Aeroporto de Congonhas opera com problemas no 1º dia de privatização

Segundo a empresa, 'alguns atrasos foram causados porque as chuvas que ocorreram pela manhã provocaram retenção de aeronaves no pátio'

Agência Brasil

Transtornos causados pela greve de tripulantes, no aeroporto de Congonhas (SP), na terça (20) (RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

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O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, está operando com problemas nesta terça-feira (17), no 1º dia de administração privatizada do aeródromo. Hoje, a empresa Aena Brasil assumiu administração do aeroporto no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O leilão de privatização ocorreu em agosto de 2022.

De acordo com a nova administradora, o sistema de informações de voos apresentou uma “instabilidade” no final da manhã, o que ocasionou atrasos. Segundo a Aena, até as 16h30, o problema ainda não tinha sido solucionado. “Embora a situação não tenha sido totalmente normalizada, os impactos estão sendo minorados”, disse a concessionária, em nota.

De acordo com a Aena, 65% dos voos que decolaram hoje de Congonhas, até as 15h10, partiram no horário ou tiveram atrasos inferiores a 30 minutos. “Alguns atrasos foram causados porque as chuvas que ocorreram pela manhã provocaram retenção de aeronaves no pátio”, acrescentou a empresa.

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O Aeroporto de Congonhas é o segundo maior do país em número de passageiros e sua administração foi concedida à Aena, empresa estatal, controlada pelo governo espanhol. O aeroporto teve um fluxo de 22,2 milhões de passageiros em 2019, último ano antes da pandemia. Em 2022, foram 17,7 milhões passageiros. De janeiro a agosto deste ano, já passaram pelo terminal 14,1 milhões passageiros.

Entre as obrigações da Aena no processo de privatização da administração do aeroporto estão a ampliação da sala de embarque remoto, a readequação de vias de acesso, reforma dos banheiros e revitalização da fachada.

A empresa deverá também fazer a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, ampliação do pátio de aeronaves, assim como a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque. Até o final de novembro, a Aena terá sob sua gestão 17 aeroportos em nove estados brasileiros, de onde partem cerca de 20% dos voos nacionais.

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