Banco do Brasil (BBAS3) vai desdobrar ações para atrair investidor pessoa física

Desdobramento ampliará quantidade de ações emitidas sem diluir acionistas

Equipe InfoMoney

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) vai encaminhar para deliberação da Assembleia Geral de Acionistas a proposta de desdobramento (split) de 100% das ações BBAS3.

Caso seja aprovada, a operação irá atribuir uma nova ação para cada uma ação já emitida.

O desdobramento ampliará a quantidade de ações emitidas sem alterar o patrimônio do Banco Brasil e a participação percentual dos acionistas, e será efetivado após aprovação pela AGE.

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Banco do Brasil (BBAS3) quer ampliar acesso às ações

“A intenção com isso é democratizar o acesso às ações do banco para os investidores, em especial as pessoas físicas. É um movimento que se justifica pelo alto crescimento no valor das ações do BB neste ano, em torno de 50%”, afirmou o vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, em comunicado à imprensa.

Na abertura dos negócios, por volta das 10h40, as ações do banco tinham alta, de 0,37%, cotadas a R$ 54,07.

Em relatório, a XP destaca que o desdobramento não altera os fundamentos e as perspectivas de crescimento do Banco do Brasil (BBAS3).

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A XP vê o movimento como marginalmente positivo para as ações, que, com um valor mais baixo, podem ser compradas por um maior número de investidores.

Por fim, a instituição destaca ainda que, caso aprovado o desdobramento, o preço-alvo (atualmente em R$ 61,0/ação) seria ajustado para R$ 30,5/ação, com a recomendação de compra seguindo válida.

Leia mais: Desdobramento de ações do Banco do Brasil (BBAS3) afeta os dividendos? Analistas respondem

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O que é desdobramento de ações?

No desdobramento ou split, a companhia aumenta a quantidade de ações em circulação, sem aumentar o seu capital social.

Assim, a empresa aumenta a liquidez de seus ativos, deixando as ações “mais acessíveis” para o pequeno investidor.

No caso do Banco do Brasil, cada uma ação que valia, abertura dos negócios desta sexta-feira, R$ 53,88, passaria a valer R$ 26,94, caso a iniciativa seja aprovada.

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Dessa forma, o investidor desembolsaria R$ 2.694 para adquirir um lote de 100 ações, ao invés de R$ 5.388.

Lembrando que é possível adquirir ações de forma fracionada, o que reduz o custo, também para a aquisição das ações.

No mais, é importante ressaltar que essa operação em nada muda os valores na carteira de investidores que já aplicam no Banco do Brasil.

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