Bolsas da Europa fecham sem sinal único, começando com cautela semana de decisões de BCs

Persistência da inflação guia decisões de política monetária Fed, BCE e BoE nesta semana

Estadão Conteúdo

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As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 11, em dia de agenda modesta, com maior expectativa pelos demais acontecimentos ao longo da semana.

O foco principal está nas decisões de política monetária, com especulações entre investidores sobre quando começariam ciclos de relaxamento pelos bancos centrais.

A persistência da inflação é um dos grandes guias para a política do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), todos com decisões nesta semana.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,36%, a 473,98 pontos.

O Goldman Sachs espera que as projeções atualizadas do BCE mostrem uma descida do crescimento para 2024 (de 1% para 0,8%), mas mantém a expectativa de um melhor impulso no futuro.

O banco espera também uma redução considerável das projeções de inflação para 2024, com a inflação geral e a subjacente caindo para 2,8%.

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“Mas não esperamos mudanças significativas nas projeções de inflação para 2025 e vemos a nova previsão para 2026 em 2%. Prevemos, portanto, alterações limitadas na linguagem política principal da declaração, mantendo o compromisso de manter as taxas ‘em níveis suficientemente restritivos durante o tempo que for necessário'”, diz o banco.

“Esperamos que o Conselho do BCE reconheça um progresso significativo da inflação no sentido da meta. É provável que a presidente Christine Lagarde enfatize a dependência dos dados na conferência de imprensa, vinculando as perspectivas para as taxas à confiança de que a inflação regressará a 2% de forma sustentável”, afirma o Goldman Sachs.

Para Craig Erlam, analista da Oanda, os mercados estão atualmente precificando um corte de taxas em março pelo BCE, um dos cinco no próximo ano, por isso, mais uma vez, estamos perante expectativas muito otimistas.

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Contribuindo para a fraqueza, estiveram também números da inflação da China, destaca a Hargreaves Lansdown. No sábado, a China informou que voltou a registrar deflação nos preços ao consumidor e ao produtor em novembro, o que ampliou preocupações sobre a recuperação da segunda maior economia do planeta.

Entre ações em foco, Anglo American chegou a cair, mas avançou 0,77% em Londres. Com isso, o papel recuperava modestamente as perdas de 18,97% vistas na sexta-feira, quando desagradou o anúncio de que a gigante de mineração reduziria a produção de uma série de commodities, para cortar custos.

Na cidade, o FTSE 100 caiu 0,13%, a 7.544,89 pontos.

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A Casino Guichard-Perrachon informou nesta segunda que o processo de venda do varejista colombiano Grupo Éxito para o Grupo Calleja, de El Salvador, começará na próxima segunda-feira, 18, e se estenderá até 19 de janeiro de 2024.

O negócio já havia sido anunciado em outubro. As ações do grupo francês recuaram 0,07% em Paris, onde o CAC 40 avançou 0,33%, a 7.551,53 pontos.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,21%, a 16.794,43 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,07%, a 30.426,58 pontos.

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Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,14%, a 10.209,50 pontos. E, em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,90%, a 6.507,78 pontos.

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