Recentemente, a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgou um relatório sobre Empreendedorismo no Brasil com dados interessantes: o número de pessoas que se tornaram empreendedoras, no ano passado, cresceu 2% – são 123 milhões, representando 32,2% da população.
Mas sabe-se também que a taxa de mortalidade das empresas no país é alta – segundo informações do censo de sobrevivência dos pequenos negócios, feito pelo Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), a cada 100 empresas abertas, 24 fecham ainda nos dois primeiros anos de existência.
O sucesso de um empreendimento depende de vários fatores, no entanto, um dos mais importantes é o controle absoluto das questões financeiras. A metodologia de educação financeira que desenvolvi – baseada em quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar – foi pensada para as finanças pessoais, mas é perfeitamente adaptável ao mundo do empreendedorismo.
O primeiro passo é fazer um diagnóstico, ou seja, saber bem onde está pisando, conhecer a fundo o negócio e das suas possibilidades de realizá-lo. O segundo consiste em alinhar o sonho às oportunidades do mercado. Sobre o terceiro pilar (orçar), quero dizer que se deve saber exatamente quanto custa esse sonho, elaborando um planejamento minucioso.
O último passo, claro, é poupar. mostra que não basta um plano de negócio, é preciso transformá-lo em algo concreto para que o sonho se realize e se torne algo de valor para a sociedade. É necessário, portanto, reunir recursos financeiros, humanos, materiais e organizacionais para consolidar o empreendimento.
Falo sobre o universo das finanças no empreendedorismo de forma muito mais aprofundada em meu mais novo lançamento Papo Empreendedor (Editora DSOP), que escrevi em parceira com o professor Irani Cavagnoli.