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Ibovespa Futuro sobe com atenção dividida entre Haddad, Campos Neto e Powell

Dados da indústria no Brasil e nos EUA são alguns dos temas de maior destaque nesta sexta-feira

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (1º), com as atenções divididas entre o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central do Brasil, além do presidente do Federal Reserve (Fed).

Na cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) COP28, a agenda do ministro Fernando Haddad inclui lançamentos da iniciativa “Florestas Tropicais para Sempre: pagamento por floresta tropical conservada” e do Plano de Transformação Ecológica, além plataforma de hedge cambial para investimentos alinhados a esse plano.

Já o Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa e palestra no Almoço Anual dos Dirigentes de Bancos 2023, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

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Às 9h10, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com alta de 0,20%, aos 128.070 pontos, abrindo o mês em alta após o índice à vista em novembro subir 12,54%, melhor desempenho desde novembro de 2020.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com sem direção única, depois que encerraram novembro com forte alta e com atenções voltadas às falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Dados divulgados na véspera, tanto da Zona do Euro quanto dos EUA, mostraram que a inflação estava diminuindo, estimulando expectativas de cortes nas taxas de juros por parte dos bancos centrais, com os mercados monetários precificando mais de 100 pontos base em cortes nas taxas no próximo ano, tanto do Fed quanto do BCE.

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Na frente de indicadores, também saem dados de atividade industrial medidos pelo PMI e ISM.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro avançava 0,14%, S&P Futuro caía 0,01% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,13%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,07%, cotado a R$ 4,911 na compra e R$ 4,912 na venda, após fechar em alta na véspera, em meio à disputa dos investidores para a formação da taxa Ptax no último dia de novembro e ao avanço da moeda norte-americana no exterior, apesar de novos dados sobre a economia dos EUA indicarem que o ciclo de alta de juros do Fed pode ter se encerrado.

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Já o dólar futuro (DOLF23) para janeiro caía 0,32%, indo aos 4,928 pontos.

Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, recuava 0,10%, a 103,40 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com leve baixa no vencimento mais curto e com alta nos vencimentos mais longos. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,02 pp, a 11,87%; DIF27, +0,06 pp, a 10,20%; DIF29, +0,02 pp, a 10,12%; DIF31 +0,02 pp, a 10,79%.

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Exterior

Os mercados europeus iniciaram dezembro em alta, depois de fecharem o seu melhor mês desde janeiro, em meio a uma recuperação global de ações e títulos.

O Stoxx 600 avança com as ações de mineração liderando os ganhos depois que o setor manufatureiro da China registrou uma expansão inesperada.

O Stoxx ganhou 6,45% em novembro, de acordo com dados do LSEG, à medida que as ações recuperavam de três perdas mensais consecutivas.

As principais bolsas terminaram com tom otimista depois de dados preliminares estimarem que a inflação na zona euro caiu para 2,4%, abaixo dos 2,9% em outubro e significativamente abaixo do previsto.

Ásia

Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, nesta sexta-feira. Entre as principais, Tóquio registrou perda modesta, e Xangai subiu, bem próxima da estabilidade e após ter chegado a cair em parte da sessão.

A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,06%, em 3.031,64 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,25%, a 1.975,11 pontos. Na agenda, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 49,5 em outubro a 50,7 em novembro, na máxima em três meses, segundo a S&P Global e a Caixin. O resultado superou a previsão de 49,8 para o PMI industrial, dos analistas ouvidos pela FactSet, e vem um dia depois que o PMI oficial da indústria do país recuou em novembro (de 49,5 no mês anterior a 49,4).

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,17%, a 33.431,51 pontos. Segundo a Saxo Markets, investidores se posicionavam no mercado japonês para declarações mais tarde do presidente do Fed, Jerome Powell. Entre ações em foco, Rakuten Group recuou 4,4% e M3 teve baixa de 3,6%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 1,25%, em 16.830,30 pontos. Já em Taiwan, o Taiex subiu 0,03%, a 17.438,35 pontos.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, registrou queda de 1,19%, a 2.505,01 pontos. Realização de lucros foi citada como motivo, após ganhos recentes no mercado sul-coreano, que teve a quinta semana consecutiva de avanço. SK Innovation caiu 6,1%, após três dias de altas, e LG Energy Solution recuou 5,7%. 

Commodities 

Os preços do petróleo caem e ampliam as perdas da véspera, quando os membros da OPEP+ concordaram com cortes voluntários na produção de petróleo para o primeiro trimestre do próximo ano, que ficaram aquém das expectativas do mercado.

As cotações do minério de ferro na China encerram a semana no vermelho, com Pequim continuando a intervir no mercado para regular os preços, embora o contrato tenha subido na sexta-feira devido a dados industriais otimistas.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 0,9%, a US$ 129,58 por tonelada .

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