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A Cyrela (CYRE3) registrou lucro líquido de R$ 164 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é praticamente estável em relação registrada um antes, de R$ 162 milhões, com uma ligeira alta de 1,1%. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o lucro sofreu uma queda de 21,2%.
A margem líquida foi de 12,75 e o retorno sobre patrimônio ficou em 12,3%.
A receita líquida da companhia no período foi de R$ 1,283 bilhões, com alta de 4,2% na comparação anual. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve uma baixa de 6,4% no faturamento.
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O valor geral de vendas (VGV) da companhia no período foi de R$ 1,345 bilhão, 30% maior que o registrado um ano atrás e 52% abaixo da cifra do quarto trimestre.
“Lançamos 8 projetos no trimestre, totalizando um VGV de R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 479 milhões já foram vendidos”, explicou a empresa.
“Somados a uma venda de estoque de R$ 1,1 bilhão, totalizamos R$ 1,5 bilhão em vendas líquidas no trimestre, performance 18% superior ao mesmo período do ano passado”.
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A participação da Cyrela nos lançamentos do trimestre atingiu 69%, sendo inferior à apresentada um ano antes (85%), mas superior ao 4T22 (58%).
Do VGV lançado no trimestre, 75% serão reconhecidos via consolidação e 25% via método de equivalência patrimonial, de acordo com a companhia.
Das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 130 milhões se refere à venda de estoque pronto (8%), R$ 936 milhões à venda de estoque em construção (61%) e R$ 479 milhões à venda de lançamentos (31%).
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“Dessa forma, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 36,2% no trimestre”, destaca a administração.
Ao final do primeiro trimestre, o estoque a valor de mercado somava R$ 8,694 bilhões, queda de 4% quando em relação ao trimestre anterior.
O resultado financeiro do trimestre foi positivo em R$ 46 milhões, maior que os R$ 26 milhões positivos registrados no 4T22 e superior aos R$ 9 milhões registrado no 1T22.
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Em 31 de março de 2023, a dívida bruta da Cyrela, com juros a pagar, somava R$ 4,658 bilhões, 4% menor do que os R$ 4,855 bilhões registrados em 31 de dezembro de 2022.
No 1T23, a Companhia apresentou consumo de caixa de R$ 35 milhões, comparável a consumo de caixa de R$ 53 milhões no 1T22 e queima de caixa de R$ 54 milhões no 4T22.
A alavancagem da companhia, medida pelo indicador Dívida Líquida/
Patrimônio Líquido, apresentou redução em relação ao trimestre anterior, atingindo 6,5% no 1T23.
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