Carrefour (CRFB3) negocia venda de ativos por R$ 1,3 bi e leaseback, Embraer (EMBR3) anuncia venda de até 250 jatos para NetJets e mais

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (12)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta sexta-feira (12) traz o Carrefour Brasil (CRFB3), que negocia a venda de centros de distribuição e lojas com Barzel por R$ 1,3 bi em operação para arrendamento.

A NetJets assinou um novo contrato com a Embraer (EMBR3) para a aquisição de até 250 opções de jatos Praetor 500, que inclui um acordo abrangente de Serviços e Suporte.

A Cyrela (CYRE3) teve lucro líquido de R$ 164 milhões no 1º trimestre, alta de 1,1% na comparação anual.

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A JBS (JBSS3) reverteu lucro bilionário e teve prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão no 1º trimestre.

A Petrobras (PETR4) lucrou R$ 38,156 bilhões no 1º trimestre de 2023, queda anual de 14,4%, mas acima do esperado.

A Cogna (COGN3) teve salto de 113% do lucro ajustado no 1º trimestre.

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A Light (LIGT3) reverteu prejuízo e registra lucro líquido de R$ 107,1 milhões no 1º trimestre.

A Grendene (GRND3) ampliou provisão e lucro líquido contábil recuou 1,9% no 1º trimestre.

A MRV&Co (MRVE3) teve lucro líquido consolidado de R$ 30,6 milhões no 1º trimestre, queda de 57%.

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A CPFL (CPFE3) lucrou R$ 1,651 bilhão no primeiro trimestre, alta anual de 42,1%.

Confira mais destaques:

Enauta (ENAT3)

A Enauta (ENAT3) comunicou que, na data de ontem (11), o Conselho de Administração elegeu Pedro Medeiros, em caráter
permanente, para o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Enauta sucedendo à Paula Vasconcelos da Costa Côrte-Real que deixará a companhia, após período de transição, no dia 19 de maio de 2023.

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Carrefour (CRFB3)

O Carrefour Brasil iniciou negociações exclusivas com a gestora Barzel Properties para venda de cinco centros de distribuição e cinco lojas por cerca de R$ 1,3 bilhão, conforme fato relevante nesta quinta-feira.

A Barzel é uma joint venture formada pelo fundo soberano de Cingapura (GIC) e investidores locais liderados pelo ex-executivo da Cyrela Nessim Sarfati. O Carrefour disse que “considerando as oportunidades observadas no setor imobiliário, o grupo decidiu rentabilizar ativos com perfil voltado para distribuição e logística”.

O negócio acontece alguns dias depois que o presidente-executivo da companhia, Stéphane Maquaire, afirmou que a onda de abertura de lojas pelo segmento de atacarejo nos últimos meses deveria impactar a performance da empresa até o final do ano. Na ocasião, o executivo comentou ainda que o projeto de criação de uma plataforma imobiliária segue em estudos.

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Os ativos que fazem parte do anúncio desta quinta-feira serão arrendados de volta ao Carrefour Brasil por 20 anos, renováveis por períodos adicionais de cinco anos, disse a varejista.

O Carrefour Brasil afirmou que as despesas com o aluguel desses imóveis somarão cerca de 10 milhões de reais por mês, com taxa de capitalização (“cap rate”) de 9,1%. A operação é de R$ 1,1 bilhão sem contar impostos sobre ganho de capital e outras taxas.

Os centros de distribuição envolvidos estão localizados em Jacareí (SP), Osasco (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE). Já as lojas estão localizadas em Jacareí, Guarulhos, Jandira e Santo André, no Estado de São Paulo, e uma em Pinhais, no Paraná.

“A operação de ‘sale and leaseback’ (venda e arrendamento) está em linha com a estratégia do Grupo Carrefour Brasil de maximizar a eficiência operacional e financeira baseada na revisão contínua de seus ativos imobiliários”, disse a empresa no fato relevante.

O Carrefour Brasil, dono de marcas como Atacadão e que recentemente comprou o BIG, anunciou no final do ano passado que planejava separar ativos imobiliários em uma unidade separada, que teria uma fatia minoritária vendida. O fechamento da operação está sujeito à aprovação da autoridade antitruste, negociação dos contratos definitivos e cumprimento de outras condições precedentes, segundo o Carrefour Brasil.

Embraer (EMBR3)

A NetJets assinou um novo contrato com a Embraer (EMBR3) para a aquisição de até 250 opções de jatos Praetor 500, que inclui um acordo abrangente de Serviços e Suporte. O negócio está avaliado em mais de US$ 5 bilhões, com entregas a partir de 2025. Essa será a primeira vez que a NetJets oferecerá o Praetor 500 aos seus clientes.

Mitre Realty (MTRE3)

O conselho de administração da Mitre Realty (MTRE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no montante total de R$ 17,9 milhões, equivalente a R$ 0,16939607197 por ação ordinária.

Os dividendos serão pagos aos acionistas em uma única parcela em 29 de maio de 2023 com base na posição acionária existente em 18 de maio de 2023.

As ações negociadas a partir de 19 de maio de 2023 (inclusive) serão negociadas ex-dividendos.

Copel (CPLE6)

A Copel (CPLE6) segue com o processo de transformação da companhia em corporation (sem acionista controlador ou capital pulverizado) e confirma para outubro a expectativa da oferta de ações para privatização. As informações foram dadas pelo CEO em exercício, Cássio Santana, durante teleconferência de resultados do 1º trimestre a analistas de mercado, realizada nesta quinta-feira (11).

Marisa (AMAR3)

Credores solicitaram a falência da Marisa (AMAR3) em ações que tramitam no Tribunal de Justiça de São Paulo. A varejista enfrenta uma grave crise financeira e, desde o ano passado, está renegociando dívidas com bancos.

A primeira ação, que está na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital desde o dia 3 de maio — no valor de R$ 363,5 mil —, foi requerida pela MGM Comércio de Acessório de Modas.

Já a segunda ação tramita no mesmo tribunal desde o dia 9 de maio, referente a uma dívida de R$ 345,7 mil que a Marisa tinha com a Oneflip Indústria e Comércio, a fabricante de calçados que entrou com o pedido.

Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR3;PETR4) lucrou R$ 38,156 bilhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, uma baixa de 14,4% na base de comparação anual. Contudo, o número veio acima do consenso da Refinitiv, que era de R$ 31,9 bilhões.

Na receita líquida, a petroleira estatal registrou um faturamento de R$ 139 bilhões, uma queda anual de 1,8%. Já para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, a projeção era de R$ 67,36 bilhões e o anotado foi R$ 72,5 bilhões, queda de 6,7% na base de comparação anual.

O Conselho de Administração (CA) da estatal aprovou ainda o pagamento de distribuição de remuneração aos acionistas no valor de R$ 1,893577 por ação ordinária e preferencial em circulação, como antecipação relativa ao exercício de 2023, declarada com base no balanço de 31 de março de 2023 (dividendos e juros sobre capital próprio intercalares), totalizando R$ 24,7 bilhões.

A data de corte é 12 de junho de 2023 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 14 de junho de 2023 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). Assim, as ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 13 de junho de 2023.

O conselho determinou ainda que a diretoria executiva elabore proposta de adequação do planejamento estratégico em andamento e aprimoramento da política de remuneração dos acionistas da Petrobras, incluindo a possibilidade de recompra de ações, e submeta essas matérias à deliberação do colegiado até o final do julho de 2023.

JBS (JBSS3)

A JBS (JBSS3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,45 bilhão no primeiro trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 5,14 bilhões de igual período de 2022. O resultado veio pior que o consenso da Refinitiv, que esperava prejuízo de R$ 296,7 milhões no intervalo.

O desempenho operacional também demonstrou queda no trimestre, com a receita líquida recuando 4,3%, para R$ 86,6 bilhões. A geração de caixa livre saiu de R$ 2,75 bilhões negativos para R$ 6,12 bilhões negativos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês), somou R$ 1,98 bilhão, queda de 79,8% em relação ao 1T22, quando o lucro operacional foi de R$ 9,84 bilhões. Em termos ajustados, considerando conciliação de ativos, indenizações, acordos, entre outros, o indicador alcançou R$ 2,16 bilhões, queda de 78,6%.

Light (LIGT3)

A Light (LIGT3) registrou lucro líquido de R$ 107,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 106 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado foi de R$ 538,4 milhões, o que representa uma queda de 5,7% antes os três primeiros meses de 2022.

Cogna (COGN3)

A Cogna (COGN3), grupo de educação dono da Vasta, Saber, Kroton, anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 117,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma alta de 112,9% na base de comparação anual, informou nesta quinta-feira (11). Em termos não ajustados, a companhia saiu de prejuízo líquido no 1T22 de R$ 13,1 milhões para lucro de R$ 54,386 milhões no 1T23.

A receita líquida registrou ganhos, de 13% na mesma base de comparação, indo a R$ 1,33 bilhão, o quinto trimestre consecutivo de crescimento nesta linha do balanço para a companhia.

Cyrela (CYRE3)

A Cyrela (CYRE3) registrou lucro líquido de R$ 164 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é praticamente estável em relação registrada um antes, de R$ 162 milhões, com uma ligeira alta de 1,1%. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o lucro sofreu uma queda de 21,2%.

A receita líquida da companhia no período foi de R$ 1,283 bilhões, com alta de 4,2% na comparação anual. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve uma baixa de 6,4% no faturamento.

Sabesp (SBSP3)

A Sabesp (SBSP3) teve um lucro líquido de R$ 747,2 milhões no 1º trimestre, cifra 23% inferior na comparação com o mesmo período de 2022, por conta da piora no resultado financeiro líquido.

Confira os balanços de destaque do mercado

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 259,5 milhões, ante um resultado positivo de R$ 340,1 milhões de um ano antes.

Sanepar (SAPR4)

A Sanepar (SAPR4) reportou lucro líquido de R$ 319,6 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 9,5% maior que a registrada um ano antes, de R$ 291,9 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 663,9 milhões, alta anual de 11,4%.

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux (MDNE3) registrou aumento de 30,9% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 23,2 milhões para R$ 30,4 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 40,4 milhões, alta anual de 49,5%. Isso levou a um crescimento da margem Ebitda ajustada de 0,2 p.p. (pontos percentuais), para 15,9%.

BR Partenrs (BRBI11)

O BR Partners (BRBI11) lucrou, de forma líquida, R$ 33,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 17,3% menor do que os R$ 40,1 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O recuo na última linha do balanço, publicado na noite desta quinta-feira (11), aconteceu acompanhando, em parte, a receita total da instituição financeira – o faturamento caiu 4,9% na comparação anual, ficando em R$ 101,5 milhões.

Locaweb (LWSA3)

A Locaweb (LWSA3) registrou um lucro líquido de R$ 7,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 59,7% maior do que os R$ 4,5 milhões do mesmo período do ano passado.

A alta acompanha, em grande parte, a receita operacional líquida da companhia, que saltou 21,7% na mesma base, chegando a R$ 302,8 milhões.

CPFL (CPFE3)

A CPFL (CPFE3) reportou lucro líquido de R$ 1,651 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 42,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia elétrica nesta quinta-feira (11).

A empresa explica que o resultado foi “favorecido principalmente pelos bons resultados obtidos nos segmentos de distribuição e geração”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 3,530 bilhões no 1T23, um crescimento de 33,6% em relação ao 1T22.

Aeris (AERI3)

A Aeris (AERI3) registrou prejuízo líquido de R$ 22,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 1,2 milhão do mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 94,9 milhões, alta anual de 74,8%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda de 1,3 p.p. (pontos percentuais), para 11,4%.

Porto (PSSA3)

A Porto (PSSA3) registrou lucro líquido de R$ 332,8 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 90,1% maior que a registrada um ano antes, de R$ 175,1 milhões. Comparado com o lucro do quarto trimestre de 2022, porém, houve uma queda de 40,1%. De acordo com a Porto, este foi seu maior lucro para um primeiro trimestre na história da companhia.

O lucro operacional da empresa cresceu 182,5% para R$ 528,4 milhões. Mas a cifra foi 17,9% menor que registrada no trimestre imediatamente anterior.

Banco BMG (BMGB4)

O Banco BMG (BMGB4) lucrou R$ 23 milhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, queda de 52,6% na comparação com os R$ 48 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O retorno sobre patrimônio médio (ROAE) caiu 2,7 pontos percentuais na base anual, para 2,4%. A margem financeira líquida caiu 2,1 pontos percentuais, para 15,5%.

MRV&Co (MRVE3)

A MRV&Co (MRVE3), conglomerado imobiliário que reúne as empresas MRV, Resia, Luggo e Urba, chegou ao fim do primeiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$ 30,6 milhões, o que representa queda de 57% em relação aos mesmos meses de 2022.

A MRV (que abrange as marcas MRV e Sensia) contribuiu com lucro de R$ 95,8 milhões. Esta divisão de negócios contou com um crédito fiscal de R$ 188 milhões. Sem isso, o grupo teria ficado no vermelho, ainda refletindo os estouros de orçamento de projetos lançados nos idos de 2020 e 2021, quando houve disparada nos custos de construção.

IMC (MEAL3)

A IMC (MEAL3) reportou prejuízo líquido de R$ 57,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 40,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, principalmente em função do resultado financeiro, que foi negativamente impactado pelas taxas de pagamento antecipado das debêntures, em substituição de uma divida mais longa e com menor custo.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 48,1 milhões no 1T23, um crescimento de 98,3% em relação ao 1T22.

Santos Brasil (STBP3)

A Santos Brasil (STBP3) registrou um lucro líquido de R$ 45,9 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 49,4% menor do que os R$ 90,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O recuo em parte se dá porque a companhia, que trabalha com contêineres e logística, viu sua receita líquida recuar 3% no ano, para R$ 426,9 milhões.

Aeris (AERI3)

A Aeris (AERI3) registrou prejuízo líquido de R$ 22,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo lucro de R$ 1,2 milhão do mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 94,9 milhões, alta anual de 74,8%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda de 1,3 p.p. (ponto percentual), para 11,4%.

Unipar Carbocloro (UNIP6)

A Unipar Carbocloro (UNIP6) registrou baixa de 43,7% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 449 milhões para R$ 253 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 490,1 milhões, queda anual de 40,7%.

Banrisul (BRSR6)

O banco Banrisul (BRSR6) reportou lucro líquido de R$ 213milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 29,8% maior que a de R$ 48,9 milhões registrada um ano antes. Frente ao quarto trimestre de 2022, o lucro foi 15,2% menor.

A margem financeira do período totalizou R$1,25 bilhão, com aumento anual de 11,4%. De acordo com o banco, o desempenho reflete o crescimento mais expressivo das receitas com juros do que das despesas, em um contexto de elevação da Taxa Selic e aumento no volume de operações de crédito.

Viveo (VVEO3)

A Viveo (VVEO3), que atua no setor de saúde desde a fabricação até a distribuição de materiais e medicamentos, reportou nesta quinta-feira (11) lucro líquido ajustado de R$ 60,6 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 46,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 114,25 milhões.

Segundo a Viveo, a última linha do balanço foi impactada pelo resultado financeiro por conta do maior custo no carrego de dívidas diante do atual patamar de juros, além de um endividamento maior para o pagamento de 10 aquisições feitas nos últimos 12 meses.

C&A (CEAB3)

A C&A (CEAB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 126,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 17,3% menor do que o déficit de R$ 152,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O recuo, em parte, acompanha uma alta de 3,7% da receita líquida, que chegou a R$ 1,24 bilhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) saltou de um número negativo em R$ 4 milhões para um positivo em R$ 81,2 milhões.

Mobly (MBLY3)

A Mobly (MBLY3) registrou um prejuízo líquido de R$ 22,5 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), redução de 13% das perdas ante o prejuízo de R$ 25,9 milhões em igual período do 1T22.

A companhia destaca que o prejuízo foi causado pela redução da receita, bem como pelo aumento dos custos fixos e das despesas com depreciação e amortização. “Para aprimorar seus resultados, a Mobly manterá o foco na otimização operacional e no crescimento do modelo de negócio em 2023. Dessa forma, espera-se melhorar as margens e reduzir o prejuízo líquido”, afirmou.

Grendene (GRND3)

A Grendene (GRND3), dona das marcas Azaleia, Ipanema e Melissa, reportou lucro líquido contábil de R$ 123,1 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 1,9% em relação a igual período do ano passado. A margem recuou 0,5 ponto percentual, para 23,5%

O desempenho visto na última linha do balanço demonstra as premissas conservadoras da empresa diante do cenário turbulento vivido pelas varejistas no início do ano. A empresa ampliou em 12 vezes sua provisão de perdas com vendas a crédito, passando de R$ 1,1 milhão no 1T22 para R$ 13,4 milhões.

Vittia (VITT3)

A Vittia (VITT3), fabricante de insumos e defensivos especiais e biológicos, registrou lucro líquido de R$ 12,6 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 19,4% menor que a registrada no mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 25,4 milhões, com uma queda de 3,3% na mesma base de comparação.

Energisa (ENGI11)

A Energisa (ENGI11) reportou lucro líquido de R$ 509 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 6,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,858 bilhão no 1T23, um crescimento de 12,6% em relação ao 1T22.

Tecnisa (TCSA3)

A Tecnisa (TCSA3) registrou um lucro líquido de R$ 4,146 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 7,051 milhões do mesmo intervalo do ano passado. Segundo a empresa, este é o terceiro trimestre consecutivo em que a construtora apresenta lucro.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 25,576 milhões, alta de 147,0%. A margem Ebitda ajustada ficou em 18,3%, queda de -3,5 pontos porcentuais.

Track & Field (TFCO4)

A Track & Field (TFCO4) registrou um lucro líquido de R$ 25,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 25,6% maior do que os R$ 19,9 milhões do mesmo período do ano passado.

Em parte, a alta acompanha o crescimento de 25,9% da receita líquida, que saltou de R$ 112,5 milhões para  R$ 141,6 milhões.

B3 (B3SA3)

A B3 (B3SA3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,216 bilhão no primeiro trimestre de 2023. O resultado é 1,9% menor que o registrado em igual período do ano passado, mas representa uma alta de 5,6% na comparação com o quarto trimestre de 2022.

O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$1,089 bilhões, queda anual de 1,1%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da companhia foi de R$ 1,662 bilhão, queda anual de 5,8%.

Zamp (ZAMP3)

A Zamp (ZAMP3), operadora das redes de fast food Burger King e Popeyes no Brasil, teve prejuízo líquido de R$ 55,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 75,8% acima das perdas de R$ 31,4 milhões registradas no 1T22.

Positivo Tecnologia (POSI3)

A Positivo Tecnologia (POSI3) obteve lucro líquido de R$ 8,5 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 70% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (11).

Segundo a companhia, o menor lucro líquido se explica pelo menor Ebitda no trimestre e pelas despesas financeiras líquidas ainda elevadas no período.

Terra Santa (LAND3)

A Terra Santa (LAND3) registrou aumento de 2.494% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 315 mil para R$ 8,2 milhões.

A empresa explica que o resultado foi impulsionado pela melhora do resultado financeiro e do resultado operacional, reflexo do preço de fixação da soja do contrato de arrendamento que passou de R$ 144,51/ha no ano safra 2021/22 para R$ 149,20/ha no ano safra 2022/23 e (b) queda das despesas operacionais diante da não provisão de plano de ações para diretoria e queda nas despesas com assessorias tributária, jurídica e de mercado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 20,7 milhões, alta anual de 13,2%.

Plano & Plano (PLPL3)

A Plano & Plano (PLPL3) reportou lucro líquido de R$ 40,8 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 85,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta quinta-feira (11).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 60 milhões no 1T23, um crescimento de 47,5% em relação ao 1T22.

Helbor (HBOR3)

A incorporadora Helbor (HBOR3), voltada aos segmentos de médio e alto padrão, registrou lucro líquido da controladora de R$ 6,6 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 39,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 50,6 milhões, um aumento de 64,5% ante o mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda foi de 18,7%, alta de 4,1 pontos percentuais no mesmo intervalo.

Boa Safra Sementes (SOJA3)

A Boa Safra Sementes (SOJA3) reportou prejuízo líquido de R$ 13,577 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma piora de 93,9% frente a perda de R$ 7 milhões registrada no 1T22.

Segundo a empresa, o prejuízo teve como principal responsável a marcação a mercado dos contratos de grãos e estoque de grãos devido à queda dos preços de soja no 1T23. Os contratos e estoques de sementes do 1T23 estão contabilizados a valor original sem impactos nos resultados da companhia. Com isso, a volatilidade do resultado da Companhia no 1T23 está relacionada aos grãos, aponta.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou um valor negativo de R$ 31,175 milhões no 1T23, piora de 100,8%.

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