Irani (RANI3) lucra 26% menos no primeiro trimestre, a R$ 83 milhões

Companhia de papel e celulose divulgou seus números trimestrais nesta manhã de sexta-feira (28)

Felipe Moreira

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A Irani (RANI3) reportou lucro líquido de R$ 83 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 26% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia de papel e celulose nesta manhã de sexta-feira (28).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 128,2 milhões no 1T23, uma redução de 6,1% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 31,5% entre janeiro e março deste ano, baixa de 2 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou R$ 406,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 0,3% na comparação com igual etapa de 2022.

O volume de vendas do segmento Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado) aumentou 10,7% na comparação com o 1T22, e reduziu 4,0% quando comparado com o 4T22, totalizando 38,1 mil toneladas no 1T23, devido principalmente a redução da demanda deste segmento neste trimestre em relação ao trimestre anterior.

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Já o segmento de Papel para Embalagens Sustentáveis (Papel) totalizou 29,7 mil toneladas de venda, registrando redução de 6,5% quando comparado ao 1T22, e redução de 1,7% quando comparado com o 4T22, também devido a redução da demanda deste segmento no trimestre.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 19,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 contra perdas financeiras de R$ 16,4 milhões da mesma etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 194,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma retração de 3,1% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 47,8% no 1T23, queda de 1,5 p.p. frente a margem do 1T22.

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As despesas administrativas  somaram R$ 27,6 milhões no 1T23, um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2022.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 799,7 milhões, um crescimento de 67,3% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,51 vez em março/23, alta de 0,61 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

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