Natura &Co (NTCO3) tem prejuízo líquido de R$ 652,4 milhões no primeiro trimestre, leve alta de 1,4%

Já a Receita líquida teve queda de 2,8% e ficou em R$ R$ 8,021 bilhões.

Estadão Conteúdo

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A Natura &Co (NTCO3) apresentou prejuízo líquido de R$ 652,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, com leve alta de 1,4% em relação ao prejuízo de 12 meses atrás.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 841,7 milhões, alta de 41,3% em relação ao mesmo período de 2022. Já a Receita líquida teve queda de 2,8% e ficou em R$ R$ 8,021 bilhões.

A empresa explica, porém, que, em moeda constante, houve alta de 3,4% na receita. Esse crescimento foi puxado pelo desempenho das operações da América Latina e da Aesop (cuja venda foi fechada em abril) e parcialmente compensado pelos desafios na The Body Shop e, em menor grau, na Avon International. Excluindo a Aesop, a receita líquida consolidada totalizou R$ 7,3 bilhões, crescimento de 2,2% em moeda constante e queda de 3,8% em reais na comparação anual.

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Quanto ao Ebitda, a Natura explica que a melhoria da margem da América Latina e da Avon Internacional, juntamente com menores despesas da Holding, mais do que compensaram a leve pressão em relação ao ano anterior na The Body Shop, e uma maior pressão de investimentos contínuos na Aesop.

A margem foi de com margem de 10,5%, alta de 330 pontos-base na comparação ano a ano. Excluindo a Aesop, o indicador ficou em R$ 712 milhões, com margem de 370 pontos base acima do registrado um ano antes.

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O Prejuízo Líquido de R$ 652 milhões, que segundo a empresa foi “praticamente em linha com o ano anterior”, se deu pois o Ebitda melhor “foi mais do que compensado por maiores despesas financeiras líquidas (que serão endereçadas com a venda da Aesop) e por perdas de operações descontinuadas”.

A dívida líquida (excluindo leasing), por sua vez, foi de R$ 9,4 bilhões, ante R$ 7,6 bilhões no mesmo período de 2022. “Apesar da melhora do Ebitda na comparação ano a ano, o aumento se deve principalmente ao consumo de caixa sazonal, combinado ao aumento do estoque e recebíveis do forte crescimento da marca Natura”, afirma a companhia.

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