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O Bradesco BBI rebaixou a recomendação do Banco do Brasil (BBAS3) de compra para neutro, uma vez que a incerteza aumentou, o que levou a uma redução média de 4% das estimativas de lucro líquido para 2024 e 2025, combinado com uma margem de segurança mais estreita após o forte desempenho do preço das ações do banco.
Analistas pontuam que BB precisa de tempo para fazer uma pausa e descansar, dado que quatro dos principais impulsionadores de valor podem estar em risco à medida que o banco enfrenta incertezas crescentes, tais como i) Banco Patagonia, ii) empréstimos rurais, iii) o seu rácio de pagamento, e iv ) receitas de serviços.
Por exemplo, o Banco Patagônia aumentou sua representação no lucro líquido do Banco do Brasil para cerca de 10% e agora apresenta riscos negativos dependendo das novas políticas macroeconômicas na Argentina.
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Entretanto, os empréstimos rurais têm aumentado acima de 20% nos últimos dois anos, mas enfrentam agora riscos descendentes devido a condições climáticas adversas.
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Além disso, o rendimento de dividendos de 10% do banco também foi bem recebido pelos investidores, mas é improvável que o banco expanda o seu pagamento para 50%/60%, dos 40% atuais, ao mesmo tempo que observa que as receitas de taxas podem ficar sob pressão em 2024 devido a concorrência e menor apetite pelo risco.
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Por fim, o BBI destaca que após a alta acumulada de 68% no ano, a ação do Banco do Brasil está sendo negociada a 0,9 vez Preço/Valor Patrimonial e 4,0 vezes Preço/Lucro.
Assim, o BBI reduziu preço alvo de R$ 60 para R$ 59,00, o que implica um potencial de valorização bastante limitado, de 8%.
Na segunda-feira (12), as ações BBAS3 fecharam praticamente estáveis, a R$ 54,44.
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