Hapvida (HAPV3) registra lucro líquido ajustado de R$ 221,6 mi no 2º tri, queda de 8% na comparação anual 

A receita líquida subiu 12,4% na comparação anual, indo de R$ 6,08 bilhões para R$ 6,84 bilhões

Equipe InfoMoney

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A Hapvida (HAPV3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 221,6 milhões no segundo trimestre, uma queda de 8% na comparação ano a ano, informou a empresa nesta quarta-feira.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 606,2 milhões, avanço de 4,1% ano a ano.

A receita líquida subiu 12,4% na comparação anual, indo de R$ 6,08 bilhões para R$ 6,84 bilhões, beneficiada pelo crescimento da linha de negócio de planos de saúde, resultado da estratégia de reajuste e recomposição de margem apesar da redução do número de beneficiários.

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No 2T23, a receita de Planos de Saúde totalizou R$ 6,6 bilhões, um crescimento de 14,8% em relação ao 2T22. Esse crescimento é resultado do aumento de 1,2% no número de beneficiários em planos de saúde, passando de 8,9 milhões para 9,0 milhões e ticket médio mensal consolidado variando de R$ 218,4 para R$ 245,0, apontou.

No 2T23, a empresa apresentou uma redução líquida de 116 mil beneficiários em planos de saúde em relação ao 1T23.

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“Dentre os principais aspectos que impactaram o trimestre, destacamos: ▪ adição de 380 mil beneficiários, fruto da manutenção dos patamares de vendas brutas; ▪ redução de 470 mil beneficiários refletindo o aumento da inadimplência, um ambiente macroeconômico desafiador e a redução de contratos deficitários; e ▪ perda líquida de 26 mil beneficiários devido ao turnover negativo (demissões e admissões líquidas em contratos corporativos existentes), apresentando um menor patamar em relação a 1T23”, aponta.

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Ao final do 2T23, a Hapvida possuía 481,6 mil beneficiários em produtos de livre escolha (PPO), uma redução líquida de 9,5 mil em comparação com o 1T23.

No 2T23, a sinistralidade caixa (que exclui D&A, Peona e Provisão SUS) foi de 73,9%, um aumento de 1,6 p.p. tanto na comparação com o 2T22 quanto com o 1T23.

A companhia teve “aumento da sinistralidade em patamar inferior à sazonalidade histórica e queda nominal das despesas administrativas e de vendas. Esse resultado reflete a estratégia de recomposição de tickets e implementação das iniciativas de integração e verticalização”, apontou a Hapvida em release de resultados.

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No 2T23, a companhia contava com 85 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 331 clínicas e 271 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando assim 764 pontos de atendimento próprios acessíveis aos nossos beneficiários em todas as cinco regiões do país, apontou a empresa.

No 2T23, a companhia atingiu R$ 5,3 bilhões de Dívida Líquida (1,61 vez em relação ao Ebitda), frente a R$ 7,5 bilhões (2,32 vezes o Ebitda) no 1T23, principalmente pelo recebimentos de (i) R$ 1,2 bilhão da operação de Sales & Leaseback e (ii) R$ 1,0 bilhão da captação líquida do Follow-on.

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