positivo no balanço, eles destacaram que a empresa gerou R$ 20 milhões em fluxo de caixa livre, devido ao baixo uso de caixa. 

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi negativo em R$ 47,3 milhões, o que denota piora frente ao Ebitda ajustado negativo de R$ 12,2 milhões na mesma base de comparação anual.

A receita líquida totalizou R$ 136,5 milhões, uma redução de 20,1% na comparação anual. O faturamento foi impactado pelo mix de vendas líquidas do período, com maior concentração de vendas de produtos mais recentes e com menor evolução de obra.

Como consequência, houve menor contabilização da receita – já que o faturamento do setor é contabilizado de acordo com a evolução da obra (método POC).

A companhia realizou um maior volume de provisão para distratos, com efeito redutor de R$ 4,1 milhões na receita bruta.

O resultado financeiro líquido no primeiro trimestre foi negativo em R$ 28,6 milhões, comparado ao resultado líquido negativo de R$ 1,1 milhão no mesmo período do ano anterior.

Tenda (TEND3, R$ 15,54, +1,90%)
O lucro líquido da Tenda cresceu 295% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2016, fechando o período em R$ 18,9 milhões. A receita líquida, por sua vez, subiu 38,4% na mesma base comparativa, para R$ 324,7 milhões. A incorporadora registrou ainda margem bruta de 33,1%, ante 29,3% no primeiro trimestre do ano passado.

A companhia informou também margem bruta ajustada de 34,6%, acima dos 31,7% do primeiro trimestre de 2016. A meta é que, no longo prazo, o indicador seja superior a 30%. A companhia conseguiu registrar geração de caixa pela primeira vez no ano passado. O Itaú BBA espera reação “ligeiramente positiva” a “resultados sólidos e em linha”. 

Telefônica (VIVT4, R$ 48,11, +2,14%)
As ações da Telefônica Brasil, dona da Vivo, sobem forte após resultado positivo no 1° trimestre, com destaque para o desempenho de telefonia móvel, que teve crescimento de 5% das receitas na comparação anual e mais do que compensando os dados fracos no fixo (queda de 2% na mesma base de comparação), segundo o BTG Pactual, que reiterou após a divulgação dos números recomendação de compra para a ação, em meio ao valuation “atrativo” e boa exceção. O Bradesco BBI comentou que os resultados da companhia foram “previsíveis como um relógio”, “reforçando o status defensivo da companhia”.

A Telefônica Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2017 com lucro líquido recorrente de R$ 996,2 milhões, crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2016. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 3,514 bilhões, avanço de 7,3% na mesma base de comparação.

A margem do Ebitda recorrente foi de 33,2%, crescimento de 1,8 ponto porcentual. A receita operacional líquida totalizou R$ 10,590 bilhões, alta de 1,5% na comparação trimestral. O resultado recorrente desconsidera o efeito da venda de torres, que ampliou os lucros no começo do ano passado.

Apesar da evolução discreta no faturamento, a Telefônica Vivo aumentou o lucro devido a iniciativas de corte de custos, aumento na eficiência operacional e ganhos de sinergia pela integração com a GVT. Os custos operacionais recorrentes atingiram R$ 7,076 bilhões, recuo de 1,1%. A companhia teve despesa financeira líquida de R$ 290,4 milhões, diminuição de 8,3%.

Iguatemi (IGTA3, R$ 35,11, +1,77%)
A Iguatemi encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 50,6 milhões, ficando 27% acima das expectativas compiladas pela Bloomberg, de R$ 39,8 milhões, e 30,8% superior ao mesmo intervalo de 2016. Segundo o BTG Pactual, o resultado veio acima do esperado, por conta de menor alíquota de imposto uma vez que a companhia recuperou créditos fiscais de outros trimestres. Os analistas reiteraram visão positiva no case, que segue com recomendação de compra. 

Entre janeiro e março, os lojistas de shoppings do grupo Iguatemi venderam R$ 2,9 bilhões, 5,2% mais que um ano atrás. No conceito de vendas em mesmas lojas, a alta foi 1,7%, ante expansão de 1,8% no primeiro trimestre de 2016. Já o crescimento das vendas em mesma área desacelerou para 1,6%, de 4% um ano antes.O custo de ocupação ficou estável em 12,7%, mas a taxa de ocupação recuou 1 ponto percentual, para 93%, conforme a Área Bruta Locável (ABL) aumentou 4,3%, para 746.027 metros quadrados.

Ao mesmo tempo, a linha de custos e despesas consolidados somou R$ 42 milhões, ante R$ 41 milhões nos três primeiros meses de 2016. “Temos feito trabalho grande para buscar eficiência operacional e estamos caindo nominalmente em despesas há quatro anos”, afirmou a executiva.

Apesar dos esforços, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 2,5% frente ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 125,76 milhões. A margem Ebitda recuou para 75,2%, ante 80,4% entre janeiro e março de 2016.

O endividamento líquido da Iguatemi recuou 1,9% ano a ano, a R$ 1,65 bilhão. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 3,19 vezes, de 3,23 vezes no término de março de 2016. “Nossa dívida é bem longa e barata”, ressaltou a executiva.

 Para 2017, a Iguatemi prevê crescimento de 2% a 7% na receita líquida. Entre janeiro e março, a receita líquida subiu 4,3% na comparação anual, para R$ 167,35 milhões. A empresa teve alta de 7,1% na receita de aluguel no período, enquanto a receita com estacionamento subiu 10,6%.

BR Properties (BRPR3, R$ 9,77, +1,03%)

O lucro líquido da BR Properties subiu 70% no primeiro trimestre, na comparação anual, totalizando R$ 182,77 milhões, principalmente em decorrência daa venda de galpão da companhia de propriedades comercial para Global Logistic Properties (GLP) no valor de R$ 240,2 milhões. Já a receita líquida somou R$ 114 milhões, queda de 10% na base anual.

O Ebitda ajustado foi a R$ 89,3 milhões, queda de 13% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda foi para 78%, leve queda ante os 79% no mesmo período do ano passado. 

BTG Pactual (BBTG11, R$ 19,20, -1,89%)

 O lucro líquido do BTG Pactual no primeiro trimestre aumentou na comparação com o trimestre anterior devido à melhora operacional, mas recuou na comparação contra um ano antes, quando o resultado tinha sido impulsionado por venda de ativos.

O grupo anunciou nesta terça-feira que seu lucro líquido de janeiro a março somou 720 milhões de reais, queda de 29 por cento ante mesma etapa de 2016 e alta de 5,9 por cento sobre o trimestre anterior. Em termos ajustados, o lucro líquido somou 843 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 16,5 por cento na comparação anual e alta de 24 por cento ante o quarto trimestre de 2016.

A receita total do BTG Pactual cresceu 63 por cento sobre o último trimestre de 2016, para 1,661 bilhão de reais. Ano a ano, porém, houve queda de 53 por cento, principalmente devido aos efeitos da venda de participação na gestora suíça de recursos BSI e no braço do negócios de commodities ECTP.

Sanepar (SAPR4, R$ 10,75, +1,80%)
A Sanepar encerrou o primeiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 160,05 milhões, uma alta de 10,93% ante o mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 144,82 milhões. A receita operacional, por sua vez, avançou 14,85%, passando de R$ 806,62 milhões para R$ 926,43 milhões, ao passo que o Ebitda ajustado saiu de R$ 282,60 milhões nos três primeiros meses de 2016 para atuais R$ 408,84 milhões, alta de 44,67% no período.

A companhia destacou o avanço do lucro mesmo com a provisão contábil do Programa de Demissão Voluntária com Transferência de Conhecimento (PDVTC) e do Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), no valor total de R$ 15,5 milhões, além do acréscimo das provisões cíveis devido às indenizações por danos morais referentes à falta de água no Município de Maringá.

As despesas administrativas diminuíram 14,2% em relação ao primeiro trimestre de 2016, passando de R$ 163,7 milhões para R$ 140,5 milhões. “A principal variação negativa ocorreu nas despesas com pessoal resultando em (18,3%) em decorrência da diminuição das despesas com abono, indenizações e avisos prévios e também relacionados ao Programa de Aposentadoria Incentivada”, disse a empresa.

De acordo com o BTG Pactual, a companhia registrou volumes sólidos e um controle de custos decente, mas as provisões foram os “vilões” por trás do resultado mais fraco do que o esperado. Os analistas do banco seguem com recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 17,00. 

Gol (GOLL4, R$ 10,62, -5,60%)
A Gol registrou lucro líquido de R$ 232,7 milhões no primeiro trimestre, queda de 69,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela companhia aérea. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) recuou 31,3% na mesma base de comparação, para R$ 601,3 milhões.

Segundo o BTG Pactual, a Gol apresentou um “sólido conjunto de resultados” no primeiro trimestre, seguindo o que já havia sido apresentado na prévia operacional da empresa. Os analistas apontam que a projeção de margem Ebit entre 6% e 8% é excessivamente conservadora. Para eles, considerando a relação entre petróleo e o câmbio e assumindo um cenário sem deterioração de receita, este indicador poderia atingir níveis de dois dígitos. A recomendação deles é de compra.

Para os analistas do Bank of America, o segundo trimestre deverá ser sazonalmente mais fraco e as margens podem convergir para o ponto de equilíbrio, mas eles acreditam no forte impulso dos lucros ao longo do ano, à medida que a demanda do Brasil se recupera e as reformas fiscais em andamento abrem espaço para uma estabilidade cambial.

Equatorial (EQTL3, R$ 53,40, -4,13%)

A Equatorial Energia viu o seu lucro cair 38,9% no primeiro trimestre, para R$ 74 milhões, ante R$ 122 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo o informe de resultados da empresa, o resultado é ajustado proporcionalmente à participação da Equatorial em cada um das companhias (65,11% na Cemar e 96,5% na Celpa).

Veja mais: Como uma das melhores empresas da bolsa conseguiu decepcionar tanto o mercado?

O Ebitda ajustado recuou 11,8% de janeiro a março de 2017 ante igual intervalo de 2016, para R$ 263 milhões. A receita operacional líquida da Equatorial Energia ficou praticamente estável, em R$ 1,747 bilhão, no primeiro trimestre de 2017 ante o R$ 1,734 bilhão reportado no mesmo período do ano anterior.

Ouro Fino (OFSA3, R$ 25,00, -2,00%)

O prejuízo líquido ajustado do primeiro trimestre da Ouro Fino foi R$ 5,9 milhões, alta de 228% ante o prejuízo líquido ajustado de R$ 1,8 milhão do mesmo período do ano anterior. Esses resultados refletem a queda do Ebitda ajustado e aumento da despesa financeira líquida parcialmente compensados pelo efeito de imposto de renda e contribuição social, informou a companhia. A receita líquida de vendas caiu 23,3%, passando de R$ 98 milhões para R$ 75,2 milhões.

Após o resultado, o Bradesco BBI revisou o seu preço-alvo de R$ 36 para R$ 27, refletindo o balanço e a expectativa de recuperação mais lenta do que anteriormente estimado. A recomendação para o papel segue neutra. 

Positivo (POSI3, R$ 3,89, +5,71%)
As ações da Positivo dispararam nesta sessão, com forte volume financeiro, em meio à expectativa positiva sobre a empresa. Em programa semanal na InfoMoneyTV (veja aqui), o analista Marco Saravalle, da XP Investimentos, comentou que vê potencial de valorização de mais de 100% na ação. Ele destacou que a empresa tem expandido seu foco de atuação, fazendo parcerias e entrando em novos mercados, além de registrar baixa alavancagem e já começa a dar os primeiros sinais de recuperação. O ano de 2017 deve ser de recuperação e expansão dos resultados e rentabilidade operacional. O programa foi ao ar às 11h30 (horário de Brasília) na InfoMoneyTV. 

Na máxima do dia, as ações atingiram valorização de quase 10%, a R$ 4,05. O volume financeiro movimentado com o ativo hoje foi de R$ 5,927 milhões, contra média diária de R$ 1,167 milhão dos últimos 21 pregões. 

Recompra de ações

A Lojas Americanas (LAME4, R$ 18,00, +3,81%) aprovou a recompra de até 10 milhões de ações ON e 10 milhões PN em 1 ano.

Já o Conselho da Tarpon (TRPN3, R$ 3,90, -2,50%) autorizou a recompra de até 200 mil ações ON.

Embora o anúncio tenha sido feito ontem, vale menção aqui também a Time For Fun (SHOW3, R$ 7,60, +7,50%), que aprovou a recompra de até 2 milhões de ações ordinárias por um período de 18 meses. Hoje, os papéis da companhia fecharam em sua quarta alta consecutiva, período em que acumulam valorização de 17,6%. Em meio à euforia, os papéis renovaram hoje a máxima de fechamento desde setembro de 2013. A empresa divulga seu balanço do 1° trimestre nesta noite. 

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