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Ibovespa Futuro segue NY e opera em baixa, enquanto investidores monitoram falas de Lula e Campos Neto

Presidente do BC participa a partir das 14h da LiveBC com o tema "O BC na visão de Roberto Campos Neto".

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com queda nos primeiros negócios desta segunda-feira (4), seguindo desempenho negativo das bolsas americanas, enquanto investidores monitoram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Berlim para o primeiro encontro a nível de governo entre Brasil e Alemanha em oito anos e com declarações do presidente do Banco Central.

As maiores economias de Europa e América Latina buscam retomar seus laços históricos e Lula se reúne nesta segunda com diversas autoridades, culminando em uma reunião de consultas intergovernamentais de alto nível Brasil-Alemanha.

Podem repercutir ainda as falas de Lula de que, se não for firmado o acordo de livre comércio entre o Mercosul com a União Europeia, “paciência”. Ele destacou que não se pode dizer que será por conta do Brasil e da América do Sul.

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Já o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa a partir das 14h da LiveBC com o tema “O BC na visão de Roberto Campos Neto”. Já às 16h, o presidente do BC palestra em seminário sobre evolução do sistema brasileiro de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Ainda no noticiário, a projeção para a inflação de 2023 feita por analistas subiu nesta semana, o mesmo movimento verificado na estimativa para o IPCA de 2024, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o crescimento do PIB para este ano e para o próximo se estabilizaram.

Nos próximos dias, será publicado o PIB do terceiro trimestre, na terça-feira, os dados do setor público consolidado de outubro e o IGP-DI de novembro, na quarta-feira.

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Às 9h16, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com baixa de 0,54%, aos 127.745 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com perdas após S&P500 renovar máxima do ano na sexta e à medida que os mercados diminuem o ímpeto da recuperação da semana passada, antes de novos dados que podem mostrar se as expectativas dos investidores em relação aos cortes nos juros são exageradas.

O presidente do Fed disse na última sexta-feira que não precisa agir com “pressa” e que a inflação parece estar ” na direção correta”.

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O destaque fica para relatório de emprego (payroll) nos EUA de novembro, com divulgação para sexta-feira (8). Economistas consultados pela Dow Jones esperam que a economia tenha acrescentado 190 mil novas vagas de emprego.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,20%, S&P Futuro recuava 0,31% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,42%.

Dólar hoje

O dólar futuro (DOLF24) para janeiro subia 0,31%, indo aos 4,910 pontos.

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Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, avançava 0,07%, a 103,34 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com alta. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,02 pp, a 11,86%; DIF27, +0,02 pp, a 10,08%; DIF29, +0,01 pp, a 10,53%; DIF31 +0,04 pp, a 10,79%.

Exterior

Os mercados acionários da Europa operam sem sinal único, nas primeiras horas de negócio desta sexta-feira. Sem indicadores importantes previstos, há expectativa por declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, durante evento em Paris.

Às 11h, Lagarde discursa durante evento em Paris, e investidores aguardam mais pistas sobre os próximos passos da política monetária do BCE. Na avaliação do ING, Lagarde deve manter o equilíbrio entre as alas do BCE, ao sugerir que ainda há possibilidade de elevação dos juros na zona do euro. Mais cedo, o vice do BCE, Luis de Guindos, alertou para o ritmo ainda robusto do aumento dos salários, que pode influir na inflação adiante.

Ásia

Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, nesta segunda-feira, mas houve perdas em Xangai e também em Tóquio.

A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,29%, em 3.022,91 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,34%, a 1.968,48 pontos. Ações de incorporadoras e farmacêuticas estiveram sob pressão.

O índice Nikkei, do Japão, registrou baixa de 0,60%, a 16.830,30 pontos. A força do iene foi negativa para ações de exportadoras japonesas. Toyota Industries e Denso estiveram entre as mais pressionadas, com baixas de 5,2% e 3,3%, respectivamente.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, foi na contramão da maioria e subiu 0,40%, a 2.514,95 pontos. Ações de empresas ligadas a baterias e também ao transporte marítimo de cargas puxaram o mercado local para cima. Entre as empresas do segmento de baterias para veículos elétricos, Posco Futuro M e SK ie Technology subiram 11% e 15%, respectivamente, após os EUA anunciarem nova diretriz para limitar conteúdo chinês em baterias para o recebimento de créditos tributários americanos. HD Hyundai Heavy Industries ganhou 3,8%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 1,09%, a 16.646,05 pontos, em meio a preocupações com a economia da China, antes de mais indicadores previstos para esta semana. O Goldman Sachs avalia que o mercado teve reação tímida a medidas recentes de relaxamento de Pequim, por acreditar que isso não será suficiente e questionar seu impacto.

Commodities operam em baixa

Os preços do petróleo operam com baixa, com a incerteza sobre os cortes voluntários da produção da OPEP+ e o crescimento da procura global de combustíveis trazendo incertezas para o setor.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em queda, enquanto os futuros em Singapura sobem.

Os dois valores de referência geralmente movem-se em conjunto, mas podem dissociar-se, especialmente quando Pequim manifesta descontentamento com os ganhos de preços da principal matéria-prima do aço, como aconteceu nas últimas semanas.

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