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Mini dólar (WDOFUT) recua mais de 4% em janeiro, mas precisa cair abaixo de 5,060 para consolidar movimento de queda, aponta análise técnica

Caso rompa suporte, dólar mini poderá buscar por teste no fundo de lateralização maior, em R$ 4,930

Rodrigo Petry

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O dólar mini (WDOFUT) opera com queda de 0,68%, a 5,111, por volta das 11h20, da sessão desta terça-feira (31), se encaminhando para uma retração de 4,4% no mês de janeiro.

No entanto, esse último movimento de baixa, que começou no dia 4 de janeiro, segundo a analista técnica da Clear, Pam Semezzato, “mostrou bastante deslocamento na venda e inclusive traçou um topo mais baixo do que o anterior, mas a confirmação de rompimento do fundo anterior de 5,060, que é o fundo da consolidação, ainda não aconteceu”.

Conforme ela, para definir uma tendência é preciso aguardar pelo rompimento concreto dessa região. “Aí, sim, podemos esperar por teste no fundo da lateralização maior em 4,930“, acrescentou.

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Dólar mini (WDOFUT): no detalhe os meses de dezembro e janeiro

WDOFUT 1D. Fonte: Profit Chart

Dólar (WDOFUT): respeitando suporte e resistência

Conforme Pam, o dólar mini é um ativo que tem características de “trabalhar em range (lateralização)” e, depois da forte alta que aconteceu até maio de 2020, “vem respeitando bem o suporte e a resistência da lateralização do médio prazo com extremidades em 5,760 e 4,930.”

“Por ser uma lateralização larga no médio prazo, em prazos menores costumamos ter tendência, depois dos testes nas extremidades, porém desde agosto de 2022 segue consolidado entre 5,450 e 5,060“, acrescentou.

Dólar mini (WDOFUT1): gráfico semanal de outubro de 2020 a janeiro de 2023

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WDOFUT 1S. Fonte: Profit Chart

Análise fundamentalista

Pelo lado da análise fundamentalista, o dólar vem, nas últimas semanas, perdendo força contra o real de forma relevante.

De cerca de R$ 5,40 nos primeiros pregões deste ano, a moeda americana agora é negociada por volta dos R$ 5,08, contrariando algumas expectativas de valorização da divisa americana em meio ao início do governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Em grande parte, porém, o enfraquecimento da divisa norte-americana frente à brasileira não se deve ao cenário interno mas sim à melhora de fatores internacionais que pesam diretamente na força do real.

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