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Ibovespa Futuro sobe com atenção à inflação nos EUA e no Brasil antes de decisões de juros

IPCA no Brasil e CPI nos EUA dividem as atenções dos investidores

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta terça-feira (12), véspera da “Super Quarta”, quando o Copom e o Fed decidem os rumos dos juros. Além disso, dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos concentram as atenções dos investidores na sessão de hoje.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, subiu 0,28% em novembro, acelerando em relação aos 0,24% de outubro. No ano, a inflação acumulada é de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%.

O dado de outubro ficou abaixo do esperado: o consenso Refinitiv estimava inflação de 0,30% na comparação mensal e de 4,70% em 12 meses.

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Enquanto isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC inicia hoje sua última reunião do ano, com ampla expectativa de novo corte de 0,5 ponto percentual na Selic, o que levaria a taxa básica de juros a 11,75%.

Pouco depois será a vez de os Estados Unidos divulgarem a leitura do índice de preços ao consumidor de novembro, que deve mostrar que a inflação segue enfraquecendo, ainda que acima da meta do Federal Reserve de 2% na base anual.

Em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião do pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.

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Em seguida, ele estará ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cerimônia de anúncio de investimentos de bancos públicos em Estados.

Às 9h20, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com ganho de 0,17%, aos 127.370 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta, com investidores à espera do Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que pode ajudar a definir as expectativas do mercado sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed), em relação a cortes de juros no próximo ano.

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Economistas projetam que a inflação ao consumidor americano se manteve estável em novembro na comparação com o mês anterior e com alta 3,1% na base anual.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,11%, S&P Futuro avançava 0,03% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,13%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,13%, cotado a R$ 4,930 na compra e R$ 4,931 na venda, com investidores à espera de dados de inflação e decisões de política monetária ao longo da semana.

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O dólar futuro (DOLF24) para janeiro caía 0,20%, indo aos 4,913 pontos.

Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com queda de 0,32%, a 103,76 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam em forte baixa, com investidores repercutindo IPCA abaixo do previsto. O DIF24 opera com baixa de 0,02 pp, a 11,73%; DIF27, -0,07 pp, a 10,03%; DIF29, -0,06 pp, a 10,48%; DIF31 -0,07 pp, a 10,75%.

Exterior

Os mercados europeus operam em alta, com as atenções voltadas para dados do mercado de trabalho do Reino Unido, que devem ajudar os investidores a tentar avaliar quanta pressão inflacionista permanece na economia britânica antes da reunião do Banco de Inglaterra na quinta-feira.

Os salários na Grã-Bretanha, excluindo bónus, nos três meses até outubro deverão abrandar para um aumento de 7,4%, estimam os analistas, em comparação com um aumento de 7,7% em setembro. Os dados provavelmente manterão o banco central alerta para as pressões inflacionárias.

Embora se espere que o BoE mantenha as taxas estáveis ​​na quinta-feira, o foco está em quando e com que rapidez irá cortar as taxas. Os investidores esperam que o banco central britânico reduza as taxas a um ritmo mais lento do que o Fed.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta, com as ações de Hong Kong liderando os ganhos na região, antes da última reunião do Federal Reserve dos EUA no ano.

Na frente de dados, os preços ao produtor no Japão aumentaram a um ritmo mais rápido do que o esperado, registando um ganho de 0,3% em termos anuais, em comparação com o aumento de 0,1% estimado por economistas consultados pela Reuters.

O iene japonês mostrou alguma força em relação ao dólar, sendo negociado cerca de 0,1% mais alto, em 146,04, já que os investidores estarão observando atentamente o impacto da decisão do Fed sobre o par dólar/iene.

Commodities

Os preços do petróleo operam com ganhos, antes dos anúncios de política monetária e dados de inflação e em meio a dúvidas se os cortes de produção por parte da OPEP+ no próximo ano compensariam o excesso de oferta de petróleo e o crescimento mais fraco da procura de combustíveis.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no campo positivo, à medida que ressurgiram esperanças de mais estímulos por parte dos legisladores do principal consumidor da China para estimular sua recuperação econômica.

Os líderes da China iniciaram uma reunião a portas fechadas na segunda-feira para discutir metas econômicas e traçar planos de estímulo para 2024, informou a Reuters, citando quatro fontes familiarizadas com o assunto.

O minério de ferro de referência SZZFF4 de janeiro na Bolsa de Cingapura subia 0,63%, a US$ 135,85 por tonelada, depois de atingir uma alta intradiária de US$ 136,35 por tonelada, a maior desde fevereiro.

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