PMI de serviços nos EUA sobe ligeiramente, para 50,8 em novembro

PMI composto, que agrega indústria e serviços, ficou estável em 50,7 no mês; pesquisa mostra sinais de que geração de empregos estagnou

Roberto de Lira

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da atividade de serviços nos Estados Unidos teve ligeira alta, de 50,6 em outubro para 50,8 em novembro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pela S&P Global. Com isso, o PMI composto, que agrega indústria e serviços, ficou estável em 50,7 no mês.

Segundo a S&P Global, os dados dos serviços sinalizaram a expansão mais rápida da produção desde julho. A maior atividade empresarial esteve frequentemente associada a uma procura mais forte dos clientes e a um aumento renovado de novas encomendas.

Segundo Chris Williamson, economista chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence, os dados mais recentes do PMI apontam para um maior esfriamento das pressões inflacionárias, mas as pesquisas também sinalizaram apenas um crescimento econômico modesto e um emprego quase estagnado, com o risco de a expansão perder novo impulso à medida que se avance em direção a 2024.

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“Embora as empresas do setor dos serviços tenham continuado a registar novos ganhos de produção em novembro, o crescimento permanece consideravelmente mais fraco do que o observado no início do ano e os indicadores prospectivos apontam para um abrandamento do crescimento nos próximos meses”, alertou.

Ele explicou que as empresas que fornecem bens e serviços estão cada vez mais preocupadas com os níveis excessivos de pessoal, face à demanda enfraquecida, resultando no menor ganho global de empregos registrado pela pesquisa inquérito desde as primeira medidas de confinamento motivadas pela pandemia em 2020.

“O arrefecimento do mercado de trabalho foi acompanhado pelo menor crescimento salarial que, combinado com as recentes quedas do preço do petróleo, ajudou a puxar o crescimento dos custos empresariais para o seu nível mais baixo em três anos”, afirmou.

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