Hashdex anuncia novo ETF DeFi que rastreia Aave, Matic e outros 10 ativos

Pedidos de reserva começam hoje e estreia na B3 está prevista para fevereiro

Paulo Alves

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A Hashdex anunciou ontem o lançamento do DEFI11, um fundo de índice (ETF) que acompanha o desempenho de criptomoedas do setor de finanças descentralizadas (DeFi). Os pedidos de reserva do ETF começam nesta terça-feira (18), e o produto deve chegar na B3 em fevereiro.

Desenvolvido em parceria com o provedor global de índices cripto CF Benchmarks, o DEFI11 vai espelhar o “CF DeFi Modified Composite Index”, índice que inicialmente conta com 12 ativos, divididos em três categorias.

A maior delas traz protocolos de serviços financeiros e inclui atualmente Uniswap (UNI), Aave (AAVE), Compound (COMP), Maker (MKR), Yearn Finance (YFI), Curve (CRV), Synthetix (SNX) e Amp (AMP).

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Já entre os protocolos de dados, verificação de identidade e escalabilidade estão Polygon (MATIC), Chainlink (LINK) e The Graph (GRT). Por fim, entra o Ethereum (ETH), única integrante da categoria de plataformas blockchain onde as transações são validadas e registradas.

Os criptoativos da classe DeFi somam US$ 159,6 bilhões em valor de mercado, segundo dados do agregador CoinMarketCap, impulsionados pela adoção de protocolos de empréstimos e rendimento sem intermediários. O valor depositado por investidores em projetos DeFi cresceu quase 13 vezes em 2021, de US$ 18,7 bilhões em 1º de janeiro para US$ 242,2 bilhões em 31 de dezembro, segundo dados do portal DeFiLlama.

“Investir em DeFi é o mesmo que investir nas fintechs do futuro. É um mercado muito promissor que, por conta de suas tecnologias disruptivas, pode crescer exponencialmente nos próximos anos”, afirma Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.

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A Hashdex é a dona do HASH11, o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil e da América Latina. Em apenas nove meses de existência, o fundo de índice acumulou 130 mil cotistas no ano passado e superou o tradicional BOVA11 na preferência dos investidores da B3, ocupando a segunda colocação na bolsa brasileira.

A XP, o Itaú BBA e o Banco Genial serão os coordenadores da oferta do novo ETF da gestora, que terá taxa de administração total de 1,3%. A previsão é que a aplicação inicial por cota seja de aproximadamente R$ 50.

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Paulo Alves

Editor de Criptomoedas