PMI de serviços do Japão tem ligeira queda de 54,0 em junho para 53,9 em julho

O PMI industrial também teve pequeno recuo no mês, de 49,8 para 49,4; empresas alegam que pressão de custos tem aumentado

Roberto de Lira

Japão (Colton Jones/Unsplash)

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Japão referente ao setor de serviços teve ligeira queda de 54,0 para 53,9 entre junho e julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela S&P Global em parceria com o Jibun Bank. O PMI industrial também recuou no mês, de 49,8 para 49,4.

Os pesquisadoras apontam que os dados de julho indicam que o crescimento da atividade foi frequentemente impulsionado pela conclusão de pedidos existentes, uma vez que o nível de negócios pendentes nos provedores de serviços japoneses diminuiu pela primeira vez em um ano e no ritmo mais rápido desde abril de 2022.

Houve mais evidências de redução das pressões de custo, conforme indicado pela taxa de inflação de preço de insumos caindo para o nível mais baixo desde fevereiro de 2021, embora os fabricantes tenham procurado repassar os encargos mais altos aos clientes em maior medida pela primeira vez desde abril.

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Usamah Bhatti, economista da S&P Global Market Intelligence, destacou em nota que a atividade nas empresas japonesas ficou no campo da expansão pelo sétimo mês consecutivo em julho.

“O fator central para o aumento da produção foi uma melhoria sólida e sustentada nos provedores de serviços japoneses, enquanto os fabricantes observaram uma desaceleração ligeiramente mais suave no início do terceiro trimestre”, disse.

Segundo ele, o início do segundo semestre de 2023 trouxe um novo fortalecimento das pressões de preços na economia do setor privado. “A taxa de inflação de insumos acelerou pela primeira vez desde janeiro, em meio a um aumento mais forte nos custos dos prestadores de serviços, que em grande parte atribuíram o aumento à mão de obra, combustível e matérias-primas”, explicou.