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Rentabilidade e flexibilidade serão os nortes na alocação de capital na Cosan (CSAN3). No Investor Day promovido pela empresa nesta terça (12), a alta administração da companhia, que abarca Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4), Compass (PASS3) e Moove, reforçou que o foco será na execução dos planos de crescimento atuais.
“A Cosan está caminhando para o final deste ciclo de investimentos de crescimento (com apenas Raízen e Rumo ainda perto do pico), reduzindo assim o risco de execução e abrindo espaço para mais geração de caixa (e pagamentos de dividendos)”, analisa a XP.
A visão do Itaú BBA foi igualmente positiva, com foco na atual carteira de negócios da Holding, que a administração da empresa garantiu estar bem ajustada para aproveitar os setores com melhores oportunidades no Brasil.
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“Compartilhamos a visão da administração de que os ativos foram precificados incorretamente e que o notável histórico de execução e entregas em todas as empresas deve permitir uma correção do preço das ações no futuro”, disse o BBA em relatório sobre o evento.
O BBA tem recomendação outperfom (com perfomance acima do índice de referência, similar à compra), com preço-alvo de R$ 23,00. A XP recomenda Compra, com preço-alvo de R$ 31,80.
No Rumo certo
Sobre a Rumo, tanto o BBA quando o Bradesco BBI expressaram otimismo em análises recentes.
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Para o BBI, a perspectiva para o futuro é positiva, considerando as iniciativas apresentadas pela empresa. Na análise, o banco destacou que a Rumo conta com espaço para aumento de preços de frete em 26%, antes que atinja a paridade com o Arco Norte para transporte de grãos.
Outros pontos destacados, tanto na análise do Bradesco quanto do Itaú, foram os investimentos que serão realizados pela empresa, que poderão impulsionar ainda mais os volumes. A Rumo pretende concluir investimentos na Malha Central e na Malha Paulista, além de expandir sua capacidade no Porto de Santos até 2025.
Entre os projetos, está, ainda, a extensão da empresa em Lucas do Rio Verde, em 2026, e resolução da devolução da Malha Oeste até o fim de 2024, considerando se há vantagem da manutenção.
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A XP apresentou, entre os pontos positivos para a empresa, a redução das preocupações com segurança, uma vez que problemas enfrentados na operação no 1º trimestre de 2023 já foram solucionados e as perspectivas de preços para 2024, que permanecem positivas ante um cenário competitivo construtivo.
As análises das três instituições abordaram, ainda, a forte disciplina de capital, uma vez que a administração não vê necessidade de aumento no curto prazo.
“Para a Rumo, destacamos visão atualizada sobre os principais temas regulatórios”, reforçou a XP.
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O BBI considera Rumo como outperform (expectativa de performance acima do índice de referência, similar à compra), com preço-alvo de R$ 28,00 e upside de 26%. O BBA classifica da mesma forma, com meta de preço de R$ 30,00. Na avaliação da XP, a recomendação é de compra, com meta de preço de R$ 27,00.
Raízen: compromisso com caixa positivo
Para Raízen, na análise do BBA, o principal destaque foi o grande potencial de crescimento, uma vez que entre os compromissos do CEO estão a moagem de, ao menos, 80 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nesta safra.
Apesar dos planos de investimento, o CEO garantiu que haverá foco na geração de fluxo de caixa positivo neste ano. Entre os projetos da companhia estão a entrega de usinas E2G dentro do prazo e orçamento, o que foi realizado na inauguração da planta de Bonfim em setembro.
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Para Raízen, o Itaú também recomenda outperform, com preço-alvo de R$ 5,00. A XP recomenda compra, com preço-alvo de R$ 7,10.
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