Publicidade
Os líderes do G7, grupo que reúne as principais forças econômicas e políticas do mundo, vão realizar na terça-feira (11) uma teleconferência, para a qual foi convidado o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O tema principal será uma análise da situação após os novos ataques russos a Lviv, Kiev e outras cidades da Ucrânia.
A Rússia fez nesta segunda-feira (10) uma série de ataques aéreos contra cidades por toda a Ucrânia, incluindo áreas distantes das frentes de batalha, como a capital Kiev. Ao menos 75 mísseis forma disparados, segundo o exército ucraniano, atingindo centros urbanos e matando ao menos cinco pessoas.
Os bombardeios aconteceram dois dias depois de uma explosão derrubar um trecho da ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo. O governo russo atribuiu o ataque ao serviço secreto da Ucrânia.
Continua depois da publicidade
A Alemanha ocupa atualmente a presidência do G7. Um porta-voz do governo alemão disse que o chanceler, Olaf Scholz, falou por telefone com Zelensky e expressou sua solidariedade e a garantia de ajuda na reconstrução da infraestrutura afetada.
Zelensky disse hoje que o país está empenhado em restaurar as comunicações e o fornecimento de energia nas áreas atingidas pelos ataques. As autoridades ucranianas enfatizaram a importância de reduzir temporariamente o consumo de energia elétrica durante o horário de pico de carga nas redes, das 17h às 22h.
Isso pode reduzir a necessidade de apagões de emergência. Os cidadãos são convidados a não usar os aparelhos que mais consomem energia durante o tempo especificado: aquecedores elétricos, caldeiras, fogões elétricos, fornos de microondas, máquinas de lavar e lava-louças, chaleiras elétricas, cafeteiras e ferros elétricos. O uso desses aparelhos, se necessário, deve ser feito no período da tarde.
Continua depois da publicidade
Mais cedo, Zelensky declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, quer o pânico e caos. “Querem destruir nosso sistema de energia. Eles são incorrigíveis. O segundo alvo são as pessoas”, afirmou.